sexta-feira, 15 de junho de 2018

Figurinhas fora da Copa

Bom galera, vim com outra matéria. E mais uma matéria sobre Copa, minha gente. Já falei das estatísticas do álbum. Agora, vou vir com uma matéria mais clichê...
Sabe quando você completa o álbum, mas percebe que aquele jogador daquela figurinha sequer foi convocado. Ou deu azar de última hora e se lesionou antes do mundial. Pois bem galera, é duro você gastar uma grana alta, trocar um milhão de figurinhas para no fim, aquele cara da figurinha nem estar no mundial. Algo normal, pois a empresa do álbum escolhe jogadores bem antes do mundial para estar no álbum. E como ninguém é Mãe Diná, n motivos fazem o jogador ficar de fora da grande festa do mundial.
Pois bem, e agora, quem realmente ficou de fora? É muita gente no álbum. Calma, eu sei. O blog vai lhe contar quem te frustrou no álbum. E já adianto que só três seleções chegam ao mundial com todos os jogadores do álbum. Quer saber quem? Vamos ver a seguir.
As seleções estão na ordem dos grupos, de A até H.

Grupo A

Rússia

Dos 18 jogadores no álbum, cinco deles não estarão na Copa. São eles: o zagueiro Vikto Vasin (CSKA), o lateral e meia Dmitri Kombarov (Spartak Moscou), o meia Denis Glushakov (Spartak Moscou) e os atacantes Dmitry Poloz (Zenit) e Aleksandr Kokorin (Zenit). Este último foi a baixa mais sentida, pois era um dos maiores nomes da equipe, carente de grandes nomes. O corte foi devido a uma lesão no joelho sofrida em março, sem tempo de recuperação para o mundial.

Arábia Saudita

A equipe saudita sofreu com as constantes trocas de treinador neste ciclo para a Copa. Com as trocas, muitos jogadores foram trocados. Com isso, 4 jogadores foram trocados. Estão na lista: o lateral Abdullah Al Zori (Al Hilal), o meia-atacante Salman Al Moasher (Al Ahli), e os atacantes Nawaf Al Abed (Al Hilal) e o experiente Nassar Al Shamrani (Al Shabab), jogador que já disputou Copa do Mundo e ficou de fora.

Egito 

Apesar do número não ter sido alto, apenas 3 jogadores, alguns eram regularmente convocados e foi uma surpresa ficarem de fora. Que o diga o atacante Ahmed Hassan, conhecido como Koka (Braga - POR), que era um dos mais conhecidos jogadores do Egito na Europa. Mas o mal desempenho na seleção fez o atacante ficar fora da lista final de Hector Cúper. Junto a ele, estão o zagueiro Ramy Rabia (Al Ahly) e o atacante Amr Gamal (HJK - FIN).

Uruguai

Buscando uma renovação na equipe, o treinador Óscar Tábarez cortou alguns nomes da lista, alguns já bem experientes. Entre eles estão os meias Egídio Arévalo Ríos (Sem clube) e o meia àlvaro Gónzalez (Nacional) deram lugar a jogadores mais jovens. Matías Corujo (Peñarol) foi cortado devido a uma lesão. E por fim, jogadores de certo destaque como o meia Nicolas Lodeiro (Seattle Sounders - EUA) e o atcante Diego Rolán (Málaga - ESP) foram baixas até surpreendentes, mas o mau desempenho em seus clubes fez diferente.


Grupo B

Portugal

O título europeu não impediu que alguns medalhões da esquadra lusa fossem cortados da lista final de Fernando Santos. Dos 4 jogadores cortados da lista, estão jogadores como o lateral Eliseu (Benfica) e o atacante Nani (Lazio - ITA), dois nomes com presença constante na seleção nos últimos anos. Já o volante Danilo Pereira (Porto) era nome certo na convocação, mas porém uma lesão o fez tirar sua chance de ir para a Rússia. Por fim, o criticado André Gomes (Barcelona - ESP) ficou de fora da lista, mais que justificado.

Espanha

Julian Lopentegui pode não estar mais na seleção, demitido a dois dias da estreia. Porém ele fez seus cortes na lista. Mesmo sendo 2 cortes do álbum, um foi bem sentido e muitos não acreditaram: o centroavante Álvaro Morata (Chelsea-ING) ficou de fora, mesmo sendo titular em alguns jogos nas eliminatórias. Além dele, o meia Vitolo (Atlético de Madrid) ficou de fora. Mesmo sendo um dos grandes nomes do Sevilla nos últimos anos antes de ir para o Atleti, ele foi prejudicado por jogar em uma equipe menor (Las Palmas) devido a uma punição de seu time.

Marrocos

Só dois jogadores foram cortados da volta do Marrocos nesse retorno à copa. Nenhum nome de grande destaque e ambos jogam na França: o defensor Fouad Chafik (Dijon) e o atacante Rachid Aliou (Nimes). Ambos estiveram na Copa Africana de Nações do ano passado.

Irã

O Irã segue Marrocos e Espanha e cortou apenas dois jogadores que estavam no álbum. São eles os defensores Vouria Ghafouri (Esteghal) e Jalal Hosseini (Persepolis). Dois jogadores bem experientes e que jogam na liga local.


Grupo C

França

Dentre as favoritas ao título, nenhuma cortou tanto quanto a equipe francesa e muitos desses cortes são bem discutíveis. Embora o zagueiro Laurent Koscielny (Arsenal - ING) tenha se lesionado, outros foram por causa de desempenho. Esse são os casos dos laterais Lucas Digne (Barcelona - ESP) e Layvin Kurzawa (Paris Saint Germain) que perderam espaço em suas equipes. Assim como os atacantes Anthony Martial (Manchester United - ING) e Alexandre Lacazette (Arsenal - ING). Mas nenhum corte foi tão polêmico quanto do meia Adrien Rabiot (Paris Saint Germain), que é titular absoluto de sua equipe. O jogadore ficou tão abalado com o corte que nem quis ficar na lista de espera, que é a lista onde os técnicos podem mudar os jogadores em caso de corte.

Austrália

Alguns jogadores conhecidos da torcida australiana ficaram de fora na convocação final do "interino" Bert Van Marwijk, que entrou na equipe aos 45 do segundo tempo. Com isso, alguns jogadores ficaram de fora. Entre eles estão o zagueiro Bailey Wright (Bristol City-ING), o golerio Mitchell Langerak (Nagoya Grampus - JAP), o zagueiro Ryan Mcgowan (Bradford City-ING) e o meia James Troisi (Melbourne Victory - AUS), sendo este último o mais conhecido e mais experiente entre os cortados.

Peru 

A equipe é uma das poucas sem cortados no álbum. Quase teve um, que é um conhecido daqui. Paolo Guerrero (Flamengo - BRA) havia sido punido por causa de doping nas Eliminatórias para a Copa. Porém, após uma grande apelação que envolveu os capitães adversários do grupo. Com isso, o capitão e maior artilheiro da equipe estará em campo.

Dinamarca

Na convocação final dos dinamarqueses, 4 jogadores do álbum estão de fora. Entre eles está o folclórico atacante Nicklas Bendtner (Rosenborg - NOR), que já atuou em grandes equipes e sempre causou polêmicas fora de campo. Mais uma derrota para o então promissor atacante dinamarquês. Os outros cortados incluem o zagueiro Andreas Bjelland (Brentford -ING), o lateral Peter Ankersen 
(Kobenhavn) e o lateral-esquerdo Riza Durmisi (Bétis - ESP).


Grupo D

Argentina

A complicada lista da seleção argentina teve cortes e reviravoltas. No álbum, três jogadores foram cortados. O goleiro titular Sergio Romero (Manchester United - ING) foi cortado devido a uma lesão nos treinamentos com a seleção. Já o zagueiro Ramiro Funes Mori (Everton - ING) e o polêmico Mauro Icardi (Inter de Milão - ITA) foram cortados. O último ainda sofre com sua vida fora de campo, que nem vou detalhar aqui. Mas o que seria o quarto corte não vingou. O meia Enzo Pérez (River Plate) havia inicialmente ficado de fora da lista final, mas o corte do meia Manuel Lanzini (West Ham - ING) e que nem estava no álbum, fez Enzo voltar a seleção.

Islândia

A Islândia teve apenas um corte: o atacante Vidar Örden Kjartasson (Maccabi Tel Aviv - ISR).

Croácia

Apostando na experiência, a Croácia cortou dois jovens jogadores: o meia Marko Rog (Napoli - ITA) e o também meia Mario Pasalic (Spartak Moscou - RUS). 

Nigéria

Poucas mudanças na seleção africana, cujos jogadores do álbum não eram dos mais badalados do time nigeriano. São eles: o lateral Ola Aina (Hull City - ING), o meia Mikel Angu (Bursaspor - TUR) e o atacante Moses Simon (Gent-BEL).


Grupo E

Brasil

Dois jogadores do álbum estão de fora da lista final de Tite. Um deles não era dos mais badalados e está na lista de espera. É o meia Giuliano (Fenerbahçe - TUR). Mas a outra ausência é bem sentida: o lateral Daniel Alves (PSG - FRA), o nome mais experiente da equipe e um dos líderes do elenco teve uma lesão pouco mais de um mês antes da copa e sem chance de se recuperar a tempo. Uma grande falta para a seleção certamente. 

Suíça

Houve apenas dois cortes na lista final suíça. Um deles seria titular da equipe: o atacante Admir Mehmedi (Wolfsburg - ALE) que teve um lesão antes do torneio. Outro atcante cortado é Eren Derdiyok (Galatasaray - TUR), atacante que foi preterido por outros.

Costa Rica

Sem grande novidades, a Costa Rica só deixou de fora um jogador: o experiente Michael Umaña (Cartaginés), zagueiro com grande experiência na seleção ficou de fora. Uma pena!
PS: De última hora, o lateral Ronald Matarrita (New York City - EUA) foi cortado devido a uma lesão muscular.

Sérvia

Dentre as seleções do Grupo E, a Sérvia foi a que mais deixou jogadores-figurinhas de fora. As várias trocas de técnico deixaram a convocação imprevisível e por isso, 5 jogadores no álbum ficaram de fora. Um deles, o zagueiro Nemanja Nastasic (Schalke 04 - ALE) que era um dos destaques da equipe, ficou fora devido a uma lesão. Os outros cortados foram os também zagueiros Nikola Maksimovic (Spartak Moscou - RUS) e Jagos Vukovic (Hellas Verona - ITA) e os meias Nemanja Gudelj (Guangzhou Evergrande - CHI) e Mijat Gacinov (Eitracht Frankfurt - ALE).


Grupo F

Alemanha

Apesar dos poucos corte (3 apenas), foram cortes um tanto quanto polêmicos. O meia Emre Cam (Liverpool - ING) seria até titular na Rússia, mas as lesões o atrapalharam para conseguir uma vaga no time de Joachim Löw. Já Mario Gotze (Borussia Dortmund) já vinha em queda livre após a Copa de 2014, quando fez o gol do título. Porém, nenhum corte foi tão polêmico quanto do atacante Leroy Sané (Manchester City - ING). Titular no time de Guardiola e vindo de grande temporada, ninguém soube explicar sua falta. Nem mesmo o treinador, que preferiu outro jogador de sua confiança. Vai saber...

México

Um pouco antes dessa matéria, o México estaria completo. Mas o zagueiro Diego Reyes (Porto - POR) foi cortado devido a uma lesão às vésperas da copa.

Suécia

A Suécia vem para a Copa com o álbum completo. Mesmo com Ibrahimovic, lenda do esporte na Suécia querendo entrar de penetra, o treinador sueco não quis mudar o que já vinha convocando.

Coreia do Sul

Nenhuma seleção cortou tanto quanto a Coreia do Sul. Vindo de uma troca de técnico e uma preparação conturbada, a seleção sul-coreana vem com nada mais de 8 mudanças em relação ao álbum (quase metade do time lá). Por lesão, ficaram de fora Kwon Chang Hoon (Dijon - FRA) e o lateral Kim Jin Su (Jeonbuk Hyndai). Os demais cortados são: os defensores Kwak Tae Hwi (Seoul) e Hong Jeong Ho (Jeonbuk Hyndai), os meias Nam Tae Hee (Al Duhail - QAT), Han Kook Young (Sangju Sangmu) e Lee Chung Yong (Crystal Palace - ING), um dos mais importantes nos últimos anos da seleção. Completa a lista o atacante Ji Dong Won (Darmstadt 98 - ALE).


Grupo G

Bélgica

A "Grande geração belga" não vem de muitos cortes, mas um deles causou a revolta do cortado. O meia RadjaNaiggolan (Roma - ITA) já não tinha ido para a última Copa e nem vai para a Rússia. Segundo a impressa local, isso é devido ao comportamento do jogador fora de campo, conhecido por ser assumidamente fumante (além de beber muito), o que gera controvérsias. Mas apesar disso, sempre jogou em alto nível e fez grande temporada por sua equipe. Mas decepcionado, o meia anunciou aposentadoria da seleção belga.

Panamá

Uma das novatas do mundial, a seleção panamenha vinha com todos os jogadores do álbum na convocação final. Entretanto, no último amistoso disputado pelos panamenhos contra a Noruega, o meia Alberto Quintero (Universitario - PER) teve uma lesão no pé (semelhante a de Neymar) e praticamente deu adeus a ser pioneiro de seu país nas copas. 

Tunísia

A equipe de Magreb fez alguns cortes significativos, já que perdeu alguns jogadores importantes por lesão. Entre eles estava o atacante Youssef Msakni (Al Duhail-QAT), esperança de gols da equipe e que ficou de fora por uma lesão perto da copa. Outro grande nome da equipe lesionado é o zagueiro Aymen Abdennour (Olympique de Marseille - FRA). Outros jogadores de fora da convocação final da equipe foram: Taha Yassine Khenissi (Esperance de Tunis) fora também por lesão e junto dele no ataque estão Yoann Touzghar (Sochaux - FRA) e Ahmed Akaichi (Al-Ittihad - KSA).

Inglaterra

Renovando radicalmente a equipe, o técnico Gareth Southgate barrou da equipe medalhões como o goleiro Joe Hart (West Ham), o lateral Ryan Bertrand (Southamptom) e o meia Adam Lallana (Liverpool). Em comum, jogadores que vinham em baixa em suas equipes. Já Alex Oxlande-Chamberlain (Liverpool) teve que ser cortado após se lesionar em uma partida pela Liga dos Campeões.


Grupo H

Polônia

Na Polônia, houve poucos cortes. Um deles foi o do zagueiro Kamil Glik (Mônaco - FRA), que teve um lesão na preparação da equipe para o mundial. Outro jogador do álbum cortado e que foi por opção do técnico Adam Nawalka foi o do meia Krzysztof Maczynski (Légia Varsóvia).


Senegal

Senegal, sem dramas ou histórias mirabolantes manteve seus jogadores do álbum. Parabéns Senegal!

Colômbia

A Colômbia cortou de vez 5 jogadores, todos por opção do técnico José Pekermann. Entre eles, estavam dois jogadores quase certos para o mundial: o meia Edwin Cardona (Boca Juniors - ARG), cortado segundo a impressa por suas polêmicas fora de campo e o atacante Teo Gutierrez (Atlético Junior). Outros cortados incluem o meia Giovanni Moreno (Shangshai Shenhua - CHI) e os atacantes Duván Zapata (Sampdoria - ITA) e Yimmi Chará (agora no Atlético-MG). Mas de última hora, o lateral titular da equipe Frank Fabra (Boca Juniors - ARG) foi cortado por causa de uma lesão.

Japão

E por fim, chegamos na seleção japonesa. Podendo até ter mais jogadores do álbum fora, tal como a Coreia do Sul, o treinador Vahid Halihodzic foi demitido há um mês atrás e já não ia contar com vários jogadores. Mas o novo treinador, Akira Nishino não barrou tanta gente assim presente no álbum. Houve 4 jogadores de fora, que incluem: o goleiro Shusaku Nishikawa (Urawa Red Diamonds), o zagueiro Masato Morishige (Tokyo FC), o meia Hiroshi Kiyotake (Cerezo Osaka) e o atacante Yuya Kubo (Gent - BEL).

Pronto gente, uma lista de todos os cortados feitas. E mostrando os motivos também. Agora vamos curtir a copa?
Adiós!

quinta-feira, 14 de junho de 2018

As estatísticas mais interessantes do álbum da Copa


Galera, voltei! Tanto sem escrever me faz não ter uma pauta interessante para vocês. Mas eu tenho uma boa agora. Depois de um tempo afastado devido a trabalhos, provas, estágio e vida pessoal atribulada, eu volto com um tema que virou mania nacional: O álbum de figurinhas da copa. Este álbum vira mania a cada 4 anos e sempre vemos os grupos de troca, as figurinhas raras e a corrida para completar o álbum.

Pois bem galera. Vocês que se preocupam com o rosto do jogador, a brilhante que ficou faltando no álbum ou o número que falta, saibam que eu tinha outra preocupação. Se repararem, temos nas figurinhas algumas informações muito importantes para entendermos as equipes deste mundial. Pois é, aqueles dados que parecem inúteis são na verdade muito úteis para se analisar cada seleção. Não apenas uma seleção, mas também informações até sobre aquele país.
Para ficar claro, serão incluídas aqui informações somente do álbum. Eu até atualizei as equipes em que alguns jogadores atuam atualmente, mas só irei usar dados do álbum. Além disso, os jogadores que não foram convocados, mas estão no álbum, contam para esta estatística. Afinal, está lá, não estão? Jogadores no álbum, mas não na copa serão alvos de outra matéria aqui. Para esta matéria, iremos considerar:
  • Média de idade
  • Média de altura
  • IMC médio (a partir do peso informado na figurinha)
  • País e clube onde joga
  • Tempo de serviço na seleção (ver ano de primeira convocação)
O blog vai fazer uma investigação de cada país e de seus 18 jogadores presentes no álbum. Iremos falar de cada item e depois, irei falar grupo a grupo. As informações aqui até permitem fazer uma pequena análise dos grupos na copa. É a ciência dos números em favor de apontar o campeão da Copa.

Idade
Idade é algo fundamental no futebol. Um time muito jovem tende a não ganhar devido à falta de experiência. Já um time muito idoso, com média acima de 29 ou 30 anos tende a ser um time que pode se desgastar no final da partida e pode perder uma final desse jeito. Apesar de ser um torneio de no máximo 7 jogos para as seleções, a Copa do Mundo se passa em um momento onde a maior parte dos jogadores já está cansada e em final de temporada, especialmente os que atuam na Europa. E isso pode fazer diferença, já que uma equipe com jogadores mais velhos não tem o mesmo vigor para encarar, mesmo um torneio curto, com alta intensidade. Por isso, muitos jogadores se machucam no fim de temporada e perdem a Copa. E muitas vezes aquele jogador faria uma grande diferença.
Explicado o motivo, o álbum traz a data de nascimento de cada jogador. E para isso, fiz uma análise de cada seleção. Fiz três classificações: experiente, mesclado e time jovem.
A média de idade dos jogadores do álbum é de 28,42 anos. Equipes acima dos 29,5 anos de média de idade foram consideradas experientes. Times com até 27 anos foram considerados "jovens". E entre essa idade, são equipes ditas "médias" (ou mescladas). Dentre as 32 seleções da copa, 6 delas são consideradas experientes, em ordem: Panamá, Uruguai, Costa Rica, Japão, Arábia Saudita e Argentina. Todas essas equipes tem médias de idade acima de 29,5 anos, sendo que as três primeiras equipes tem médias acima de 30 anos. Já as equipes ditas jovens representam 4 seleções: França, Nigéria, Inglaterra e Alemanha. As demais equipes são consideradas médias. Claro que há recordes a serem quebrados. Que o diga o goleiro egípcio Essam El Hadary, que vai se tornar o atleta mais velho em uma Copa com seus 45 anos de idade. Apesar de poder ser pai do jogador mais novo do álbum, o atacante francês Kylian Mbapé com seus 19 anos e meio.
Equipes ditas experientes são equipes que ainda tem jogadores remanescentes de outras copas e com muitos anos de serviço à seleção. Já equipes jovens são de jogadores que grande parte da equipe está disputando a Copa pela primeira vez. Claro que há jogadores mais velhos disputando a primeira Copa e outros mais novos na segunda ou até da terceira Copa. Mas os números indicam uma tendência.
Confiram as médias de idade em ordem decrescente:

País
Média
Panamá
30,53
Uruguai
30,43
Costa Rica
30,07
Japão
29,72
Arábia Saudita
29,68
Argentina
29,64
Islândia
29,47
Portugal
29,20
Polônia
29,05
Brasil
28,87
Croácia
28,70
Colômbia
28,68
Rússia
28,61
Egito
28,60
Sérvia
28,56
Suécia
28,48
Espanha
28,47
México
28,45
Austrália
28,38
Peru
28,36
Bélgica
28,21
Irã
28,12
Marrocos
28,04
Coreia do Sul
27,82
Suíça
27,74
Tunísia
27,53
Dinamarca
27,45
Senegal
27,26
Alemanha
26,59
Inglaterra
26,52
Nigéria
26,10
França
25,99


Altura
Outro fator que faz diferença e está presente na figurinha é a altura. Em um esporte cada vez mais físico e com jogadas altas, equipes mais altas podem ter vantagem no jogo aéreo. E equipes mais baixas precisam compensar este tipo de jogo para um jogo mais no chão e baseado muitas vezes na velocidade. Mas o curioso é que muitas vezes a média de altura da seleção de futebol difere e muito da média de altura dos homens do país. Não é um vôlei ou basquete da vida, mas mostra que a cada dia vão surgindo jogadores mais e mais altos. Claro que temos baixinhos que fizeram diferença (como Romário, excelente no jogo aéreo) e outros que jogam muito ainda (Messi que o diga). 
Nenhuma equipe tem média de altura abaixo de 1,70m. Mas há equipes longe da média do mundial, que é de 1,82. Apesar disso, classifiquei as equipes como Mais Alta (média acima de 1,85), média (entre 1,85 e 1,80) e baixas (abaixo de 1,80). Dentre as classificadas como Mais Altas estão: Sérvia, Suécia, Dinamarca e Islândia. Dentre as ditas baixas, do mais baixo para o mais alto: Arábia Saudita, Peru, México, Brasil, Japão e Argentina. As outras equipes são consideradas médias.
Outro dado interessante é a diferença da média de altura dos jogadores do álbum para a população de seu país. Há aqueles que não tem tanta diferença, como o caso da França (diferença de apenas 1,7 cm acima da média dos homens do País) e da Bélgica (cuja diferença da seleção para o geral é de 2,8 cm). Mas há seleções que estão muito acima da média da população no geral, como o Egito. A média dos jogadores é de 15,6 cm. Outras seleções com grandes diferenças são a Nigéria (15,4 cm), Panamá (13,1 cm) e Peru (12,7 cm). Há de destacar que as maiores diferenças estão em países ditos mais pobres ou em desenvolvimento e nos países mais desenvolvidos, sobretudo os europeus, as diferenças são menores. Que o diga a Colômbia, que apesar de ter média de altura acima de 1,80, tem o jogador mais baixo do álbum (Yimmi Chará de 1,62). E na Europa, os mais grandalhões. Dividem o título de mais alto o zagueiro dinamarquês Jannik Vestergaard e o goleiro belga Thibaut Cortois (ambos com 1,99).
Confira a média de altura de todas as seleções, em ordem descrescente:

Seleção
Média
Sérvia
1,866
Suécia
1,857
Dinamarca
1,853
Islândia
1,853
Alemanha
1,849
Bélgica
1,845
Senegal
1,838
Rússia
1,837
Croácia
1,837
Suíça
1,836
Polônia
1,833
Coreia do Sul
1,833
Austrália
1,828
Irã
1,827
Marrocos
1,825
Tunísia
1,824
Egito
1,823
Inglaterra
1,819
Panamá
1,816
França
1,814
Nigéria
1,813
Colômbia
1,813
Espanha
1,809
Portugal
1,808
Uruguai
1,804
Costa Rica
1,801
Argentina
1,799
Japão
1,791
Brasil
1,791
México
1,787
Peru
1,779
Arábia Saudita
1,743


IMC

As figurinhas trazem o peso do jogador. Mesmo que não faça diferença por si só, fazendo o famoso cálculo do IMC (Índice de massa corporal), que consiste em dividir o peso pela altura ao contrário. Todas as seleções apresentam índices dentro da normalidade (entre 20,7 e 26,4 para os homens), mas diferenças nesses números pode apresentar que determinada equipe pode vir a explorar mais o jogo físico do que a outra, algo importante no futebol atual. Equipes com IMC mais alto significam equipes mais fortes fisicamente, enquanto aquelas equipes com IMC menor possuem um jogo menos físico. Claro que há equipes que são famosas por abusar do jogo de corpo, mas apresentam um IMC relativamente normal. É o caso da Austrália, famosa por jogar duro e com o corpo. Apesar da fama, a equipe está em 25° no ranking de IMC desta análise.
Dentre as equipes com IMC mais alto, estão as seleções do Panamá, Suíça, Tunísia, Argentina e Colômbia. Logo atrás, vem o Brasil (na 6° colocação). Nas ditas seleções mais leves, do mais leve ao mais pesado se encontram: México, Coreia do Sul, França, Japão e Rússia. Os asiáticos historicamente são considerados jogadores franzinos e é o que o ranking comprova. Mas ele mostra que equipes historicamente franzinas viraram equipes mais fortes fisicamente, como é o caso do Brasil e da Colômbia. Isso se deve aos jogadores dessa equipe estarem em sua maioria na Europa, em que o físico vale tanto quanto a habilidade com os pés. Por isso, não surpreende estes e a Argentina estarem em posições acima.
Vejamos como ficam os países no ranking do IMC:

Seleção
IMC Médio
Panamá
23,97
Suíça
23,89
Tunísia
23,85
Argentina
23,74
Colômbia
23,69
Brasil
23,42
Uruguai
23,38
Costa Rica
23,36
Irã
23,32
Nigéria
23,27
Peru
23,27
Bélgica
23,25
Alemanha
23,25
Espanha
23,24
Islândia
23,06
Polônia
23,04
Senegal
22,93
Egito
22,91
Dinamarca
22,90
Suécia
22,87
Croácia
22,86
Marrocos
22,79
Inglaterra
22,78
Sérvia
22,77
Austrália
22,77
Portugal
22,69
Arábia Saudita
22,68
Rússia
22,68
Japão
22,57
França
22,53
Coreia do Sul
22,38
México
22,38

País e clube
Interessante saber onde os jogadores de cada seleção jogam. Nos último três mundiais, ganharam seleções que possuíam uma equipe considerada de base, isto é, boa parte do time titular atua neste clube. Em 2006, a Itália tinha em seu time titular na final 4 jogadores da Juventus. Na final de 2010, 6 jogadores da Espanha eram do Barcelona e outros 3 eram do Real Madrid. Por fim, na final de 2014, a atual campeã Alemanha tinha 6 jogadores que na época defendiam o Bayern de Munique. Vendo isso, percebemos que os últimos três campeões mundiais possuíam uma ou duas equipes de onde vinham a maioria de seus jogadores. A vantagem é que estes jogadores são mais entrosados e trazem o futebol do clube para a seleção. Não somente no mesmo time, mas jogadores da mesma liga de futebol (ou país onde jogam) trazem características de jogo parecida e que se completam na seleção. Não que isso seja um sinônimo de sucesso, já que nos últimos anos a seleção inglesa teve jogadores que só atuam no mesmo país e amargou vexames. O mesmo pode se dizer a Itália nas duas última Copas. Mas nos últimos anos, os campeões tem um time que vem a maioria de seus jogadores.
Vantagem para os clubes nesse sentido, pois clubes com vários jogadores atuando na seleção tendem a ir longe nas grandes competições. Que o diga o Real Madrid, campeão de 4 das últimas 5 edições da Champions League e que todos os titulares são ou tem nível de seleção (exceção de Benzema por motivos extra -campo). E não de uma seleção, mas de várias. Desde o goleiro Keylor Navas (Costa Rica), aos brasileiros Casemiro e Marcelo, o português Cristiano Ronaldo, o croata Luka Modric e o alemão Toni Kroos. E ainda temos Isco, Sergio Ramos e Daniel Carvajal na seleção espanhola. Uma verdadeira equipe global tem os galácticos.
Mesmo com a supremacia madrinista na Europa, o Real Madrid empata em número de jogadores no álbum da Copa com o PSG (ambos com 11 jogadores). Ambos perdem para o Barcelona, que possui 14 jogadores de seu elenco no álbum da Copa e é o clube com mais jogadores no álbum. Mas dentre as 10 equipes que mais possuem jogadores deste álbum, 4 delas são inglesas (Tottenham, Chelsea, Manchester City e Manchester United). O TOP 10 das equipes com mais jogadores fecha com a Juventus da Itália, o Atlético de Madrid da Espanha e o Bayern de Munique com 9 jogadores cada.
E no que se refere as ligas, quem manda são os inglese. E a Liga inglesa é a que mais tem jogadores no álbum. Nada mais do que 113 jogadores (quase 20% do álbum) joga na terra da Rainha, incluindo aqui equipes da 2° divisão do país. Completam o Top 5 a Espanha, Alemanha, Itália e França. Todas estas ligas que são as mais valorizadas da Europa e do mundo, consequentemente. A Rússia, o país da Copa, vem logo na 6° posição. E atrás vem as ligas da Arábia Saudita, Turquia, Estados Unidos e Portugal. E surpreende o fato de uma liga mais tradicional como a portuguesa vir atrás de ligas menos tradicionais como a dos EUA, que só não está em maior número pois a seleção fracassou ao ir para a Rússia. Idem a Turquia. Ligas como estas vem em crescimento e mostram uma tendência de crescimento para as próximas Copas. Outras ligas que vem em crescente é a liga chinesa, que inclusive conta com jogadores de seleções badaladas como no Brasil (Renato Augusto) e Bélgica (Ferreira Carrasco).
Confira o TOP 10 das ligas mais badaladas da Copa:

País
N° de jogadores no álbum
Inglaterra
113
Espanha
63
Alemanha
51
Itália
48
França
36
Rússia
33
Arábia Saudita
24
Turquia
22
Estados Unidos
18
Portugal
17

E agora o TOP 10 dos clubes com mais convocados:

Equipe
N° de jogadores
Barcelona
14
Paris Saint Germain
11
Real Madrid
11
Manchester United
10
Manchester City
10
Tottenham
10
Chelsea
10
Juventus
9
Atlético de Madrid
9
Bayern de Munique
9


Tempo de seleção
Acumular experiência em jogos entre seleções é importante. Seja em competições continentais, eliminatórias ou amistosos, um grupo de jogadores com grande número de partidas internacionais ajuda no entrosamento da equipe e dá experiência para jogos decisivos. Portanto, um bom tempo de serviço à seleção indica uma equipe experiente e se relaciona com a média de idade da equipe. Quanto mais jogadores com tempo de seleção, maior a tendência de a equipe ser composta por jogadores experientes.
É evidente que o tempo de primeira convocação não significa que o tempo todo o jogador serviu a seleção. Mas indica quanto tempo este jogador está na mira da seleção e teve boas fases na sua equipe. Ou mesmo a confiança do treinador para trazer a seleção, como o Paulinho da seleção brasileira. Após a Copa de 2014, ele não recebeu mais chances até que Tite assumiu o comando da seleção em 2016. Nesse caso, ele ficou 2 anos sem estar na seleção. 
Outro ponto a destacar é que a média de serviço indica aproximadamente há quanto tempo a seleção se renovou. Nesse caso, mais ou menos 4 anos de serviço à seleção indica uma equipe jovem e que a maioria dos jogadores jamais jogou uma Copa do Mundo. Por outro lado, equipes com mais de 8 anos de experiência média indica que os jogadores já disputaram de 1 a 2 copas em sequência. Mas há equipes experientes que jamais disputaram uma Copa. E é o caso da equipe mais experiente.
A seleção mais experiente é o Panamá, em que em média os jogadores estão nela há mais de 10 anos e meio. Um tempo desses indica que estes jogadores que levaram o país a sua primeira Copa do Mundo levaram mais de 10 anos para levar a sua seleção a este evento. E com uma diferença de 2 anos para a Costa Rica, a segunda colocada e com jogadores que disputaram ao menos a Copa passada. O TOP 5 é fechado com Uruguai, Bélgica e Argentina, com mais de 8 anos de tempo de convocação. Isso significa que equipes como a argentina e a uruguaia tem jogadores que já disputaram ao menos 2 Copas do Mundo. Do outro lado da ponta estão a França, que tem jogadores que estão em média há 4,17 anos na seleção. E entre as menos experientes estão ainda a Nigéria, Inglaterra, Tunísia e Marrocos. Com exceção destes dois últimos, as outras três equipes indicam com estes números que renovaram seu plantel ante o Mundial passado, com muitos jogadores que nunca disputaram a competição. 
E agora, em ordem decrescente, as seleções em ordem por tempo de serviço à seleção:

Seleção
Serviço à seleção
Panamá
10,56
Costa Rica
8,56
Uruguai
8,39
Bélgica
8,22
Argentina
8,17
Islândia
8,06
Polônia
8,00
México
7,78
Arábia Saudita
7,67
Croácia
7,67
Egito
7,56
Japão
7,39
Portugal
7,17
Brasil
7,17
Sérvia
7,11
Suíça
7,06
Colômbia
6,83
Suécia
6,72
Peru
6,61
Austrália
6,56
Coreia do Sul
6,56
Espanha
6,44
Dinamarca
6,39
Rússia
5,61
Alemanha
5,61
Senegal
5,11
Irã
5,11
Marrocos
5,06
Tunísia
4,83
Inglaterra
4,78
Nigéria
4,61
França
4,17



Dadas as explicações sobre os índices e o que podem fazer diferença em campo, vamos para cada grupo e analisar em quais destes atributos cada seleção pode levar vantagem ou desvantagem.


Grupo A
Altura
No grupo que reúne os donos da casa, a Rússia, com Arábia Saudita, Uruguai e Egito, a equipe russa é a equipe mais alta do grupo, com média de altura de 1,837 m. Em seguida, vem Egito com 1,823 e o Uruguai com 1,804 m. A Arábia Saudita vai ter grande desvantagem em jogadas aéreas no grupo, pois a média de altura da equipe é de apenas 1,743 m. Indicativo de que os adversários dos sauditas vão explorar a bola aérea.
Idade e tempo de seleção
Na questão da idade, os uruguaios são os mais experientes no quesito idade e tempo de seleção. Com uma média de 30,43 anos de idade e com serviço de 8,39 anos. Logo atrás vem os sauditas, com média de idade de 29,68 anos e tempo de serviço a seleção de 7,67. Com este tempo médio, poucos são os jogadores que estiveram na última participação do país em mundiais, em 2006. Egípcios e russos possuem uma média de idade semelhante, 28,6 anos. Mas no tempo de seleção, os egípcios levam vantagem: 7,56 anos na seleção ante apenas 5,61 anos dos russos. Isso indica que os russos vieram de uma renovação da equipe da Copa anterior, nisto, visando ao mundial em casa. Apesar da média egípcia não ser tão alta, só o goleiro Essam El Hadary tem apenas 22 anos de seleção. Quase a minha idade...
IMC
O famoso jogo duro dos uruguaios é comprovado com o mais alto IMC do grupo: 23,38. Com isso, leva vantagem sobre Arábia Saudita e Rússia, que estão entre as equipes mais "leves" do torneio com IMC de 22,68. O Egito é o meio termo entre uruguaios e russo, com IMC médio de 22,91.
Onde jogam 
Por fim, o lugar onde jogam. Os russos possuem todos os jogadores do álbum jogando na Liga do país, já que poucos são os russos que jogam fora (embora haja jogadores jogando no exterior na convocação real). Os sauditas também possuem muita gente em casa, com 15 jogadores nos clubes locais. Apenas 3 jogam fora e em pequenos clubes espanhóis. Bem diferente de egípcios e uruguaios, mais distribuídos internacionalmente. Embora 6 jogadores do Egito no álbum joguem no país, outros 5 jogam em clubes ingleses. E em clubes grandes, como Mohamed Salah (astro do Liverpool) e o meia Mohamed El Neny (Arsenal), com mais 3 jogadores também atuando na Arábia Saudita. Já os uruguaios estão bem mais dispersos, mas a maioria da seleção (5 nomes) jogam no futebol espanhol, como o astro Luis Suárez (Barcelona). Outros lugares significativos são o próprio futebol local (3 nomes) e Itália e Portugal, com 2 nomes cada.
Se observamos por time, 3 equipes são responsáveis por mais da metade do time russo no álbum: são o Zenit (com 6 nomes), CSKA (5 nomes) e Spartak Moscou (4 nomes), sendo que o atual campeão do país, o Lokomotiv tem apenas 1 nome. Já a Arábia Saudita possui 8 jogadores jogando no Al Hilal, o principal clube do país com mais 4 nomes do rival Al Ahli. No Egito, 4 jogadores vem do maior clube do país, o Al-Ahli. Já no Uruguai, não dá para dizer que há uma equipe base. Mas a dupla de zaga titular vem do Atlético de Madrid (Diego Godín e José María Jiménez).

Grupo B
Altura
Embora favoritos, Espanha e Portugal são as equipes mais baixas do grupo. Baixas por 2 cm. Os vizinhos Ibéricos possuem média de 1,809 e 1,808 respectivamente de altura. Já o vizinho de baixo, o Marrocos tem uma média 1,825 m e os persas vem com um time medindo em média 1,827 m. Nenhuma grande diferença de altura entre as equipes.
Idade e tempo de seleção
Com vários medalhões na equipe, como os zagueiros Pepe e Bruno Alves e o melhor do mundo Cristiano Ronaldo, a equipe portuguesa é a mais velha do grupo com uma média de 29,20 anos. Logo atrás vem os espanhóis, que apesar de jogadores novos na seleção ainda tem uma média de 28,47 anos. Irã e Marrocos vem um pouco atrás, com 28,12 anos e 28,04 anos respectivamente.
Quanto ao tempo de seleção, Portugal e Espanha vem com equipes mais experientes ante iranianos e marroquinos. Enquanto Portugal possui jogadores com média de 7,17 anos na seleção, os espanhóis possuem jogadores com experiência média de 6,44 anos. Longe de serem as maiores da Copa, mas mais altas que iranianos (5,11 anos) e marroquinos (5,06 anos), que vem com times com vários novatos em Copa (no caso do Marrocos, são todos).
IMC
Os iranianos vão mostrar um jogo de mais força neste grupo, já que apresentam um IMC de 23,32 e mais alto que os rivais. A Espanha não vem tão longe, com 23,24 (indicando um jogo parelho com os iranianos). Os marroquinos vem logo atrás, com 22,79 de IMC e com 1 décimo acima de Portugal (22,69). 
Onde jogam 
Dono de uma das ligas mais poderosas do mundo, os espanhóis tem muito de seus jogadores por lá. Nada menos que 13 dos 18 jogadores do álbum estão por lá e os clubes mais vencedores nos últimos anos colaboraram com todos eles, sendo o Barcelona com 5 nomes e os rivais de Madrid (Real e Atlético) virem com 4 cada um. Fora do país, 4 jogadores jogam na Inglaterra e 1 na Alemanha. O que indica que os espanhóis jogam em ligas fortes e acostumados a grandes jogos.
Portugal possui jogadores mais distribuídos, especialmente entre a liga doméstica (5) e a Liga Inglesa. Com 3 jogadores na seleção, o Sporting é a equipe que mais contribuiu para a seleção lusitana, mesmo não disputando com constância grandes jogos das ligas europeias. Outras ligas onde jogam os portugueses incluem a Espanha e a Turquia com 2 nomes cada (incluindo aí Cristiano Ronaldo) e outras europeias como a França, Alemanha, Itália e até a Escócia.
Os marroquinos possuem muitos jogadores concentrados na Espanha (5) e França (4), muito por causa que seus jogadores nasceram nestes países e resolveram defender o país de seus pais. Outras ligas de destaque são a turca (3) e a holandesa (2). Todos os jogadores vieram de times diferentes, o que pode indicar uma dificuldade de entrosamento. Mas apesar disso, alguns jogadores jogam em equipes de renome, como zagueiro Mehdi Benatia (Juventus) e o meia Hakim Ziyech (Ajax).
Por fim vem o Irã, que vê seus jogadores deixarem a liga do país e buscar clubes de fora. Apenas 6 nomes do álbum jogam no Irã, estando nos maiores clubes do país (Persepolis e Esteghal). Os outros 12 jogadores jogam em 7 países diferentes, com destaque para a Rússia (3) e Holanda, Grécia e Qatar com 2 nomes cada. Embora ligas menores, os jogadores iranianos estão mais presentes na Europa.
Grupo C
Altura
Na média de altura, os dinamarqueses devem levar muita vantagem sobre seus adversários. Estando entre as seleções mais altas do torneio e tendo o jogador mais alto do torneio (já dito aqui), os nórdicos tem média de altura de 1,853 m. Vantagem por 2,5 cm para os australianos (1,828m) e bem mais do que os franceses (1,814m) e sobretudo os peruanos, que é a segunda equipe mais baixa do torneio (1,779). 
Idade e tempo de seleção
Os australianos possuem apenas 2 centésimos de diferença na média de idade para os peruanos (28,38 contra 28,36). Também empatam no tempo de seleção, mas com os peruanos 5 centésimos a frente dos socceroos (6,61 contra 6,56 dos cangurus). São as mais experientes do grupo. Bem mais que a Dinamarca, que embora não seja tão distante no tempo de seleção (6,39), possui média de idade de idade de 27,45 anos. Os franceses, teoricamente a equipe mais forte do grupo, é a equipe mais jovem do grupo e do mundial. Com uma média de 25,99 anos e com pouco mais de 4 anos de seleção, os franceses tem grande desvantagem contra os adversários mais experientes. 
IMC
Apesar de ser a equipe mais baixo do grupo, os peruanos vão apostar no jogo físico. O IMC dos incas é de 23,27. Isso bem à frente de seleções que são famosas pelo jogo físico, como a Dinamarca (22,90) e a Austrália (22, 77). A França, além de ser uma equipe jovem, é uma equipe leve, com um IMC de 22,53, sendo uma das mais leves do torneio. 
Onde jogam 
Apesar de ter uma liga competitiva, a maioria dos franceses joga fora de seu país. Sete jogadores jogam na rival histórica Inglaterra e nos maiores clubes do país, com 2 jogadores cada no Chelsea, Manchester United e Manchester City. Um pouco atrás e empatados com 5 jogadores, vem a liga doméstica e a Espanha. E os rivais europeus PSG e Barcelona vem com 3 jogadores cada para a França. Apesar disso, o astro francês Antoine Griezmann joga no Atlético de Madrid.
Na Austrália, muitos jogam na antiga colônia do país. A Liga Inglesa vem com 8 jogadores na lista australiana, sendo que alguns clubes dos australianos estão em divisões inferiores e assim, longe dos clubes grandes do país. Fora a Inglaterra, Alemanha e Japão contribuem com 2 jogadores.
Os sul-americanos, que vem para a Copa após 36 anos, ainda buscam espaço na Europa. A maioria dos peruanos atua no próprio continente e países como o México (5) e Brasil (3) contribuem para a seleção. Ao contrário de outras seleções sul-americanas, apenas 5 jogadores do álbum peruano atuam no Velho Continente.
Por fim, os dinamarqueses estão presentes em ligas competitivas. Com 5 nomes, a Liga Inglesa é a preferida da seleção e com o seu astro, Cristian Eriksen (Tottenham) vindo de lá. Com 3 nomes cada, Alemanha e Espanha colaboram para a boa competitividade dos dinamarqueses. Apesar de jogaram, em sua maioria, em equipes modestas destes países, estão acostumados a jogar com jogadores de alto nível. 

Grupo D
Altura
Entre as seleções mais altas do torneio, os novatos islandeses vem com uma média de altura igual à dos seus "conterrâneos" vikings dinamarqueses (1,853 m). Famosos pela alta estatura, os croatas vem logo atrás com 1,837 m de média. Mais modestos, vem os nigerianos (1,813) vem a frente da Argentina, a equipe mais baixa do grupo (1,799 m). Ao que tudo indica, os azarões nórdicos levarão muita vantagem na bola aérea sobre argentinos e nigerianos.
Idade e tempo de seleção
Apesar de novatos, os islandeses possuem uma média de idade próxima da Argentina, a seleção mais velha do grupo. Com 29,64 anos de idade média, os argentinos estão na frente dos islandeses, que tem média de 29,47 anos. A Croácia, com mais copas que os islandeses, vem com um time com idade média de 28,7 anos. A equipe mais nova é a Nigéria, que mostra uma renovação na equipe e média de 26,10 anos (a segunda mais baixa do torneio). Assim como é a mais nova, os jogadores nigerianos possuem pouca rodagem pela seleção, com apenas 4,6 1 anos nela (equivalente a um ciclo de Copa). Uma grande desvantagem ante seus adversários, com equipes bem experientes como a argentina e a islandesa (8,17 anos e 8,09 anos, respectivamente). Já a Croácia vem com uma seleção também bem experiente, com 7,67 anos. 
IMC
Conhecidos pelo jogo duro, os argentinos mostram que estão em forma. Com um IMC médio de 23,74 (um dos mais altos do torneio), os argentinos estão prontos para adversários mais altos, mas um pouco mais esguios. A Nigéria mostra a tendência de jogadores fortes na África Ocidental, com um IMC médio de 23,27. Um pouco mais atrás vem Islândia (23,06) e Croácia (22,86). Os números mostram que este grupo será o mais duro fisicamente, pois três seleções tem IMC médio acima de 23. 
Onde jogam 
Jogadores argentinos estão acostumados a grandes ligas e a grandes jogos. Nada menos que 13 jogadores estão em ligas como a inglesa (5), italiana (5) e espanhola (3). Não há um clube base para os argentinos, mas com 2 jogadores cada contribuem alguns dos maiores clubes europeus, como a Juventus, Manchester United, Manchester City e Sevilla.
Os novatos islandeses ainda não estão em grandes clubes, mas chegam aos poucos nas grandes ligas europeias. Nada menos que 5 jogadores jogam na Inglaterra e 3 jogam na Rússia, sede da competição. Embora não haja um clube base, o Rostov da Rússia surge com os 3 jogadores islandeses na Rússia.
Os croatas também brilham nos clubes europeus. E nos grandes, também. Com 7 jogadores na liga italiana (graças a proximidade) e com 4 jogadores na Espanha, os croatas estão em sua maioria em liga bem competitivas. Mesmo não tendo um clube base, equipes tradicionais como Real Madrid e Internazionale de Milão vem com 2 croatas cada. 
Os nigerianos vem de um lugar surpreendente. Embora vira e mexe os vejamos nos clubes europeus, a maioria está na Turquia. Sim, juntamente com a Inglaterra com 5 jogadores, os clubes turcos abrigam vários nigerianos e com o Bursaspor tendo 3 jogadores. Na Inglaterra, destaque para o Leicester City com 2 jogadores. Há 2 jogadores cada também em ligas alternativas como a China e a Bélgica.


Grupo E
Altura
Em altura, ninguém bate a Sérvia. Os balcânicos são os mais altos desta edição da copa, com média de altura de 1,866 m. Isso significa que os sérvios terão grande vantagem no jogo aéreo e isso é problema para o Brasil, que é a seleção mais baixa do grupo (1,791). Nas últimas edições da Copa, o Brasil teve problemas com a bola aérea e pode ter mais com os suíços (1,836 m) e com os costarriquenhos (1,801 m).
Idade e tempo de seleção
Na média de idade, as seleções vem com médias bem próximas uma da outra. Mas a Costa Rica se destaca dos demais por ter uma média de idade de 30 anos, sendo o terceiro time mais velho deste álbum. Brasil e Sérvia possuem respectivamente 28,87 anos e 28,56 anos. A Suíça é a equipe mais nova deste grupo, tendo uma média de 27,74 anos. Mas tanto a equipe mais velha quanto a mais nova deste grupo possuem algo em comum: a maioria dos convocados já disputou a última Copa. 
O ranking de idade vale para o tempo de seleção. Em média, os costarriquenhos serviram a seleção por 8,56 anos. Brasil, Sérvia e Suíça tem um ano e meio a menos de média e possuem jogadores com experiências equivalentes.
IMC
Uma equipe defensiva como a Suíça deve ser uma equipe parruda. E o número do IMC confirma isso, tendo o 3° IMC médio mais alto da Copa com 23,89. O Brasil vem logo atrás dos suíços, o que surpreende aquela velha mística de o jogador brasileiro ser leve. Com IMC médio de 23,42, o Brasil não está assim tão atrás dos suíços. E os costarriquenhos também não estão tão atrás, com IMC médio de 23,36. Por último, os sérvios estão com um IMC médio de 22,77. Isso mostra o quanto a altura influencia no IMC.
Onde jogam 
A seleção Brasileira, apesar de ter jogadores do futebol brasileiro na convocação real, tem todos os jogadores do álbum no exterior. E eles estão em grandes ligas, como a espanhola (5), inglesa e francesa e (4 cada). Como equipe-base, 4 jogadores são do Paris Saint-Germain. Outras equipes de destaque são os gigantes espanhóis Barcelona e Real  Madrid e o Manchester City com 2 jogadores cada.
A equipe suíça está em grande número nas ligas dos vizinhos "ricos". Especialmente a Alemanha, onde 7 jogadores estão por lá. Outros 4 jogadores estão na Itália. Ligas em que o futebol jogado é bastante físico e por isso, influencia no estilo de jogo suíço. Não há uma equipe-base no time suíço, mas o Borussia Monchegladbach possui 2 jogadores do time suíço em seu plantel.
Entre os costarriquenhos, boa parte da equipe não está na Europa. Muitos jogam no emergente futebol estadunidense (6 jogadores, incluindo o Canadá). Outra boa parte da equipe joga no país, sendo 4 jogadores e entre as seleções do grupo, a que mais aproveita jogadores domésticos. Na Europa, o destaque vai para a Espanha com 3 jogadores da seleção, incluindo aí o grande nome da equipe, o goleiro Keylor Navas. Não há uma equipe-base também, mas equipes como o local Deportivo Saprissa (maior clube do país) e o estadudinense New York City possuem 2 jogadores cada.
Por fim, os sérvios estão nas grandes ligas europeias. 11 deles estão em três das maiores ligas do continente, como Inglaterra e Itália (4 cada uma) e 3 na liga alemã. Isso indica que estes jogadores estão acostumados a grandes jogos. E também ao jogo de contato físico, cujo este será decisivo para a classificação da chave.


Grupo F
Altura
No grupo, alemães e suecos estão entre os mais altos do torneio e logo, no grupo. Os alemães eram a equipe mais alta na última Copa e agora, estão no 5° lugar geral. Mas ainda assim é um time que pode contar com a bola aérea, aproveitando a estatura média de 1,849 m, ,as ainda é mais baixo que os suecos, a segunda equipe mais alta do mundial e com média de 1,857 m. Os sul-coreanos não são tão baixos, mas vem como a equipe mais alta da Ásia com 1,833 m de média. Já o México teve azar de cair um grupo tão alto, uma vez que a média de altura dos latinos é de "apenas" 1,787 m, a terceira menor do mundial. 
Idade e tempo de seleção
No quesito idade, os suecos e os mexicanos estão na frente do grupo. Os europeus possuem a média alta do grupo, com 28,56 anos. Os mexicanos vem logo atrás com 28,45 anos. Já os sul-coreanos possuem 27,82 anos de ida média, um pouco menos dos anteriores. Os mais jovens são alemães, que com a renovação da equipe campeã de 2014, tem uma das menores médias do Mundial, com 26,59 anos sendo a idade média. Mesmo forte, a equipe alemã pode sofrer um pouco com a falta de experiência. 
IMC
Os números comprovam: alemães e suecos são os times com maior IMC do grupo e bem a frente de asiáticos e mexicanos. Alemães tem 23,35. Suecos possuem 22,87. Já os dois últimos tem os mesmo números e são as mais leves do torneio: média de 22,38. 
Onde jogam 
Com uma das ligas mais competitivas da Europa, a Alemanha vem com uma equipe bem doméstica, tendo 11 jogadores na liga doméstica. E o que falar do Bayern de Munique, mais uma vez a base da seleção alemã: dos 11 jogadores que atuam na Alemanha, 6 atuam no Bayern. E isso facilita o entrosamento dos jogadores da seleção, mesmo com uma boa presença estrangeira e tendo jogadores em outras ligas competitivas, como a inglesa (4 jogadores).
Nenhum jogador sueco atua no país. Entretanto estão espalhados pela Europa e até fora dela, mas as ligas predominantes entre os nórdicos tendo Alemanha (3), Inglaterra (3) e França (2). Os outros jogadores estão pelos mais diversos países pelo mundo, desde ligas tradicionais como a Espanha e a Itália, até países mais exóticos como os Emirados Árabes Unidos e os EUA.
Os mexicanos tradicionalmente possuem as equipes mais ricas das Américas e conseguem atrair muitos estrangeiros. Mas cada vez mais os mexicanos se aventuram pelo futebol do exterior. Mesmo com 4 jogadores atuando no México, outros 4 atuam em Portugal e outros 3 jogam nos EUA e Espanha. Isso indica que a competitividade mexicana aumentou e mesmo tendo uma liga razoavelmente de destaque na região, os mexicanos querem cada vez mais novas experiências. Os times considerados base da equipe são o Porto (3 jogadores), o Tigres do México e o Los Angeles Galaxy, com dois jogadores cada.
Por fim, os sul-coreanos atuam em sua maioria em casa. Mesmo tendo casos de sucesso na Europa, como o do craque da equipe Son Heung Min (Tottenham - ING), 6 jogadores atuam no país. E a equipe base desta equipe vem do Jeonbuk Hyndai, uma das equipes de maior sucesso do país, com 4 jogadores. Já fora do país, ligas como a do vizinho Japão (3) e na Europa como a Inglaterra e Alemanha (2) são as ligas de origem dos jogadores sul-coreanos.

Grupo G
Altura
Os cabeças de chave do grupo são os mais altos. Os belgas, que estão entre as nacionalidades mais altas do mundo na população geral, possui uma média um pouquinho maior que a média da população: 1,845 m. Os tunisianos e os ingleses estão bem próximos da média deste mundial, tendo uma média de altura de 1,824 (tunisianos) e 1,819 (ingleses). Mesmo sendo os mais baixos do grupo, os panamenhos não estão muito atrás de europeus e africanos, tendo uma média de 1,816 m. Junto com o grupo B, é o grupo em que as seleções tem média superior a 1,80 m.
Idade e tempo de seleção
Nenhuma seleção é mais velha do que o Panamá. Apesar de ser uma das novatas do torneio, a equipe apresenta uma média de idade de 30,53 anos. Um número alto resultado de vários anos dessa mesma geração de jogadores tentarem chegar na Copa. E só agora, foram recompensados. Alguns demoraram mais de 15 anos (quase 4 ciclos de Copa) para chegar até a Rússia e isso faz com que os panamenhos sejam a equipe com maior tempo médio de serviço à seleção, mais de 10,5 anos. A segunda colocada do grupo é a Bélgica, com seu time mais envelhecido e experiente em relação ao último mundial, tendo média de 28,21 anos. Os tunisianos vem com 27,53 anos de média. Por fim, os ingleses vem com um time jovem e cheio de novidades, renovando a equipe. A média de idade é de 26,52 anos (4 anos menos que o Panamá) e graças a isso, menos tempo de seleção: 4,78 anos (quase 6 anos de diferença do Panamá). Tal como os panamenhos, os belgas tem bastante tempo de seleção: 8,22 anos. Já a Tunísia tem uma equipe menos experiente no time, com 4,83 anos. 
IMC
Além de ser a equipe mais velha, o Panamá é a equipe com maior IMC no torneio. Com quase 24 de IMC, os panamenhos vem com tudo para usar a força física no mundial. Mas não ficam tão à frente da Tunísia, que tem o 3° maior índice do torneio de 23,85. Belgas vem um pouco mais atrás, com 23,25 de índice. Por fim, com um time mais leve vem a Inglaterra com 22,78.
Onde jogam 
Tão ingleses como os ingleses (rááá), os belgas tem um elenco em que a maioria joga na Inglaterra. Dez jogadores atuam na Premier League e em sua maioria nos maiores clubes do país. O Tottenham possui 3 jogadores e os rivais de Manchester e o Chelsea vem com mais 2. A presença dos jogadores belgas nesta liga indica a qualidade deste time, uma vez que a liga inglesa é a mais forte do mundo atualmente. Fora a Terra da Rainha, os outros jogadores estão nas outras grandes ligas do continente e até na China.
Outra equipe puro sangue deste álbum é a Inglaterra. Mais uma vez o time vem com todos os seus jogadores atuando no país, algo comum, uma vez que a liga é forte. Mas não dá para dizer isso de seus jogadores, que não são internacionalizados assim, mesmo jogando com vários rivais. Entre as equipes do país, o Tottenham lidera o número de convocados do álbum com 4. Outras equipes de referência são os rivais Manchester United e City e o Liverpool, que emplacaram 3 jogadores cada no álbum. 
Os tunisianos se dividem basicamente em três países: a Arábia Saudita, um grande mercado para jogadores árabes com 5 jogadores, a França (com 5 jogadores) devido ao passado de colônia da Tunísia com a França e por fim, a própria liga doméstica com 4 jogadores. Pode se dizer que a base da equipe é o Esperance Tunis, uma das mais fortes equipes do continente africano, com 3 jogadores no elenco. Outra equipe de destaque é o Dijon da França, uma pequena equipe com dois tunisianos.
Assim como sua vizinha Costa Rica, os panamenhos não possuem um grande intercâmbio com a Europa. Apenas 2 jogadores jogam na Europa (o menor número dentre as seleções da Copa), mas atuando em ligas menores (Eslováquia e Romênia). A grande maioria da equipe atua nos EUA (5 jogadores), com outros jogadores espalhadas por ligas não tão atrativas no mundo como a liga local, da Guatemala, do Peru e do Chile (2 jogadores cada).


Grupo G
Altura
Como boa parte das seleções do leste Europeu, a Polônia não foge a regra com jogadores altos. Apesar da média de 1,833 m, a equipe foi superada por Senegal. No quesito altura, os africanos (a equipe mais alta de seu continente) vem com uma média de 1,838 m. Próxima dos poloneses, nem tanto assim de colombianos e japoneses. Os colombianos, mesmo menores que senegaleses e poloneses, tem uma média mais alta do que a América do Sul e vem com média de 1,813 m. Já os japoneses são notavelmente conhecidos pela baixa estatura (1,791m), mesmo está sendo bem acima da média do país. 
Idade e tempo de seleção
Mesmo sendo a equipe mais baixa do grupo, os japoneses são os mais experientes. Com uma média de 29,72 anos, a seleção nipônica é a 4° mais velha do mundial e certamente vem com uma geração que vai disputar sua provável última copa. Que o diga a Polônia, que depois de 12 anos volta ao mundial e com uma média de pouco mais de 29 anos, o que para muitos pode ser a única Copa da vida. Os colombianos vem logo atrás, com pouco mais de um ano de diferença para os japoneses e Senegal vem com uma equipe um pouco mais jovem, de 27,26 anos (a 5° menor do mundial).
Quanto ao tempo de seleção, os poloneses estão um pouco à frente dos japoneses. Enquanto que os poloneses vem em média a 8 anos defendendo a seleção, os japoneses tem média de 7,39 anos. Os colombianos vem logo atrás com 6,83 anos. Já Senegal vem com a menor média do grupo mais uma vez, com uma média de 5,11 anos.
IMC
Tal como outras seleções sul-americanas, a Colômbia vem com um número alto no IMC. Com IMC de 23,69 a equipe está no TOP 5 do IMC. Os poloneses não estão tão longe, mas vem com um pouco mais de 23 de índice. Os senegaleses vem logo na sequência com 22,93 (quase empatado com os poloneses). Por fim vem o Japão, uma das equipes mais leves do torneio e menos físicas, com 22,57.
Onde jogam 
Apesar da proximidade histórica com os vizinhos alemães, a maior parte do time polonês vem da Itália. Relação antiga e que vem do ex-jogador da seleção e um dos maiores do país, Zbigniew Boniek (ídolo da Juventus), há 6 poloneses na terra da bota. Fora isso, há mais 3 jogadores atuando na liga doméstica e na vizinha Alemanha. Com relação a base do time, os três jogadores que atuam na Polônia atuam no maior clube do país, o Légia Varsóvia. Outros 2 (cada) vem de times conhecidos da Itália, como o Napoli e a Sampdoria. 
A Colômbia vem com jogadores bem espalhados, atuando em grande número no futebol sul-americano (3 no futebol local e 3 na Argentina) e com outros atuando em grandes ligas da Europa, tal como a Espanha e Itália (3) e Inglaterra (2). O Boca Juniors, tradicional equipe argentina surge como casa de 3 jogadores colombianos e é a "base" da equipe colombiana. 
De Senegal, nenhum joga no país. Tal como a Suécia, todos atuam fora do país e em grandes ligas. Sobretudo a liga inglesa, lar de 6 dos 18 do álbum. Após a Terra da Rainha, a França tem 4 jogadores da equipe e Turquia, Itália e Bélgica concentram 2 cada da seleção. Não há um time base para Senegal, mas dois eles atuam no modesto Stoke City da Inglaterra.
Por fim, o Japão surpreende por ter boa parte da equipe atuando fora de sua liga, já que em Copas passadas, boa parte da equipe vinha da própria liga. Mesmo tendo 5 jogadores atuando no país no álbum, boa parte veio da Alemanha (6 jogadores), que provavelmente devem ter se inspirado em Genzo Wakabayashi (goleiro do Japão em Super Campeões). Fora estes dois destinos, França e Inglaterra contam com mais dois jogadores cada. Três equipes "fornecem" 2 jogadores cada para a seleção japonesa: as equipes da casa Cerezo Osaka e o Urawa Red Diamonds (atuais campeões do país) e o modesto Fortuna Dusseldorf da Alemanha.
Bom galera, depois dessa matéria vou dormir. Muito boa noite galera, até a próxima!