terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Humilde Guia da Libertadores 2016

E aí, minha gente. Preparados para uma nova temporada de futebol? Sim, neste Brasil que ficou quase dois meses carente de futebol, o futebol volta já com o torneio mais amado do Brasil e deste mundão a fora. Esta competição que exige muito mais do que técnica. Exige raça e muita paixão da torcida. Estou falando dela: a Taça Libertadores da América.
A melhor competição internacional do mundo começou no dia 02 de fevereiro, em sua fase denominada aqui no Brasil de Pré-Libertadores, em que seis partidas eliminatórias determinam quem completará a fase de grupos do torneio. O sorteio para a definição dos grupos da Libertadores foi realizado no final do ano passado, quando já se conhecia os campeões nacionais, os classificados diretamente para a fase de grupos e quem foi para a Pré-Libertadores.
Mesmo com todos os problemas da organizadora da competição, a Commebol e as associações nacionais envolvidas em polêmicas extracampo por causa de denúncias de corrupção e outros crimes financeiros, só queremos ver o circo pegar fogo nos estádios da competição. Seja em grandes cidades como São Paulo ou Buenos Aires, seja nas grandes altitudes bolivianas e equatorianas ou em lugares desérticos como Chile e Peru. Sem contar a presença de clubes mexicanos, que possuem um bom nível e a distância do México até a América do Sul dificulta a vida de qualquer um.
A edição deste ano promete altíssimas emoções. Sim, promete mesmo, pois alguns dos maiores campeões do torneio estarão presentes. Grandes equipes brasileiras, uruguaias, argentinas e dentre outros, estarão presentes. Nunca tantos campeões do torneio estiveram juntos. Isso será certeza de grandes jogos com tudo o que a competição traz de melhor: futebol pegado, com muita emoção em campo e torcidas indo a loucura (até demais, mas isso é problema da Commebol, que nunca resolve nada) vão fazer a América do Sul (e também o México) tremerem em 2016.
O blog, fã de bom futebol, não vai te deixar órfão de informações sobre o seu time ou o seu rival (que está na Liberta, é claro). O blog fará uma análise sobre os grupos, os estádios e sobre os grande favoritos a ganharem a competição. O River Plate da Argentina é o atual campeão e terá um trabalhão se quiser ficar ainda com o título, já que um time não é bicampeão desde 2001, quando o maior rival do River, o Boca Juniors, conseguiu o feito. Agora é ver quem vai levar a melhor na disputa e uma vaga no mundial de clubes, na chance de ganhar de um time europeu (ou não). Os argentinos ganharam os dois últimos torneios. As equipes brasileiras não andam chegando a final. E equipes paraguaias vem surpreendendo. O que a Liberta irá reservar pra gente este ano? Veremos desde a Pré-Libertadores (disputada entre os dias 02 de fevereiro ao dia 11 de fevereiro) e a fase de grupos que vai começar no dia 16 de fevereiro, com a final marcada para os dias 20 e 27 de julho.
Então, bora dar um rolê pela América.

Grupo 1 - River Plate (ARG), The Strongest (BOL), Trujillanos (VEN) e 

O River Plate vem com o status de melhor equipe da América e defendendo o título ganho no ano passado. A equipe vem com mudanças, já que peças fundamentais do título foram embora do clube. Entre eles, o zagueiro Ramiro Funes Mori que foi para o Everton da Inglaterra, o meia Matías Kranevitter para o Atlético de Madrid da Espanha, o também meia e da seleção do Uruguai Carlos Sánchez para o Monterrey do México e o atacante colombiano Téo Gutíerrez para o Sporting de Portugal. A equipe se valorizou bastante após o título do ano passado, mas ainda muitos que ganharam a Libertadores, a Copa Sulamericana de 2015, o Campeonato Argentino e o vice-campeonato mundial permanecem na equipe do técnico Marcelo Gallardo e ajudam a manter o estilo de jogo aguerrido e preciso dos Millonarios. Na equipe atual, ainda permanecem destaques como o goleiro Marcelo Barovero, o defensor Gabriel Mercado, os meia Leonardo Pisculichi e Gonzalo Mártinez, além da dupla de ataque formada pelo uruguaio Rodrigo Mora e o herói do título passado, Lucas Alario. Sem contar ainda dos experientes reforços de Andres D'Alessandro e Lucho González, que qualificam ainda mais o elenco para a competição.
O The Strongest vem para mais uma participação na Libertadores. A equipe boliviana veio para a competição após ter conquistado a melhor pontuação da temporada do campeonato boliviano. A equipe de La Paz sempre é forte em casa, contando com a altitude de mais de 3600 m da capital boliviana, mas andam melhorando o desempenho fora de casa e prometem complicar a vida dos gigantes do grupo. A equipe possui alguns jogadores da seleção boliviana como o goleiro Daniel Vaca, o zagueiro brasileiro naturalizado boliviano Fernando Marteli, os meias Alejandro Chumacero (grande destaque da equipe) e o bem conhecido dos brasileiros, paraguaio naturalizado boliviano Pablo Escobar e o ataque, formado pelo boliviano Rodrigo Ramallo e pelo paraguaio Carlos Neumann. Os comandados pelo paraguaio recém contratado Mauricio Soría não querem só depender da altitude de La Paz para ganhar, querendo incomodar fora dela. Mas o desafio de batê-los em casa é grande.
O Trujillanos é a grande incógnita neste grupo. A equipe foi vice-campeã da Venezuela e ainda é bastante inexperiente em Libertadores, tendo participado 2 vezes da competição (em 1995 e 2002), tendo como melhor resultado ficar na 1° fase em 1995. A equipe pode usar o fator DESCUBRA (pra ser mais leve e solto), já que a equipe é bastante desconhecida e pode usar esse fator para se dar bem. A equipe comandada pelo argentino Horacio Matuszyck perdeu alguns bons nomes do vice-campeonato, mas ainda manteve outros e conta com uma equipe cheia de jogadores jogadores. Entre os destaques da equipe, estão os meias argentinos Gustavo Britos e Sebastian Contreras, junto do atacante colombiano James Cabezas, que já é um dos mais experientes da equipe. A equipe da cidade de Valera vem para sua terceira participação em Libertadores como uma grande incógnita.
A última vaga do grupo foi preenchida pelo São Paulo. O tricolor paulista é uma equipe bem conhecida do torneio, Chega a sua 18° participação na competição (maior número de participações de uma equipe brasileira) e é também tricampeã do torneio. Chegou ao grupo 1 após ter passado pelo César Vallejo do Peru em duas partidas duríssimas da pré-libertadores. E antes mesmo da pré-libertadores, a equipe sofreu muito com uma crise política grave que resultou na renúnica do ex-presidente Carlos Miguel Aidar, com goleadas históricas sofridas ante os rivais Corinthians e Palmeiras e nas muitas trocas de treinadores da equipe. Agora, cabe ao argentino e bi-campeão da Libertadores (por LDU e San Lorenzo) Edgardo Bauza colocar a equipe nos trilhos da vitória, embora leve tempo a equipe jogar um bom futebol, já que nos primeiros jogos deste ano, a equipe anda oscilando suas atuações. Mas o plantel da equipe é bom e conta com boas opções. Algumas chegaram este ano, como o atacante argentino Jonathan Calleri (que marcou 3 gols nos últimos 3 jogos) e do ídolo da equipe, o zagueiro Diego Lugano que luta para chegar a forma ideal. No elenco, contam o bom defensor polivalente Rodrigo Caio, o ainda em evolução Breno, o volante Thiago Mendes e os meias Michel Bastos e Paulo Henrique Ganso, sem contar o centroavante Alan Kardec. A equipe ainda busca uma liderança, já que o grande ídolo Rogério Ceni se aposentou no ano passado e não se chegou em um substituto a altura na liderança da equipe. Mas com o tempo, a expectativa é que as coisas se acertem.

Favoritos

Apesar das mudanças que andam passando, São Paulo e River Plate são os grandes favoritos a passar pela fase de grupos e pela liderança do grupo 1. O River sai na frente por já ter uma equipe e um padrão de jogo definidos há mais tempo e que já deu resultados. Já o São Paulo corre atrás de dias melhores, embora ainda não se chegou aquilo que a torcida do clube quer. O The Strongest corre por fora e pode surpreender os dois grandes clubes do grupo, principalmente em casa. Já o Trujillanos é uma equipe que não oferece tantos riscos a princípio. Mas nunca se sabe o que encontrar na Libertadores.

Equipes-base

River Plate: Barovero, Mercado, Maidana, Balanta e Vangioni; Ponzio, Fernández, Bertolo (D'Alessandro) e Martínez; Alario e Mora. Téc: Marcelo Gallardo
The Strongest: Vaca, Ballivian, F. Martelli e Pereyra; Chumacero, Torres, Escobar , Veizaga e Castro; Ramallo. Téc: Mauricio Soría
Trujillanos: Pérez, Granados, Erazo, Cuévas e Páez; Cova, Osório e Sosa; Rojas, Cabezas e González. Téc: Horacio Matuszyck
São Paulo: Denis, Bruno, Rodrigo Caio, Breno e Mena; Thiago Mendes, Hudson, Paulo Henrique Ganso, Michel Bastos e Centurión; Alan Kardec (Calleri). Téc: Edgardo Bauza


Grupo 2 - Nacional (URU), Palmeiras, Rosário Central (ARG) e River Plate Montevideo (URU)

O grupo 2 é outro grupo que pode ser considerado o da morte na Libertadores. Grandes equipes estão presentes nele e estão em patamares parecidos. Poderia ter ficado mais complicado, mas apesar disso, a disputa entre eles será das mais intensas. A vantagem do grupo é que ele ficará restrito a três países próximos: Brasil, Argentina e Uruguai.
O cabeça de chave do grupo é o tradicional Nacional do Uruguai. A equipe tricampeã da Libertadores e com o maior número de participações no torneio (chega a sua 45° participação) vem para esta edição do torneio como o campeão uruguaio. Eliminado na pré-libertadores passada para o Palestino do Chile, a equipe uruguaia espera fazer uma competição melhor. A equipe conta vários medalhões e muitos deles com passagens por equipes apagadas por equipes brasileiras, entre eles o zagueiro Maurício Victorino, o lateral Jorge Fucile e o meia Sebastian Eguren e outros que andam ajudando a equipe, como os meias Ignacio González e Gonzalo Porras e o atacante Sebastian Fernández. Outros destaques da equipe incluem o meia Santiago Romero e o atacante Léo Gamalho, experiente atacante brasileiro que já defendeu Santa Cruz, Bahia e Avaí. O time do técnico Gustavo Múnua, ex-goleiro da equipe, quer alçar voos mais distantes na competição, que foi conquistada pela última vez em 1988.
O Palmeiras volta a Libertadores após um tempo e desta vez, em alta. Campeão da Copa do brasil, a equipe apresentou alguns altos e baixos no ano passado, mas os reforços (mais de 30 nos dois anos da atual gestão) e o grande investimento e mais sua nova arena, colocaram o Palmeiras em alta para este ano. O técnico Marcelo Oliveira, bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro, terá outra chance de conquistar o título para a equipe Paulista, que só ganhou uma vez em 1999. Para isso, o Palmeiras conta com um grande elenco com diversas opções para todos os setores. No gol, destaca-se Fernando Prass. Nas laterais, Lucas e Egídio. No meio campo, Gabriel, Jean e Arouca disputam vagas para a volância da equipe junto de Mateus Sales, garoto da base que surpreendeu. O meio ainda conta com Robinho e com o mais do que experiente Zé Roberto (que também joga na lateral). E no ataque, muitas opções entre os experientes Alecssandro e o paraguaio Lucas Barrios, além dos jovens Dudu (decisivo na temporada passada), do promissor Gabriel Jesus e do também promissor Erik, vindo do Goiás. A defesa da equipe ainda precisa de melhoras, mas é inegável dizer que a qualidade do elenco alviverde é muito bom e vem forte pro título.
O Rosário Central é outra equipe que vem em alta. Apesar de ter vindo a Liberta graças ao vice-campeonato da Copa Argentina (o campeão foi o Boca Jrs, que também se classificou com o título argentino), a equipe de Rosário (a única cidade representada fora da região de Buenos Aires) fez um ótimo campeonato argentino e por causa disso, perdeu algumas peças, mas manteve boa parte da equipe da temporada passada e manteve também o treinador Eduardo Coudet. A equipe mescla bem jovens jogadores com mais experientes. Entre os mais experientes, se destacam a dupla de zaga formada por Alejandro Donatti (sondado por clubes brasileiros) e Javier Pinola, além do atacante César Delgado e do artilheiro do campeonato argentino passado, Marco Ruben. Entre os jovens, estão os meias Francisco Cervi e Giovani Lo Celso, que estão entre os jogadores mais promissores da Argentina. Com tudo isso, o Rosario Central quer voltar a ter dias melhores e mostrar que é a melhor equipe do interior da Argentina e superar seu maior rival, o Newell's Old Boy que fez boas campanhas recentemente na Libertadores. A melhor participação do clube na Libertadores foi em 1975, quando a equipe chegou nas semifinais.
Fecha o grupo o River Plate de Montevideo, que chegou no grupo 2 após passar pela Universidad de Chile. A equipe uruguaia chega a sua primeira participação na Libertadores e ainda eliminando um time mais experiente. Embora a equipe é menos tradicional que seus rivais, a equipe conta com bons valores para conseguir uma boa participação no torneio. Muitos de seus jogadores vieram da base da equipe e alguns integraram a seleção uruguaia campeã dos Jogos Panamericanos do ano passado. Entre estes jovens, se destacam o meia Fernando Gorriarán e o atacante e craque da equipe Michael Santos, grande promessa uruguaia, além de outro jovem: Nicolás Schiappacase, de apenas 17 anos. A equipe ainda conta com dois brasileiros entre seus titulares: o zagueiro Ronaldo Conceição e o atacante Emilton Pedroso. A equipe comandada pelo experiente Juan Carrasco (que já comandou o Atlético -PR)  quer surpreender em sua estreia na Libertadores.

Favoritos

Um grupo bastante complicado de dizer quem vai se classificar. Nacional, Palmeiras e Rosário Central vão disputar até o fim as duas vagas para a próxima fase. O River Plate de Montevideo também tem boas chances de surpreender, tal como surpreendeu a mais que conhecida "La U" do Chile. Neste grupo, tudo pode acontecer. Mas o Palmeiras é favorito a liderar o grupo pelo elenco que possui e sua força em casa, embora a equipe precise ser mais regular. Rosário e Nacional ficam para a outra vaga e pela atual fase, os argentinos são favoritos a passar, já que a equipe uruguaia perdeu dois de seus melhores jogadores: o meia Gaston Pereiro para o PSV da Holanda e o artilheiro da equipe no título uruguaio Ivan Alonso para o River Plate da Argentina, enquanto o Rosário manteve seus melhores jogadores. O River genérico corre por fora, mas quem sabe não pinta uma surpresa do iniciante. As curtas viagens que os times vão realizar vão causar muita imprevisibilidade no grupo.

Equipes-Base

Nacional: Conde, Fucile, Victorino, Polenta e Olivera; González, Porras e Romero; Dutra, López e Barcia. Téc: Gustavo Múnua.
Palmeiras: Fernando Prass, Lucas, Leandro Almeida (Edu Dracena), Victor Hugo e Zé Roberto (Egídio); Arouca, Mateus Sales (Gabriel ou Jean, Robinho, Dudu e Gabriel Jesus; Barríos. Téc: Marcelo Oliveira
Rosário Central: García, Alvárez, Pinolo, Donatti e Villagra; Musto, Montoya, Cervi, Fernández e Delgado; Marco Rúben (Larrondo). Téc: Eduardo Coudet
River Plate (URU): Pérez, González, Ronaldo Conceição, Flores e Domínguez; Gorriarán, Rodríguez e R. Flores; Santos, Emilton Pedroso e Schiappacase. Téc: Juan Carrasco


Grupo 3 - Boca Juniors (ARG), Bolívar (BOL), Deportivo Calí (COL) e Racing (ARG)

O grupo 3 reúne alguns campeões nacionais de seus países. E inclui dois argentinos, que fez o grupo ficar ainda mais imprevisível . A disputa pelas duas vagas do grupo para a próxima fase promete jogos com altas doses de emoção e partidas duríssimas para todas as equipes do grupo.
O Boca Juniors é teoricamente o mais forte do grupo. A equipe é a atual campeã do campeonato argentino e da Copa da Argentina e fez uma grande temporada passada. A equipe do técnico Rodolfo Arruabarrena possui um bom elenco e pode ser considerado favorito para ganhar a Libertadores, mesmo tendo perdido o artilheiro da temporada passada Jonathan Calleri para o São Paulo. Mas apesar disso, a equipe Xeneize conta com outros bons jogadores no elenco e que não quer fazer feio como na temporada passada, quando foi eliminado pelo maior rival (River Plate) e a confusão de sua torcida poderia ser muito melhor punida do que quatro jogos sem torcida. Entre os destaques da equipe, alguns deles já passaram pelo futebol nacional. O zagueiro argentino Fernando Tobio que passou pelo Palmeiras, o meia uruguaio Nicolás Lodeiro que passou por Botafogo e Corinthians e por fim, nada mais nada menos que o atacante Carlitos Tévez, que brilhou no Corinthians e no futebol europeu, que mesmo no auge da carreira, resolveu voltar a equipe que o revelou e que ajudou a ganhar o título de 2003. Outros destaques da equipe de Buenos Aires são o jovem meia Cristian Melli, o lateral Gino Peruzzi e os experientes Fernando Gago e o ítalo-argentino Pablo Osvaldo. A equipe que já conquistou 6 títulos do torneio vem forte para tentar o sétimo este ano.
O Bolívar vem como o grande campeão boliviano da temporada, ganhando os dois turnos do campeonato boliviano. Recentemente, o time foi assumido pelo argentino Ruben Insúa que promete manter o bom trabalho da equipe de La Paz, que além da altitude de mais de 3600 m como aliada, tem alguns bons jogadores na equipe. Entre os destaques da equipe boliviana, estão dois espanhóis: os meias José Capdevilla (que não tem parentesco com o lateral Joan Capdevilla, campeão do mundo com a Espanha) e Juammi Callejón (irmão gêmeo de José Callejón, do Napoli da Itália). Outros destques da equipe incluem jogadores frequentemente convocados para a seleção, como o goleiro Romel Quiñonez e o atacante com passagem pelo Corinthians Jose Arce, além da jovem promessa do meio-campo boliviano Erwin Saavedra. A equipe boliviana quer repetir ou até ir mais longe que a equipe de 2014,que surpreendeu a todos e chegou as semifinais do torneio. A melhor campanha de uma equipe boliviana na competição.
O Deportivo Calí vem como campeão da Colômbia. A tradicional equipe colombiana vem forte para o grupo 3 e participando pela 20° vez da competição. Em sua última participação em 2014, a equipe não passou da primeira fase. Agora, com sua torcida fanática e com ma equipe formada por vários jovens acostumados a ganhar título da base, a equipe quer surpreender, Entre os destaques comandados por Fernando Castro estão o lateral Juan Sebastian Quintero, o meia argentino Fabián Sambueza e a jovem dupla de ataque formada por Harold Preciado e Rafael Barré, que juntos fizeram 36 gols na temporada passada e foram convocados para a seleção colombiana. A equipe quer vir forte e conquistar a América pela primeira vez, já que ficou no quase em 1978 e 1999, quando foi vice-campeão.
O grupo é fechado pelo Racing da Argentina. A equipe de Avellaneda chegou a esta Libertadores após passar Puebla do México na Pré-Libertadores e chega para deixar o grupo ainda mais forte. A equipe não chegou a passar por grandes mudanças na temporada passada, embora o comando técnico da equipe passou para Francisco Sava. A equipe chegou a fazer uma boa Libertadores passada, mas foi surpreendido pelo Guarani do Paraguai e sai nas quartas. No campeonato argentino, foi bem e ganhou o play-off pela vaga na Pré-Libertadores. A equipe azul e branco de Avellaneda vem para esta Libertadores com jogadores experientes e acostumados a ganhar títulos. Inclui-se aí o goleiro Sebastian Saja, os defensores Ivan Pillud e Luciano Lollo, os meias Luciano Aued, Rodrigo de Paul, Marcos Acuña e o paraguaio Óscar Romero e os atacantes, que possuem os experientes Lisandro López e Diego Millito, além do artilheiro da edição passada da Libertadores, Gustavo Bou (que marcou 8 gols). A equipe busca repetir as glórias passadas, quando ganhou a Libertadores de 1967.

Favoritos

Embora possua um bom time, a equipe do Boca Juniors seria favorita no papel. Mas o péssimo início de temporada (com goleada sofrida para o San Lorenzo na Super Copa Argentina) e a punição de jogar quatro jogos sem torcida em seu estádio, o mítico La Bombonera e grande aliado nas conquistas do clube, facilitam a vida de seus rivais. Deportivo Calí e principalmente o Racing, são favoritos a passar junto do Boca, que terá que dar a volta por cima. O Bolívar pode surpreender dentro de casa, mas fora não terá força contra seus rivais.

Equipes-base

Boca Juniros: Orión, Peruzzi, Díaz, Tobio, Insaurralde e Silva; Pérez, Melli e Lodeiro; Tévez e Chávez. Téc: Rodolfo Arruabarrena
Bolívar: Quiñonez, Rodríguez, Cabrera, Eguino e F.Rodríguez; Saavedra, Bejarano, Cardozo e Callejón; Cellerino e Borighello. Téc: Ruben Insúa (Arg)
Deportivo Calí: Hurtado, Lozano, Palacios, Banguero e Balanta; Quintero, Pérez, Roa e Sambueza; Preciado e Borré. Téc: Fernando Castro
Racing: Saja, Pillud, Lollo, Sánchez e Grimi; Acuña, Cerro, Aued e Camacho; Milito e Bou. Téc: Facundo Sava


Grupo 4 - Peñarol (URU), Atlético Nacional (COL), Sporting Cristal (PER) e Huracán (ARG)

O grupo 4 é um grupo bastante equilibrado e reúne equipes que bateram na trave em seus campeonatos nacionais. Mas a força de alguns deles fará diferença nesta competição e diferenças mínimas vão definir seus classificados.
O Peñarol abre o grupo. Atual vice-campeão uruguaio e campeão do Torneio Apertura da atual temporada uruguaia, a equipe pentacampeã do torneio vem em busca de mais um título e com uma equipe que promete ser competitiva. A equipe do recém contratado Jorge da Silva conta com uma boa mescla de jogadores jovens e experientes no grupo. A grande estrela da equipe é sem dúvidas Diego Forlán, maior jogador uruguaio dos últimos anos, que apesar da idade (36 anos), ainda se destacou e foi um dos artilheiros da equipe. Outros destaques do plantel do Peñarol são o jovem goleiro Gaston Guruceaga, os defensores Carlos Vadez e Matías Aguirregaray e o jovem meia Nathian Méndez, grande promessa da equipe. A equipe ainda conta entre seus titulares, o lateral Diogo, revelado pelo São Paulo. Apostando nesta mescla de jovens, o Peñarol quer voltar ao topo da América, que ganhou pela última vez em 1987 e que quase voltou em 2011, quando o Santos venceu os uruguaios.
O Atlético Nacional de Medellín vem para mais uma participação, a 3° seguida da equipe de Medellín nos últimos três anos. A vaga veio após a vitória do Clausura do campeonato colombiano. A equipe vem de boas participações nos últimos anos nas competições sulamericanas e chegou ao vice-campeonato da Copa Sulamericana, quando perdeu para o River Plate. A equipe, apesar de algumas perdas, está junta há muito tempo e mesmo com a troca de técnicos, saindo Juan Carlos Osório que dirigiu o São Paulo e foi para a Seleção Mexicana e entrando Reinaldo Rueda, a equipe manteve o bom ritmo e vem de várias vitórias seguidas. A equipe conta com vários nomes experientes e com passagens pela seleção colombiana, tais como os meias Alexander Mejía e Macnelly Torres e o atacante recém-chegado da Europa Victor Ibarbo. Completam a lista de destaques da equipe o lateral Daniel Bocanegra, o meia venezuelano Alejandro Guerra e os atacantes Jonathan Copete e Orlando Berrió. Com um bom elenco e forte em casa, o Atlético Nacional quer chegar ao topo da América novamente, quando ganhou a Libertadores em 1989. Repetir o feito é o objetivo deste elenco, da equipe que mais ganhou partidas na competição (juntando suas 42 participações anteriores, soma 157 vitórias).
O Sporting Cristal vem para mais uma participação na Libertadores. Uma das mais tradicionais equipes peruanas, o time da capital Lima possui várias participações na competição e teve como melhor resultado um vice-campeonato em 1997, quando  a equipe perdeu para o Cruzeiro. Vinda após o vice-campeonato peruano, a equipe comandada pelo argentino Mariano Soso vem com uma equipe competitiva, de jogadores experientes e com passagens pela seleção peruana. Entre eles estão o goleiro Diego Penny e os meias Carlos Lobatón e Josepmir Ballón. Outros bons jogadores da equipe incluem o também meia e defensor Jair Céspedes e o atacante Irven Ávila.
Fecha o grupo o Huracán, tradicional equipe argentina. A equipe vem para a Libertadores após uma dramática classificação diante do Caracas da Venezuela, quando teve um jogador expulso no final do jogo e marcou o gol da classificação nos últimos minutos. Além disso, após o jogo, o ônibus que levava a equipe sofreu um grave acidente que feriu Dois jogadores, o meia Patricio Toranzo e o atacante Diego Mendoza, herói da classificação, ficaram feridos. A equipe já sentiu bem o clima da Libertadores e vai lutar por um lugar melhor após este acidente. Comandados pelo jovem técnico Eduardo Domínguez, a equipe que foi vice-campeã da Copa Sulamericana do ano passado quer brilhar na Libertadores e apagar a péssima campanha do ano passado, quando saiu na primeira fase. Para isso, conta ainda em seu elenco jogadores como o atacante Ramón Ábila e o meia Daniel Montenegro.

Favoritos

Grupo bastante diversificado, mas pela força de seus elencos e seus resultados recentes, Peñarol e Nacional de Medellín são as equipes mais fortes do grupo e favoritas ao primeiro lugar do grupo, sendo que ambos vão disputar a liderança, com leve vantagem para o Nacional se contarmos com os resultados recentes. Mas a força do Peñarol e sua tradição podem fazer da equipe uma grande caixa de surpresas. Huracán e Sporting Cristal serão coadjuvantes, caso não queiram surpreender.

Equipes-base

Peñarol: Guruceaga, Aguirregaray, Valdez, Rodríguez e Olivera (Diogo); Aguiar, Costa, M. Rodríguez e Nández; Forlán e Murillo. Téc: Jorge da Silva
Nacional: Armani, Nájera, Díaz e Garcia; Torres, Mejía, Pérez, Sánchez e Ibarbo; Berrío e Copete. Téc: Reinaldo Rueda
Sporting Cristal: Penny, Revoredo, Cazulo, Abram e Céspedes; Ballón, Calcaterra, Lobatón, Costa e Ávila; Silva. Téc: Mariano Soso (ARG)
Huracán: Díaz, San Romero, Nervo, Mancinelli e Balbi; Fritzler, Bogado, Montenegro, González e Toranzo; Ábila. Téc: Eduardo Domínguez



Grupo 5 - Atlético Mineiro, Colo-Colo (CHI), Melgar (PER) e Indepediente del Valle (EQU)

O grupo 5 conta com equipes bastante diversas e de recente tradição na competição. As equipes foram muito bem em seus campeonatos nacionais e prometem fazer grandes partidas e com fortes emoções para as equipes.
O cabeça de chave do grupo é o Atlético Mineiro, vice-campeão do último brasileirão. A equipe, desde que ganhou o título em 2013, não deixou de participar da competição nos últimos anos, mas ainda não fez outras grandes participações e sempre foi eliminado nas oitavas de final. Querendo esquecer os resultados recentes, a equipe mineira vem para esta Libertadores mantendo quase todo o time vice-campeão da última temporada e ainda trouxe bons reforços para a equipe, como os equatorianos Fricson Erazo para a zaga e Juan Cazares para o meio, além do experiente Robinho para o ataque, após uma polêmica transferência do ídolo santista, mesmo perdendo o bom zagueiro Jemerson para o futebol francês. Fora isso, a equipe que também mudou de treinador (saiu Levir Culpi para a entrada do uruguaio Diego Aguirre) manteve os destaques do time, como o goleiro Victor, o zagueiro Leonardo Silva, os meias Rafael Carioca e o argentino Jesus Dátolo, e otrio de ataque formado por Luan, Thiago Ribeiro e o argentino Lucas Pratto. É mantendo o bom padrão de jogo e boa parte do elenco passado, a equipe mineira vem forte para a Libertadores.
O Colo-Colo do Chile vem para mais uma participação na competição. A equipe participou da edição passada no mesmo grupo que o Atlético, mas na disputa direta com os mineiros, a equipe se deu mal e não passou da primeira fase. Para apagar isso, a equipe comandada por José Sierra veio para a competição como campeão do Torneio Apertura e conta com muitos jogadores experientes em seu elenco. Começa no gol com o paraguaio Justo Villar, os meias Jean Beausejour, Gonzalo Fierro (com passagem pelo Flamengo) e Jaime Valdés, além do atacante Esteban Paredes, grande ídolo da equipe. Todos esses jogadores bastante experientes e rodados. Tudo para voltar ao topo da América, já que a equipe foi a única chilena a ganhar o título em 1991.
O Melgar da cidade de Arequipa vem para a sua primeira para a sua quarta participação  e melhor ainda, como campeão peruano em pleno ano de seu centenário. A equipe conta com uma mescla de jogadores jovens e experientes e conseguindo manter boa parte do elenco campeão peruano. A equipe comandada por Juan Reynoso possui no elenco destaques como o zagueiro Juan Villamarín e o trio de ataque formado pelo bem experiente Ysrael Zuñiga, pelo colombiano Ómar Fernández e pelo argentino Bernado Cuesta. Contanto com esta mescla de jogadores, alguns reforços contratados para a competição e a altitude de mais de 2300 m, a equipe peruana busca surpreender na competição.
O grupo é fechado pelo Indepediente del Valle, do Equador. A equipe veio para a competição após derrotar o Guarani do Paraguai, time que foi carrasco de Corinthians e Racing na última Libertadores. A equipe equatoriana vem para a sua terceira participação na Libertadores, sendo esta a segunda vez na fase de grupos. A equipe comandada pelo uruguaio Pablo Repetto há mais de três anos vem aos poucos se qualificando e conta com um elenco bastante jovem. Entre os destaques da equipe de Sangolquí estão o zagueiro Arturo Mina e os meias Julio Angulo, José Angulo e Gabriel Cortéz. Contando com muitos jovens e jogando em altitude de 2500 m, a equipe do Equador vem para surpreender seus rivais mais tradicionais.

Favoritos

Pela tradição e pelos seus elencos bastante experiente, Atlético-MG e Colo-Colo são os mais qualificados e favoritos pelos primeiros lugares no grupo, sendo os mineiros favoritos para o primeiro lugar, mesmo não fazendo um bom começo de temporada (sendo já eliminado na Primeira Liga). Melgar e Indepediente correm por fora, mas podem usar o fato casa para surpreenderem, já que ambos jogam em estádios localizados na altitude. A disputa promete no grupo, mas a experiência de Atlético e Colo Colo ajudam a superar as adversidades dos menos tradicionais.

Equipes-base

Atlético-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo (Tiago) e Douglas Santos; Rafael Carioca, Leandro Donizete e Dátolo; Luan, Thiago Ribeiro (Robinho) e Pratto. Téc: Diego Aguirre (URU)
Colo-Colo: Villar, Fierro, Barroso, Gutiérrez e Beausejour; Valdés, Pavez, Reina, Baeza e Rodríguez; Paredes. Téc: José Sierra
Melgar: Álvarez, Arismendi, Schuler, Villamarín, Minzún Quina; Palomino, Estrada, Fernández, Santamaría e Zuñiga; Cuesta. Téc: Juan Reynoso
Indepediente: Azcona, Nuñez, Mina, Caicedo e Ayala; Rizotto, Orejuela, Julio Angulo, Somoza e Cabezas; José Angulo. Téc: Pablo Repetto (URU)


Grupo 6 - San Lorenzo (ARG), Grêmio, LDU (EQU) e Toluca (MÉX)

Por ter três campeões da Libertadores em um mesmo grupo. Não é difícil duvidar que este grupo sem dúvidas é o grupo da morte. San Lorenzo da Argentina, o brasileiro Grêmio, o equatoriano LDU e o Toluca prometem jogos de muita pegada e bom futebol. 
A equipe argentina conseguiu a vaga para a Libertadores após o vice-campeonato argentino. Campeão da edição de 2014, a equipe argentina quer fazer uma libertadores melhor que a passada, quando foi eliminada na primeira fase, apesar do favoritismo, ante os rivais paulistas Corinthians e São Paulo.  Sob nova direção, com a saída do técnico campeão pela equipe Edgardo Bauza e a chegada do técnico Pablo Guede, vindo do Palestino do Chile, a equipe do Papa ainda mantém boa parte da base que foi campeã em 2014, mesmo com a saída de grandes destaques como o atacante Ángel Correa, agora no Atlético de Madrid da Espanha. Entre os destaques da equipe, estão os laterais Emanuel Más na esquerda e na direita, o cobiçado Julio Buffarini, os meias Leandro Romagnoli, Enzo Kalinski e o paraguaio Nestor Ortigoza e o atacante uruguaio Martin Cauteruccio. Apostando em uma base experiente, o San Lorenzo quer repetir as glórias recentes.
O Grêmio vem em alta após uma boa temporada. Mesmo em 3° lugar do campeonato brasileiro, a equipe gaúcha apresentou um grande futebol sob o comando do técnico novato Roger Machado, ex-jogador da equipe e campeão da Libertadores em 1995, no grande time comandado por Luiz Felipe Scolari. A equipe enfrenta uma grande jejum de títulos importantes e ganhar a Libertadores seria uma grande conquista após muito tempo para o tricolor gaúcho. Boa parte do time que fez boa campanha na temporada passada ainda permanece na equipe. O grande destaque da equipe é o meia-atacante Luan, jovem jogador da equipe. Outros destaques incluem o goleiro Marcelo Grohe, o zagueiro Pedro Geromel e os meias Douglas e Giuliano, além do novo atacante da equipe, o equatoriano Miller Bolaños, que vem com grande expectativa reforçar a equipe gaúcha. Com bons jogadores na equipe e um padrão de jogo que se destacou pelo toque de bola rápido, o Grêmio quer ir mais além.
A LDU teve como grande glória a conquista da Libertadores de 2008, em cima do Fluminense no Maracanã. Após isso, a equipe pouco figurou na Libertadores, mas acabou ganhando a Sulamericana  em 2009, novamente em cima do tricolor carioca. A equipe vice-campeã da Libertadores quer voltar com tudo nesta edição e repetir os feitos de 2008 a 2010, tendo como armas a altitude de 2800 m de Quito e sua fanática torcida, aliada a jogadores que defendem a seleção equatoriana. Entre eles, está o bom goleiro Alexander Domínguez, o zagueiro Norberto Araújo e os meias José Quinteros e o promisso José Cevallos, filho do herói do título de 2008, o goleiro Francisco Cevallos. Há ainda na equipe um velho conhecido da torcida do Vasco, o atacante Carlos Tenório. É apostando na mescla de experiência e juventude que a LDU quer voltar aos lugares mais altos do continente.
Fecha o grupo, o mexicano Toluca, que irá dificultar muito os outros do grupo, por causa da distância até o México e a altitude de 2600 m da cidade de Toluca. A equipe, uma das mais vitoriosas do futebol mexicana vem para a Libertadores após ser o 2° melhor colocado no Torneio Apertura do campeonato mexicano. A equipe mexicana comandada pelo paraguiao José Cardozo, aposta em jogadores experientes e que são acostumados a jogar este tipo de competição, já que muitos deles são sulamericanos. Estão entre eles o goleiro da seleção mexicana Alfredo Talavera, o experiente zagueiro paraguaio Paulo da Silva, o meia peruano Christian Cuevas e o conhecido argentino Dario Botinelli e a dupla de ataque, formada pelo argentino Enrique Triverio e o colombiano Fernando Uribe. Com um time recheado de estrangeiros, o Toluca promete atrapalhar muito a vida dos já campeões da Libertadores.

Favoritos

Um grupo bastante imprevisível e que deverá ter bastante emoção. Grêmio e San Lorenzo são virtualmente os favoritos, já que estão em melhor fase que LDU e Toluca. Mas se tratando de Libertadores, ambas as equipes podem surpreender em jogos em casa, pois tanto argentinos quanto os brasileiros enfrentarão a grande distância até Equador e México e a altitude de mais de 2600 m em ambas as cidades. Mesmo o Toluca não ligando para a Libertadores, será um grande ponto de equilíbrio do grupo. 
Mas apesar das dificuldades, Grêmio e San Lorenzo são os grandes favoritos a passar.

Equipes-base

San Lorenzo: Torrico, Buffarini, Angeleri, Caruzzo e Más; Mussis, Ortigoza, Cerutti, Belluschi e Blanco; Cauteruccio. Téc: Pablo Guede
Grêmio: Marcelo Grohe, Wallace, Kadu, Pedro Geromel e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Douglas e Giuliano (Pedro Rocha); Luan e Everton (Bolaños ou Henrique Almeida). Téc: Roger Machado
LDU: Domínguez, Estupiñán, Romero, Araujo e Ayoví; Vera, Hidalgo, Morales, Cevallos e Alemán; Quinteros. Téc: Claudio Borghi (ARG)
Toluca: Talavera, Galindo, Paulo da Silva, Silva e Rodríguez; Rojas, Ríos, Botinelli e Velasco; Uribe e Triverio. Téc: José Cardozo (PAR)


Grupo 7 - Olímpia (PAR), Emelec (EQU), Deportivo Táchira (VEN) e PUMAS (MÉX)

O grupo 7 é um dos poucos grupos que não se encontram times brasileiros, uruguaios ou argentinos. Mas não é só por causa disso que este grupo não pode ser desprezado. O grupo contém um tri-campeão de Libertadores e sendo o único time em seu país que ganhou a competição: trata-se do Olímpia. Já Emelec, que está em alta, Deportivo Táchira e Pumas, resta surpreender a equipe paraguaia em busca de uma classificação.
A equipe paraguaia chega a competição por ter sido vencedor do Clausura e como consequência disso, foi campeão paraguaio em cima do rival Cerro Porteño. O time mais antigo do Paraguai vem em alta para a Libertadores. A equipe bateu na trave em 2013, quando perdeu a decisão para o Atlético - MG. A equipe, que ganhou o título de 2002 em cima do São Caetano, perdeu algumas peças importantes do ano passado, mas manteve outras. Entre os destaques da equipe comandada pelo interino Mauro Caballero, que substitui Francisco Arce, ex-lateral campeão da Liberta por Grêmio e Palmeiras, estão o jovem defensor Saul Salcedo, os meias William Mendieta e Cristian Riveros, ambos com passagem pelo futebol brasileiro e a experiente dupla de ataque formada por Freddy Barreiro e o uruguaio Juan Salgueiro. A equipe quer voltar a ser uma das grandes da América, mas terá que superar o começo ruim de temporada e as longas viagens que a equipe fará contra seus adversários.
O Emelec é outro campeão nacional a compor o grupo. Atual tri-campeão do Equador, a equipe há tempos tenta ampliar seus domínios a América, mas ainda precisa melhorar. Mas apesar disso, a equipe vem jogando um bom futebol e fazendo campanhas boas, tendo chegado as quartas-de-final da edição passada. Em boa fase, a equipe é forte em seus domínios, na cidade de Guayaquil, ofuscando o seu rival Barcelona. A equipe equatoriana vem a campo com jogadores que fazem parte da seleção equatoriana, a atual primeira colocada das eliminatórias, embora tenha perdido o principal nome da equipe, o atacante Miller Bolaños que foi reforçar o Grêmio, na negociação mais cara por um jogador equatoriano. Mas ainda estão o goleiro Esteban Dreer, os defensores Gabriel Achilier e Óscar Bangui, o meia Pedro Quiñonez e no ataque, Ángel Mena, que compõem a equipe. Os comandados do argentino Omar De Felippe mantém o bom trabalho feito por Gustavo Quinteros, atual treinador da seleção equatoriana e antigo treinador do clube. Mas superar a perda do melhor jogador da equipe, Miller Bolaños, será um desafios para os equatorianos.
O Deportivo Táchira é mais um campeão a fazer parte do grupo. Atual campeão venezuelano, a equipe de San Cristóbal quer surpreender no grupo. Embora a Venezuela não tenha tanta tradição assim no futebol, não dá para dizer o mesmo da equipe, que já participou da competição 19 vezes. Tendo a maior torcida do país, a equipe vem para o torneio mantendo a base do time campeão do ano passado, embora tenham perdido o artilheiro da temporada passada, o atacante Gelmin Rivas para o futebol árabe. A equipe possui nomes tanto experientes quantos jovens jogadores, sendo a dupla de meio-campistas formada por César González e Jorge Rojas os principais nomes da equipe. Os comandados por Carlos Maldonado querem fazer uma campanha melhor que a passada, quando ficaram em último no grupo e superar a melhor campanha da equipe, que foi chegar as quartas de final em 2004. 
O PUMAS fecha o grupo. A equipe ficou perto de ganhar o Apertura do México, mas ganhou a vaga para a Libertadores por causa da primeira colocação na fase de classificação do Apertura. A equipe, também conhecida como Clube Universidad Nacional é um clube tradicional no México e possui uma das maiores torcidas do país. A equipe, que vai contar com a ajuda da altitude da Cidade do México e sua imensa torcida, também conta com um bom plantel de jogadores, alguns deles convocados para a seleção mexicana. Entre eles, estão o defensor Luís Fuentes, o meia Alejandro Castro e o atacante Eduardo Herrera. mas como qualquer equipe mexicana (quase todas, menos o Chivas), a equipe conta com bons estrangeiros, como o experiente zagueiro paraguaio Dário Verón, o meia-atacante equatoriano Fidel Martínez e o atacante Ismael Sosa. 

Favoritos

O grupo é equilibrado por contar com equipes que foram muito bem em seus campeonatos nacionais. Pela fase atual, Olímpia e Emelec são os grandes favoritos a passar. Tal como o Toluca, o PUMAS pode surpreender pelo fator casa, que conta com a altitude da Cidade do México e a grande distância que alguns times irão encarar até o México. O Deportivo Táchira, em tese, pode não ir tão além quanto seus adversários. Mas em Libertadores, surpreender é o que acontece em toda edição. Mas analisando as equipes, Olímpia e Emelec passam, sendo a equipe equatoriana a favorita a ficar na ponta.

Equipes-base

Olímpia: Centurión, Silva, Rolón, Candia e Torres; Paniagua, Riveros, Mendieta e Salgueiro; Barreiro e Caballero. Téc:Mauro Caballero
Emelec: Dreer, Mina, Achilier, Guagua e Bagüi; Quiñonez, Gaibor, Giménez e Burbano; Mena e Mondaini. Téc: Omar de Felippe (ARG)
Deportivo Táchira: Contreras (Liebeskind), Chacón, Martínez, Mosquera e Lujano; Flores, Rojas, González e Pérez Greco; R. Chacón e Herrera. Téc: Carlos Maldonado
PUMAS: Palacios, Alatorre, Alcoba, Verón e Fuentes; Castro, Sosa e Britos; Cortés, Herrera e Quiñónez (Fidel Marínez). Téc: Guillermo Vázquez

Grupo 8 - Corinthians, Cerro Porteño (PAR), Cobresal (CHI) e Santa Fe (COL)

O último grupo da Libertadores apresenta uma equipe campeã contra outras que nunca levantaram o caneco. O grupo, com a entrada do Santa Fé da Colômbia ficou mais complicado para quem estava nele e a disputa será boa.
O cabeça de chave do grupo é o Corinthians, atual campeão brasileiro e até então candidato imediato ao título da Libertadores. Mas estes meses de férias foram terríveis para o Timão. Por causa de propostas milionárias da China, alguns dos melhores jogadores da equipe saíram: o zagueiro Gil, os meias Ralf, Jadson e Renato Augusto (este último o melhor jogador do último brasileiro), sem contar ainda os atacantes Malcom e Vágner Love que foram para a França e Alexandre Pato, que foi emprestado ao Chelsea da Inglaterra. A equipe quase perdeu ainda dois outros destaques da equipe, o goleiro Cássio e o meia Elias, mas ambos permaneceram. Por causa de todas estas perdas, o técnico Tite, considerado o melhor treinador do país, terá que fazer muitas mudanças e que pode atrapalhar as pretensões corintianas na competição. As contratações vieram, mas ainda não se sabe se poderão repor as perdas da equipe. Entre os bons jogadores contratados, estão os meias Giovanni Augusto, Willians e Marlone e o atacante André, além daqueles que já estavam no elenco querendo se destacar, como o meia Bruno Henrique e o atacante paraguaio Ángel Romero. Tite ainda busca encontrar o time ideal, mas sabemos o quão é capaz para alguém que já ganhou a América em 2012, após anos de jejum pelo título. Mas não vale repetir a traumática eliminação para o Guarani do Paraguai no ano passado.
O Cerro Porteño vem para mais uma participação na Libertadores, sendo uma das equipes do continente que mais participaram da competição (chega a sua 38°edição) e vindos com o vice-campeonato local. A equipe comandada pelo técnico venezuelano César Farías tentará chegar a sua primeira final de Libertadores, já que a equipe paraguaia chegou a seis semifinais e nunca passou disso. Para isso, conta com um elenco formado por jogadores experientes e com passagem pela seleção paraguaia. Incluem-se nesta lista de destaques, o goleiro Antony Silva, os defensores Carlos Bonet e Bruno Váldez, os meio-campistas Jonathan Santana, Jonathan Fabbro e Rodrigo Rojas, além do atacante José Maria Ortigoza, que passou por Palmeiras e Cruzeiro no Brasil. Além disso, a equipe ainda tem o atacante Luís Leal, de São Tomé e Príncipe, entre seus destaques.  Com um elenco bastante experiente, o Cerro Porteño quer passar sem sustos e ir longe no torneio.
O Cobresal é a equipe menos conhecida do grupo. A equipe chilena foi campeã do Clausura pela primeira vez e vem para a sua segunda participação no torneio. Rival do já conhecido Cobreloa, a equipe da cidade de El Salvador não é da capital Santiago e sim da região do Deserto de Atacama, o mais seco do mundo e também alto (seu estádio, o El Cobre está a 2300 m de altitude). Um ambiente complicado para seus adversários. E neste ambiente, o Cobresal quer surpreender  os rivais e usar também seu elenco, comandados pelo argentino Dalcio Giovagnoli. Entre os destaques de seu elenco estão os meias Johan Fuentes e o argentino Jonathan Benítez, além do atacante paraguaio Ever Cantero. A equipe, apesar de nova, quer surpreender os rivais mais tradicionais.
Fecha o grupo o tradicional Santa Fe da Colômbia. A equipe passou fácil pelo Oriente Petrolero da Bolívia e chega a Libertadores com o Status de campeão da Copa Sulamericana de 2015. A equipe de Bogotá vem participando das últimas edições desde 2013, mas ainda não teve muito sucesso, embora a equipe chegou em sua melhor participação as semifinais em 2013. Querendo repetir este bom resultado e chegar a uma final pela primeira vez, o técnico uruguaio Gerardo Pelusso terá um grupo bem experiente e que joga junto há muito tempo, mesmo perdendo alguns jogadores importantes como o atacante Wilson Morelo. Mas o elenco ainda conta com destaques como o zagueiro Sérgio Otálvaro, os meias Yulián Anchico, o venezuelano Luís Seíjas e o argentino e ídolo da equipe Omar Pérez e o jovem atacante Carlos Ibargüen, recém-chegado a equipe e bastante promissor. Contando com um elenco experiente e jogando no tradicional estádio El Campín, a mais de 2600 m de altitude, a equipe colombiana vem forte para a competição.

Favoritos

O grupo teria um grande favorito a ser o melhor clube da primeira fase da competição: o Corinthians. Mas o desmanche que a equipe sofreu o tornou a maior incógnita do grupo, que pode se classificar ou ir embora mais cedo para casa. Mas a equipe, que vem ganhando os primeiros jogos da temporada, mostrou ser capaz de se classificar neste grupo que aparenta ser fácil, mas que terá muita disputa com Santa Fé e Cerro Porteño, que mantiveram suas equipes. Essas três equipes irão centralizar as disputas no grupo, mas Corinthians e Santa Fé são favoritos a passar, embora não seria surpresa o Cerro Porteño passar no lugar de um destes dois, apesar do péssimo momento da equipe no Paraguai em contraste com os bons momentos de Corinthians e Santa Fe. Já o Cobresal corre por fora e pode ser forte em casa, mas é um sério candidato a ser o pior da fase de grupo. Mas quem sabe... 

Equipes-base

Corinthians: Cássio, Fagner, Felipe, Yago (Vilson) e Wendell; Bruno Henrique, Elias, Giovanni Augusto, Marlone (Guilherme) e Romero; André (Danilo). Téc: Tite
Cerro Porteño: A. Silva, Bonet, Mareco, Váldez e Cáceres; B. Cáceres, Santana, Rojas e Fabbro; Ortigoza e S. Díaz (Leal). Téc: César Farías (VEN)
Cobresal: Cuerdo, Fuentes, Salazar e Escolona; Jérez, Sarabía, Ureña e González; Cantero e Rojas. Téc: Dalcio Giovagnoli (ARG) 
Santa Fe: Zapata, Otávaro, Mina, Tesillo e Balanta; Gordillo, Perlanza, Seíjas, Gómez e Roa; Ibargüen. Téc: Gererdo Pelusso (URU)


Estádios

Como é de praxe, o blog escrito por um estudante de engenharia civil não vai perder os estádios da competição. As peculiaridades, a tradição e a modernidade dos estádios sulamericanos e mexicanos são mais uma coisa a se conhecer. Bora lá?

Grupo 1

Monumental de Nuñez (Buenos Aires - ARG)  - River Plate (Capacidade 61.321 torcedores)

Estádio Hernando Silles (La Paz - BOL) - The Strongest (Capacidade 41.143 torcedores)

Estádio José Alberto Pérez (Valera - VEN) - Trujillanos (Capacidade 25.000 torcedores)

Morumbi (São Paulo) - São Paulo F.C (Capacidade 67.062 torcedores)
A equipe utilizará o estádio do Pacaembu nos primeiros jogos do torneio, devido a reformas no gramado do Morumbi.

Grupo 2

Actividades conmemorativas de las Instrucciones Año XIII 17.jpg
Estádio Centenario (Montevidéu - URU) - Nacional (Capacidade 60.235 torcedores)
A equipe ainda poderá jogar alguns jogos no seu estádio próprio, o Parque Central.

Allianz Park (São Paulo) - Palmeiras (Capacidade 43.713 torcedores)
Devido ao nome do estádio, que é de uma empresa não patrocinadora da Conmebol, a equipe pode ser impedida de atuar em seu estádio. Por causa disso, a equipe poderá usar o estádio do Pacaembu. 

Estádio Domingos Burgueño Miguel (Maldonado - URU) - River Plate URU (Capacidade 25000 torcedores)
Estádio que será usado pela equipe, devido seu estádio ser muito pequeno. O problema será a distância do estádio, que fica a 100 km de Montevidéu.

Gigante de Arroyito (Rosário - ARG) - Rosário Central (Capacidade 41.654 torcedores)

Grupo 3

"La Bombonera" (Buenos Aires - ARG) - Boca Juniros (Capacidade 49.000 torcedores)

Estadio Juan Domíngo Perón (El Cilindro - Avellaneda - ARG) - Racing (Capacidade 51.389 torcedores)
Estádio Hernando Silles (La Paz - BOL) - Bolívar (Capacidade 41.143 torcedores)
Monumental de Palmaseca (Palmira/Calí - COL) - Deportivo Calí (Capacidade 55.000 torcedores)

Grupo 4

Actividades conmemorativas de las Instrucciones Año XIII 17.jpg
Estádio Centenario (Montevidéu - URU) - Peñarol (Capacidade 60.235 torcedores)
A equipe espera inaugurar ainda este ano o seu novo estádio, denominado "Campión del Siglo" com capacidade para 40.000 torcedores
Estádio Alberto Gallardo (Lima -PER) - Sporting Cristal (Capacidade 18.000 torcedores)
A equipe poderá usar o estádio Nacional de Lima para partidas importantes
El Palacio (Buenos Aires - ARG) - Huracán (Capacidade 48.134 torcedores)

Estadio Atanasio Girardot (Medellín - COL) - Atlético Nacional( Capacidade 48.500 torcedores 

Grupo 5

Arena Independência - Atlético x Fluminense.jpg
Independência (Belo Horizonte) - Atlético MG (Capacidade 23.018 torcedores)
A equipe poderá usar o Mineirão em alguns jogos.
Estadio Monumental (Santiago - CHI) - Colo-Colo (Capacidade 47.447 torcedores)
Estadio Mariano Melgar (Arequipa - PER) - Melgar (Capacidade 20.000 torcedores)
A equipe poderá usar o estádio Universitário de la UNSA, um dos maiores do país
Rumiñanhui (Sangolqui - EQU) - Independiente (Capacidade 7500 torcedores) 

Grupo 6

Arena do Grêmio (Porto Alegre) - Grêmio (Capacidade 60.540 torcedores)
El Nuevo Gasometro (Buenos Aires - ARG) - San lorenzo (Caapcidade 43.963 torcedores) 


Casa Blanca (Quito - EQU) - LDU (Capacidade 41.596  torcedores)

Estadio Nemesio Diez (Toluca - MÉX) - Toluca (Caapcidade 27.000 torcedores)

Grupo 7

Estadio Manuel Ferreira ("Para Uno" - Assunção - Paraguai) - Olímpia (Capacidade 23.732 torcedores)
Estadio Pueblo Nuevo (San Cristobal - VEN) - Deportivo Táchira (Capacidade 38.755 torcedores)
Estadio Olímpico Universitário (Cidade do México - MÉX) - PUMAS (Capacidade 68.954 torcedores)
Estadio George Capwell (Guyaquil - EQU) - Emelec (Capacidade 24.000 torcedores)

Grupo 8

Arena Corinthians (São Paulo) - Corinthians (Capacidade 48.234 torcedores)
Defensores del Chaco (Assunção - PAR) - Cerro Porteño (Capacidade 40.799 torcedores)
A equipe usará o estádio em razão da reforma do seu estádio, o General Rojas.
Estadio El Cobre (El Salvador - CHI) - Cobresal (Capacidade 20.752 torcedores)
A cidade de El Salvador é 2,5 menor que a capacidade do estádio.
El Campín (Bogotá - COL) - Santa Fe (Capacidade 40.000 torcedores)

Favoritos ao título

A cobiçada taça da Libertadores nunca será tão disputada como esse ano. Quinze equipes que participam do torneio já ganharam a taça e muitos deles são grandes favoritos ao torneio. Algumas equipes, mesmo não tendo a taça, não prometem fazer feio. E a disputa pode render grandes jogos e quem ganha com isso será o torcedor sulamericano e mexicano.
Entre os favoritos, o River Plate é forte candidato ao bi-campeonato devido ao fato de se manter boa parte da base vencedora do ano passado e o treinador. Da Argentina, o Boca ainda pode ser considerado favorito pelas boas peças do elenco. Mas o início ruim de temporada e o fato de não poder contar com sua fanática torcida fazem os xeneizes virarem dúvida. Chance para Racing e Rosário surpreenderem e irem longe no torneio. E o San Lorenzo ganha espaço entre os favoritos pelo bom começo de temporada, embora esteja no grupo mais complicado da competição.
Entre os brasileiros, teoricamente todos são favoritos. O Trio de Ferro paulista estão entre os favoritos a taça, mesmo diante da perda de peças do Corinthians e da irregularidade de São Paulo e Palmeiras. O Grêmio, se passar pelo seu grupo, tem grandes chances de chegar a final. O Atlético-MG também é forte candidato pelo seu elenco e jogadores que podem decidir uma partida. E entre os brasileiros, é o que está mais na frente no momento.
Já na América em geral, é bom ficar de olho nos colombianos, sobretudo Atlético Nacional e Santa Fe, que vem com bons times e que farão de tudo para ficar com a taça. O Deportivo Calí caiu em um grupo complicado, com dois argentinos campeões da Libertadores e uma equipe boliviana, mas passando deste grupo, é um sério candidato a ser surpresa da competição. O Santa Fe, com o título da sulamericana passada, vem empolgado e confiante para ficar com a taça pela primeira vez na história. 
Por fim, os uruguaios Peñarol e Nacional correm por fora, já que não tiveram grandes participações nas Libertadores passadas, embora o Peñarol ficou com o vice em 2011, surpreendendo qualquer expectativa. Mas ambas as equipes contam com uma boa mescla de jovem e jogadores experientes e podem tirar proveito disso. Também por fora, o Emelec. A equipe costuma fazer bons jogos em casa, mas ainda precisa melhorar fora dela se quiser ir mais longe e surpreender. Mas a equipe tem boas condições de fazer tal façanha.

É isso aí minha gente, agora vamos aproveitar o torneio! As aulas começam e os jogos também. Até mais!

Fontes

https://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_Libertadores_da_Am%C3%A9rica_de_2016