quinta-feira, 9 de junho de 2016

Análise da Eurocopa 2016

Olá galera! O ano tá acabando. Mas o final de ano reservou muitas coisas que acontecerão em 2016. Entre elas, está a Eurocopa. Realizada a cada quatro anos, é o maior torneio de seleções do mundo. Como dizem, é uma Copa do Mundo sem Brasil, Argentina ou Uruguai. E o torneio, que será disputado na França (com certa desconfiança, por causa dos atentados causados pelos Estado Islâmico em Paris), começa com algumas novidades.
O Torneio deste ano será disputado por 24 seleções, ante 16 das edições anteriores. Graças ao aumento do número de seleções no torneio, muitas seleções fazem sua estreia na Euro. Algumas seleções eram até tradicionais, como a Hungria. Outras seleções estão numa ascendente após anos tratadas como sacos de pancada, como Albânia e Islândia. E as eliminatórias para o torneio reservaram outras surpresas, como a não participação da seleção holandesa no torneio. Isso tira um campeão do torneio. Mas pelo menos, outros campeões do torneio estão presentes. 
E com o aumento do número de seleções, o número de cidades-sedes aumentou. Serão 10 estádios, sendo algumas arenas novas e outras velhas conhecidas da Copa do Mundo de 1998. A final será realizada na cidade de Saint-Denis (na região de Paris), no Stade de France, o mesmo em que o Brasil...deixa para lá.
O torneio que será realizado entre os dias 10 de junho e 10 de julho, reunirá grandes craques do continente (não todos infelizmente), grandes equipes lutando pelo título e bom futebol jogado. A competição promete e o blog não poderia ficar de fora, sem analisar os grupos, os craques e os favoritos ao título mais importante do continente. Lembrando que o vencedor do torneio jogará a Copa das Confederações de 2017, que será na Rússia.
Tendo feito as apresentações, vamos as análises.

Grupo A - França, Romênia, Albânia e Suíça

O grupo A reúne os donos da casa contra seleções menos tradicionais. A seleção francesa, que não anda em boa fase, pegou um grupo teoricamente fácil. Mas as três seleções que estão no grupo junto da França não querem fazer feio contra os donos da casa.

Seleção francesa
A França reúne uma boa seleção e está no torneio por ser a sede. Sendo assim, fez amistosos diversos durante as eliminatórias para o torneio, tendo alguns bons resultados, mas teve derrotas para seleções mais tradicionais, como a Inglaterra e o Brasil. Sem contar o problema com o principal jogador da equipe, o atacante Karim Benzema (Real Madrid- ESP), acusado de chantagear o companheiro de seleção Mathieu Valbuena (Lyon) com um vídeo íntimo. Por causa disso, Benzema não foi convocado para a Euro (tal como Valbuena). Mas o plantel de Didier Deschamps é bem qualificado, mesmo com problemas na defesa. Os destaques da equipe são o goleiro Hugo Lloris (Tottenham - ING), o ótimo meia Paul Pogba (Juventus - ITA) junto de Blaise Matuidi (Paris Saint Germain) e Dimitri Payet (West Ham - ING) e o trio de ataque dos últimos jogos, o experiente Oliver Giroud (Arsenal - ING), o jovem Anthony Martial (Manchester United - ING) e o em ótima fase Antoine Griezman (Atlético de Madrid - ESP). Os bicampeões do torneio (em 1984 e 2000) estão com um bom time para a competição e estão confiantes, pois apesar das desconfianças passadas, a equipe foi bem na última Copa, quando chegou nas quartas-de-final, quando perderam para a Alemanha pelo placar mínimo.

Seleção romena de volta à Euro.
A seleção romena, que teve bons momentos na década de 90 com Gheorghe Hagi, vem para a Eurocopa com um time bem mais modesto que daquela época. A equipe participou pela última vez da Euro em 2008 e fará sua quinta participação. O destaque da seleção que se classificou em 2° lugar de seu grupo foi a defesa, que nos 10 jogos sofreu apenas 2 gols, a melhor das eliminatórias. O ataque não foi dos melhores (fez apenas 11 gols), mas foi o suficiente para levar os romenos a mais uma Euro. Os comandados por Anghel Iornadescu (o mesmo técnico da mítica seleção romena da Copa de 94) contam com um plantel com muitos jogadores que atuam na liga local e outros que atuam fora. Os destaques da seleção estão na defesa, como os goleiros Ciprian Tatarusanu (Fiorentina - ITA) e Costel Pantilimon (Watford - ING), o zagueiro Vlad Chrirches (Napoli - ITA) e o experiente lateral Razvan Rat (Rayo Vallencano - ESP). No ataque, o destaque fica por conta de Bogdan Stancu (Gençlerbirligi - TUR).

Seleção Albanesa debuta na Euro.
A Albânia é a estreante do grupo. O país, considerado o mais pobre da Europa, teve ao menos uma alegria. Isso graças ao grupo, composto por muitos filhos de imigrantes albaneses que fugiram do país durante a ditadura socialista de Enver Hoxha ou dos que fugiram de Kosovo durante a Guerra Civil. A seleção foi por muito tempo um saco de pancadas da Europa. Mas em pouco tempo, deixou de ser para se classificar a esta fase da Euro em 2° lugar do grupo e a frente de seleções mais tradicionais, como a Sérvia (com a qual fez jogos explosivos, literalmente) e a já campeã do torneio Dinamarca. Como dito antes, graças ao técnico italiano Gianni de Biasi e a jogadores expatriados, vindos principalmente da Suíça e de Kosovo. Graças a isso, jogadores albaneses vem ganhando espaço em ligas mais competitivas. Os destaques da equipe incluem aqueles que nasceram no país, como os defensores Lorik Cana (Nantes - FRA) e Elsedi Hysaj (Napoli - ITA). Já os "estrangeiros" incluem os suíços Shkëlzen Gashi (Colorado Rapids - EUA) e Taulant Xhaka (Basel - SUÍ), ambos meio-campistas,. Embora seja teoricamente a seleção mais frágil do torneio, os albaneses já mostraram serem fortes contra seleções como Portugal e a própria França, contra quais saiu vitoriosa.

Seleção suíça.
Por fim, a Suíça fecha o grupo. Embora tenha boas participações na Copa do Mundo, na Eurocopa a seleção nunca passou da primeira fase, inclusive quando sediou o torneio em casa. A participação dos suíços foi possível após ficar em segundo nas eliminatórias. Apesar do histórico ruim no torneio, o plantel suíço avançou muito e a equipe, conhecida por ter uma defesa forte (chamada ferrolho), hoje tem uma equipe mais ofensiva. Os destaques da seleção comandada pelo sérvio Vladimir Petkovic são os laterais Stephan Lichsteiner (Juventus - ITA), Ricardo Rodríguez (Wolfsburg - ALE) e os meias Granit Xhaka (agora no Arsenal - ING), irmão mais novo de Taulant Xhaka da Albânia, Xherdan Shaqiri (Stoke City - ING) e o atacante Admir Mehmeti (Bayer Leverkussen - ALE). Com um time mesclado com nomes experientes e jovens, a Suíça quer finalmente passar de fase.

Expectativa do Grupo

Apesar dos problemas internos recentes, é esperado que a França se classifique em primeiro, mesmo sem seu principal jogador. Os adversários franceses terão que se virar para lutar pelas possíveis outras duas vagas do grupo (os quatro melhores terceiros colocados avançam). Para o segundo lugar, Romênia e Suíça farão um duelo de ataque contra defesa bastante equilibrado, mas os suíços levam vantagem pela experiência e qualidade técnica. Já a Albânia pode ser o ponto de equilíbrio do grupo, já que pode complicar ou facilitar a vida dos outros do grupo. A iniciante seleção já mostrou que não veio apenas passear por Paris. Mas pela inexperiência, é certo que a seleção albanesa não vá muito adiante.
Classificação: 1 - França 2 - Suíça 3 - Romênia 4 - Albânia

Prováveis times-bases:

França: Lloris, Sagna, Mangala (Rami), Koscielny e Evra (Digne); Matuidi, Cabaye (Kanté), Pogba e Payet (Coman), Griezman e Giroud. Téc: Didier Deschamps
Romênia: Tatarusanu, Sapunaru, Chiriches, Grigore e Rat; Torje (Andone), Pintili, Popa I, Hoban e Stanciu; Stancu. Téc: Anghel Iornadescu
Albânia: Berisha, Hysaj, Cana, Mavraj e Agolli; Basha, Memushaj, Xhaka, Gashi e Roshi (Lenjani); Cikalleshi (Sadiku). Téc: Gianni Di Biasi (Itália)
Suíça: Sommer, Lichsteiner, Schär, Von Bergen e Rodríguez; Dzeimalli (Luffi), Behrami, Xhaka, Shaqiri e Mehmedi; Derdiyok. Téc: Vladimir Petkovic (Sérvia).

Partidas:

10 de junho (Jogo de Abertura) - França X Romênia - Stade de France (Paris) - 17:00 hrs (Horário de Brasília)
11 de junho - Suíça X Albânia - Stade Bollaet-Delelis (Lens) - 11:00 hrs
15 de junho - Romênia X Suíça - Parc des Princes (Paris) - 14:00 hrs
15 de junho - França X Albânia - Stade Vélodrome (Marselha) - 17:00 hrs
19 de junho - Suíça X França - Stade Pierre - Mauroy (Lille) - 17:00 hrs
19 de junho - Albânia X Romênia - Stade de Lumières (Lyon) - 17:00 hrs

Grupo B - Inglaterra, Rússia, País de Gales e Eslováquia

O grupo é bastante equilibrado, mas uma seleção é destaque e não à toa é a cabeça de chave do grupo: a seleção inglesa. O grupo conta ainda com a Rússia, que será a sede do próximo mundial e dará tudo de si nesta Euro, já que não disputará as eliminatórias, o País de Gales, que após 58 anos disputará um torneio de alto nível e estreia na Euro e a seleção eslovaca, estrante na Euro, mas que já participou como Checoslováquia, junto da República Checa, na qual a antiga seleção de checos e eslovacos ganhou a Euro em 1976. O grupo promete equilíbrio e altas emoções.

Seleção inglesa quer encerrar jejum de títulos.
Os ingleses, que caíram fora da 1° fase da Copa do Mundo passada, vieram com um time renovado e promissor. Os antigos medalhões deram lugar a jogadores jovens, que vem dando conta do recado e fizeram a melhor campanha das eliminatórias, com 10 vitórias em 10 jogos, o melhor ataque das eliminatórias com 31 gols e a segunda melhor defesa, com 3 gols sofridos. Mas os comandados por Roy Hodgson precisam mostrar a que vieram em competições maiores e a Euro pode ser o lugar. A equipe que conta com jogadores que atuam na mais forte liga da Europa (a Premier League) vem com novos jogadores aliados a velhos conhecidos, que são o goleiro Joe Hart (Manchester City) e o atacante Wayne Rooney (Manchester United). Entre os novos jogadores, estão vários atacantes, como os artilheiros da premier League Harry Kane (Tottenham) e Jamie Vardy (Leicester City), o meia-atacante Ross Barkley (Everton) e a revelação Raheem Sterling (Manchester City). Apesar de contar com bons atacantes, os ingleses não tem grandes zagueiros, embora nomes novos como o lateral Nathaniel Clyne (Liverpool), o zagueiro John Stones (Everton) e o meia Bamidele Alli (Tottenham) podem subir de produção no futuro, embora este último não seja titular.

Russos não querem fazer feio.
Os russos passaram por uma fase turbulenta na hora de se classificar, mas conseguiram o segundo lugar do grupo. Com a saída do técnico italiano Fábio Capello, entrou o técnico do CSKA Leonid Slutsky, com o qual a equipe russa subiu de produção na reta final das eliminatórias. A equipe, que também não foi bem na última Copa do Mundo, quer dar a volta por cima e usar o torneio para deixar uma boa impressão para a próxima Copa, que será em terras russas. Formar um bom time é o que o russos querem. E para isso, usarão jogadores experientes aliados a nomes mais jovens e promissores. Jogadores mais experientes como os meias Igor Denisov (Dínamo Moscou) e Roman Shirokov (Spartak Moscou), devem ajudar a formar o time junto a jovens como o trio do Zenit, o meia Oleg Shatov e os atacantes Artem Dzyuba e Aleksandr Kokorin. Além disso, um brasileiro acaba de se juntar ao grupo russo: o goleiro Guilherme (Lokomotiv Moscou). Com uma grande mescla de jogadores experientes e jovens, a equipe espera chegar tão longe quanto chegou em 3° lugar na edição de 2008.

Gales não quer fazer feio no seu retorno as grandes competições
Já o País de Gales volta a uma competição após 58 anos desde a última, a Copa do Mundo de 1958. E mesmo neste tempo todo revelando bons jogadores como a lenda Ryan Giggs do Manchester United, o país que compõe o Reino Unido junto com a Inglaterra (clássico na primeira fase, meus amigos), sempre teve azar ao se classificar para competições como Eurocopa e Copa do Mundo. Mas o caô acabou com o 2° lugar de seu grupo. O crescimento de rendimento da equipe foi tão grande que a seleção galesa chegou a estar no Top 10 do ranking da Fifa (minha nossa!). Mas a classificação foi possível graças ao técnico Chris Coleman e a seu grupo, em que boa parte do elenco joga na Premier League (times de Gales participam dos torneios ingleses) e se dedicaram a conseguir a vaga. Dentre os destaques, o único que não joga no Reino Unido é o maior destaque: o ponta Gareth Bale (Real Madrid - ING), o jogador mais caro da história. Bale foi o principal nome do feito de Gales estar na competição, mas não o único. Bale teve o que Giggs nunca teve: bons coadjuvantes. Entre os bons coadjuvantes, estão o zagueiro Ashley Williams (Swansea City) que foi eleito para compor a seleção das eliminatórias e os meias Joe Allen (Liverpool) e o excelente Aaron Ramsey (Arsenal), este último outro nome galês a ficar de olho. No mais, a seleção galesa possui outros nomes que jogam em clubes ingleses menores, estando até na segunda divisão inglesa. Mas a força de vontade dos galeses foi maior para garantir um lugar na França.

Seleção eslovaca quer surpreender.
Completa o grupo a Eslováquia, seleção que junto da República Checa compôs a forte Checoslováquia, que foi campeã do torneio em 76 e duas vezes vice-campeã mundial. Após a separação, as duas seleções não chegaram a grandes resultados. A Eslováquia só foi a Copa em 2010 e foi até mais longe que a República Checa, quando chegou as Oitavas -de-final. Mas ao contrário dos checos, os eslovacos só chegaram a Euro nesta edição. A equipe foi 2° colocada no seu grupo, mas com um desempenho digno de 1° colocado e com direito a vitória sobre a Espanha. A equipe eslovaca comandada por Ján Kozak pode não ter grandes estrelas, mas possui seus destaques. Os destaques eslovacos estão no meio-de-campo, sendo Robert Mak (PAOK - GRE), Vladimir Weiss (Lekhwiya - QAT), Juraj Kucka (Milan - ITA) e Marek Hamsik (Napoli - ITA), sendo estes dois últimos os melhores da equipe. Lá atrás, o zagueiro e capitão Martin Skrtel (Liverpool - ING) comanda a defesa. É apostando no se meio-campo que os eslovacos querem mais uma vez, surpreender.

Expectativa do Grupo

Sem dúvidas, um grupo bem equilibrado. A Inglaterra provavelmente será a primeira colocada, mas diferente das eliminatórias, não será com tantas sobras. Rússia e Gales foram maus em seus últimos amistosos, ao contrário da Eslováquia que chegou a ganhar da Alemanha em solo alemão. A briga pelo segundo lugar e um provável 3° lugar promete ser acirrada, mas neste momento a Eslováquia parece estar em um melhor momento e com mais bola que Gales e Rússia. Mas Gales ainda tem Bale, jogador que pode desequilibrar e que não jogou os últimos jogos pelo seu país. Já a Rússia ainda luta para se acertar, mas conta com um bom time.
Provável Classificação: 1 - Inglaterra 2 - Eslováquia* 3 - Rússia * 4 - País de Gales*  (*posições a serem invertidas)

Prováveis times-bases:

Inglaterra: Hart, Clyne, Smalling (Stones), Cahill e Rose (Bertrand); Dier, Wilshere e Alli; Sterling (Vardy), Kane e Rooney. Téc: Roy Hodgson
Rússia: Akinfeev (Lodygin), Smolnikov, Berezutski, Ignashevich e Kombarov; Ivanov, Denisov, Shatov e Smolov; Kokorin e Dzyuba. Téc: Leonid Slutsky.
País de Gales: Hennessey, Gunter, Taylor e Williams; Richards, Allen, Ledley, Ramsey e Davies; Bale e Robson Kanu (Vokes). Téc: Chris Coleman
Eslováquia: Kozacik, Pekarík, Skrtel, Durica (Gyömber) e Hubocan; Pekovsky, Kucka, Hamsik, Weiss e Mak; Nemec (Duda). Téc: Ján Kozak

Partidas:

11 de junho - Gales X Eslováquia - Nouveau Stade de Bordeaux (Bordeaux) - 14:00 hrs 
11 de junho - Inglaterra X Rússia- Stade Vélodrome (Marselha) - 17:00 hrs
15 de junho - Rússia X Eslováquia- Stade Pierre - Mauroy (Lille) - 11:00 hrs
16 de junho - Inglaterra X Gales  - Stade Bollaet-Delelis (Lens)  - 11:00 hrs
20 de junho - Eslováquia X Inglaterra  - Stade Geoffroy-Guichard (Saint Étienne)  - 17:00 hrs
20 de junho - Rússia X Gales - Stadium Municipal (Tolouse) - 17:00 hrs

Grupo C - Alemanha, Ucrânia, Polônia e Irlanda do Norte

O grupo C é o grupo da atual campeã do mundo: a Alemanha do 7 a 1. Os alemães terão a companhia no grupo de seus vizinhos e rivais poloneses, dos ucranianos e dos norte-irlandeses. Polônia e Ucrânia foram as sedes da última Eurocopa e decepcionaram em suas casas. Já os norte-irlandeses fazem sua estreia em Eurocopas.

Alemães querem mostrar favoritismo em campo.
A Alemanha é a atual campeã do mundo e favoritíssima ao título. Apesar de bater na trave nas últimas Eurocopas, quando perdeu a final para a Espanha em 2008 e quando perdeu para a Itália na semifinal da última edição, quando era amplamente favorita. Mas o título da Copa tirou um pouco da pressão da até então, "em formação" equipe alemã por um título. Após o mundial, alguns jogadores da seleção decidiram não ser mais convocados, como o caso do ex-capitão Philipp Lahm. Isso abriu espaço para novos jogadores e a equipe passa ainda por uma nova reformulação. A equipe alemã não sofreu muito para chegar a Euro com o 1° lugar de seu grupo, mesmo perdendo para Polônia e Irlanda nas eliminatórias. Mas a equipe ainda precisa evoluir contra adversários mais fortes, embora não estivesse jogando com a maioria dos jogadores titulares. A equipe ainda não tem a mesma força após a Copa, mas o peso da camisa faz a diferença. Entre os destaques alemães temo o atual melhor goleiro do mundo, Manuel Neuer (Bayer de Munique), a dupla de zaga formada por Matts Hummel (ex- Borussia Dortmund e agora no Bayer de Munique) e Jerome Boateng (Bayer de Munique), os meias Toni Kross (Real Madrid - ESP),  Bastian Scweinsteiger (Manchester United - ING) e Mesut Özil (Arsenal - ING) e no ataque o eficiente Thomas Müller (Bayer de Munique). Mas a equipe teve baixas, como a de Marco Reus (Borussia Dortmund), mais uma vez atingido pelas lesões. Embora alguns jogadores não vivam um bom momento após a Copa, a Euro poderá servir de motivação para um melhor desempenho. Junto com a Espanha, a Alemanha é a maior vencedora do torneio com três canecos. Mas a última vez que o título veio foi em 1996. Quebrar o jejum de 20 anos, tal como foi o jejum de 24 anos sem Copa do Mundo é o que fará os alemães se dedicarem mais.

Com bons nomes, Polônia espera não decepcionar novamente
A Polônia vem a Euro em uma grande crescente. A confiança polonesa aumentou ao ganhar dos grandes rivais alemães, fato que nunca aconteceu antes. A seleção polonesa terminou em 2° do grupo nas eliminatórias, atrás dos alemães. A equipe que se destacou nas décadas de 70 e 80, quando chegou ao 3° lugar em dois mundiais, quer fazer bonito agora na Euro, já que a equipe nunca passou para a 2° fase e decepcionou em casa na última edição. Para isso, a equipe de Adam Nawalka conta com vários jogadores que se destacam no futebol europeu. Entre os melhores jogadores desta geração da Polônia, estão o goleiro Wojciech Szczesny (Roma - ITA), o lateral Lukasz Piszczek (Borussia Dortmund - ALE), o volante Grzegorz Krychowiak (Sevilla - ESP) e no ataque, a dupla composta pelo jovem Arek Milik (Ajax - HOL) e o grande astro desta seleção e um dos melhores atacantes europeus do momento: Robert Lewandowski (Bayer de Munique - ALE). Com estes craques e com bons coadjuvantes, a Polônia quer tirar o caô de nunca ter passado da 1° fase da Euro e apagar o vexame da edição passada, quando foi eliminada em casa.

Seleção ucraniana (equipe que disputou a Euro 2012)
A Ucrânia vai pela primeira vez para a Euro por méritos próprios, já que decepcionou em casa na última edição (quando foi sede junto com a Polônia) e só participou antes como parte da antiga União Soviética, que foi campeã na 1° edição do torneio em 1960, com a equipe soviética contando com vários jogadores ucranianos. O país vive um confronto separatista e com envolvimento da Rússia (ainda bem que as duas não se encontraram no mesmo grupo). Mas a seleção trouxe "alegria para o seu povo", como diria David Luiz. A equipe terminou as eliminatórias em 3° de seu grupo e precisou passar pela repescagem, mas passou sem grandes sustos contra a Eslovênia. A equipe comandada por Mykhaylo Fomenko irá para uma competição pela primeira vez sem seu maior craque: o ex-craque Andriy Schevchenko, maior artilheiro da equipe e com grande passagem pelo Milan da Itália. Atualmente, a equipe aposta em jogadores do futebol local, que hora e meia fazem boas campanhas em competições europeias. Entre os destaques da seleção, estão os meias Andriy Yarmolenko (Dínamo de Kiev), o experiente Ruslan Rotan (Dnipro Dnipropetrovsk) e Yevhen Konoplyanka (Sevilla - ESP). Nenhum com o mesmo destaque que Schevchenko, mas que tem potencial para uma grande campanha.

Seleção Norte Irlandesa não quer fazer feio.
Por fim, fecha o grupo a Irlanda do Norte, a estreante do grupo. A seleção britânica chegou a participar de três Copas do Mundo, com certo destaque em 1958, quando chegou as quartas de final do torneio. Sua última participação foi em 1986 e 30 anos depois, volta a uma competição de alto nível. Para isso, a equipe de Michael O'Neil se classificou em 1° de seu grupo, sem grandes sustos e passando por cima de favoritos, como a Grécia (campeã do torneio em 2004) e a Romênia. Mas a equipe precisará fazer mais contra adversários mais tradicionais em seu grupo. Os jogadores, que jogam a Premier League e o campeonato escocês, tem como principais destaques o experiente defensor Gareth McAuley (West Bromwich), o meia e craque da equipe Steven Davis (Southampton) e o atacante e artilheiro da equipe Kyle Lafferty (Norwich City), foram decisivos na classificação da equipe. Mas terão que fazer muito mais se quiserem ir além no grupo.

Expectativas do grupo

A Alemanha certamente irá fazer uma boa campanha no grupo e passar invicta. Só terá vida mais difícil contra os poloneses, que não querem passar vergonha diante dos alemães. Pela segunda vaga do grupo, poloneses e ucranianos devem fazer um eletrizante duelo, com vantagem para a Polônia por ter jogadores mais técnicos e que podem decidir (vide Lewandowksi), embora o momento ucraniano é melhor que os poloneses, que pouco mostraram nos amistosos pré-euro. Já a Irlanda do Norte pode até surpreender, mas a expectativa para os norte-irlandeses não é das melhores e o último lugar é quase certo.
Classificação: 1 - Alemanha 2 - Polônia 3 - Ucrânia 4 - Irlanda do Norte

Prováveis times-bases

Alemanha: Neuer, Höwedes , Hummels, Boateng e Hector (Schmelzer); Khedira, Schweinsteinger (Draxler), Kroos, Özil e Götze; Müller. Téc: Joachim Low
Polônia: Szczesny, Piszczek, Glik, Pazdan e Jedrzejczyk; Krychowiak, Maczynki, Kuba, Milik e Grosicki; Lewandowski. Téc: Adam Nawalka
Ucrânia: Pyatov, Fedetskiy, Kacheridi, Rakitiskiy e Shevchuk; Stepanenko, Rotan (Sydorchuk), Garmash (Rybalka), Yarmolenko e Konoplyanka; Seleznyov (Zozulya). Téc: Mikhaylo Fomenko
Irlanda do Norte: McGovern (Carrol), Baird, McAuley, Cathcart e Evans; McNair, Davis,C. Evans, Norwood e Dallas (Ward); Lafferty. Téc: Michael O'Neil

Partidas:

12 de junho - Polônia X Irlanda do Norte - Allianz Riviera (Nice) - 14:00 hrs 
12 de junho - Alemanha X Ucrânia - Stade Pierre-Mauroy (Lille) - 17:00 hrs
16 de junho - Ucrânia X Irlanda do Norte - Stade des Lumières (Lyon) - 14:00 hrs
16 de junho - Alemanha X Polônia  - Stade de France (Paris)  - 17:00 hrs
21 de junho - Irlanda do Norte X Alemanha  - Parc des Princes (Paris)  - 17:00 hrs
21 de junho - Ucrânia X Polônia - Stade Vélodrome  - 17:00 hrs

Grupo D - Espanha, Croácia, Turquia e República Checa

O grupo D é sem dúvidas, o grupo da morte da Eurocopa. Conta com a atual bicampeã do torneio, a seleção da Espanha. Em outras épocas, a Espanha seria franca favorita para passar sem sustos. Mas devido aos maus resultados na última Copa (eliminada na primeira fase) e com um time em franca renovação, uma derrota neste grupo não seria surpresa tão grande. Mas ainda sim, a seleção espanhola ainda é superior a croatas, turcos e checos, que irão disputar com grande intensidade a segunda vaga do grupo, além da possível terceira vaga.

Equipe espanhola da Euro.
A Espanha é favorita ao título pelas últimas conquistas no torneio, mas chega com certa desconfiança devido ao fraco desempenho na última Copa. A equipe após a copa se renovou e aos poucos, consegue bons resultados. Conseguiu com um bom desempenho o 1° lugar do grupo e conseguiu boas vitórias contra rivais de peso, como a Inglaterra. Ainda sim, a equipe de Vicente Del Bosque quer mostrar que ainda a Espanha está entre as melhores do mundo. Para isso, a equipe espanhol vem com uma equipe renovada, sem tantos jogadores do título mundial de 2010, como o meia Xavi e o atacante David Villa, fundamentais na conquista do mundo e que se aposentaram da seleção. A equipe ainda conta com remanescentes dos títulos europeus e mundial, como o goleiro Iker Casillas (Porto - POR), o defensor Sérgio Ramos (Real Madrid) e a dupla de meio-campistas do Barcelona, Andres Iniesta (que marcou o gol do título espanhol) e Sergio Busquets. Entre os novos jogadores que podem fazer a diferença, estão o goleiro David De Gea (Manchester United - ING),  o meia Thiago Alcântara (Bayer de Munique - ALE) e o atacante Álvaro Morata (Juventus - ITA) . Sem contar ainda outros jogadores, que agora são titulares, como os meias Cesc Fábregas (Chelsea - ING) e David Silva (Manchester City - ING). Seja como for, o plantel espanhol ainda é bom, mesmo deixando de fora alguns nomes como o polêmico brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa (Chelsea - ING). Só não sabemos se voltará com o título.

Seleção Croata quer fazer valer seus valores
A Croácia chega em um bom momento. A equipe que se classificou com uma certa dificuldade em 2° lugar em seu grupo, conta com um bom plantel e boas atuações nos últimos jogos. A questão é que a equipe croata também caiu na primeira fase na Copa, sem apresentar um futebol satisfatório, mesmo contando com um bom elenco. A equipe croata é a única equipe da antiga Iugoslávia a participar desta Euro, e quer melhorar o desempenho que teve na última edição, quando no mesmo grupo que a Espanha, não passou da 1° fase. Para melhorar o desempenho, a seleção xadrez vem com seus maiores craques, os meias Luka Modric (Real Madrid - ESP) e Ivan Rakitic (Barcelona - ESP) em ótima fase em seus clubes, além de uma briga no ataque que conta com Mario Mandzukic (Juventus - ITA), Nikola Kalinic (Fiorentina - ITA), Ivan Perisic (Inter de Milão - ITA) e o jovem Marko Pjaca (Dínamo de Zagreb), além dos bons-meio campistas Marcelo Brozovic (Inter de Milão - ITA) e Mateo Kovacic (Real Madrid - ESP). Seja como for, a equipe de Ante Cecic quer mostrar a que veio e brigar para ir a próxima fase da Euro.

Seleção turca não quer fazer feio
A Turquia vem a Euro após uma classificação heroica, após tropeços no começo das eliminatórias. Vinda como melhor terceira colocada, a seleção que conta com uma das torcidas mais fanáticas, tenta esquecer as rivalidades internas para formar uma boa seleção e surpreender, tal como fez em 2002 na Copa do Mundo (quando a equipe fez jogos duros contra o Brasil e chegou em 3°lugar) e em sua última participação na Euro em 2008, quando de maneira surpreendente e quase sem reservas chegou em 4° lugar. A equipe de Fatih Terim, que mais uma vez comanda a equipe, vem com um time com alguns bons nomes, que podem dar trabalho se conseguirem se acertar. Entre eles, estão bons meias cobradores de falta como Selçuk Inan (Galatasaray) e Hakan Çaçhanoglu (Bayer Leverkusen - ALE). O capitão e principal jogador da equipe é o meia Arda Turan (Barcelona - ESP), que apesar da sua reconhecida capacidade, é uma incógnita, já que não pode atuar em seu novo clube pela punição de seis meses imposta ao Barcelona por irregularidades em suas contratações, além de Yunus Malli (Mainz - ALE), meia que pode entrar e fazer boas partidas.

Equipe checa espera surpreender mais uma vez.
Por fim, a República Checa, que outrora junto com a Eslováquia constituiu a Checoslováquia, campeã em 1976 da Euro. Separadas, os checos chegaram a ganhar o vice em 1996, mas após isso, não teve melhor desempenho que esse (embora em 2004, chegou nas semi-finais). Na Copa do Mundo de 2006, os checos chegaram com grande expectativa, mas decepcionaram e não passaram da primeira fase. Tudo isso aconteceu na Era Pavel Nedved, o melhor jogador da história da seleção. Após sua aposentadoria, a seleção checa não foi muito longe na Euro e nem foi mais a Copa. Apesar da discrição, os checos conseguiram o primeiro lugar do grupo que tinha a Holanda e a Turquia e garantiram a 6°participação consecutiva na competição. A equipe do técnico Pavel Vrtba conta com jogadores que atuam na liga doméstica, com alguns bons jogadores que atuam fora do país. O principal jogador ainda está no gol e é o goleiro Petr Cech (Arsenal - ING), sendo que os outros destaques da equipe são os meias Vladimir Darida (Hertha Berlim - ALE) e os experientes Tomas Rosicky (Arsenal - ING) e Jaroslav Plãsil (Bordeaux - FRA), além dos atacantes Tomas Necid (Bursaspor - TUR) e David Lafata (Sparta Praga). Sem tantas estrelas como no passado, a República Checa quer surpreender mais uma vez, tal como fez nas eliminatórias.

Expectativa do Grupo

Embora a Espanha não venha tão embalada como em outras épocas, os espanhóis certamente não se deixarão serem surpreendidos mais uma vez e passarão para a próxima fase. Pela segunda vaga, uma disputa que será bem acirrada. Certamente, croatas, turcos e checos farão bons jogos pela vaga. Pelo plantel de jogadores, a Croácia fica com a segunda vaga. Mas é bom serem cuidadosos com os checos, que costumam surpreender. Assim como os turcos, que chegam como grande incógnita. Todas as equipes fizeram bom amistosos, apesar de algumas derrotas. 
Provável Classificação: 1 - Espanha 2 - Croácia* 3 - Turquia* 4 - República Checa*  (*posições a serem invertidas)

Prováveis times-bases

Espanha: Cassillas (De Gea), Bellerín, Sérgio Ramos, Piqué e Alba; Busquets, Fábregas, David Silva, Bruno e Iniesta; Nolito e Morata. Téc: Vicente del Bosque
Croácia: Subasic, Srna, Corluka, Vida e Vrsalijko (Strinic); Modric, Rakitic, Brozovic, Kovacic e Perisic; Mandzukic. Téc: Ante Cecic
Turquia: Babacan, Ozbayrakli (Kaya), Aziz, Balta e Erkin; Tufan, Inan, A. Turan, Çalhanoglu e Ozyakup; Tosun. Téc: Fatih Terim
República Checa: Cech, Kaderabek (Selassie), Suchy, Kadlec e Limberky; Pavelka (Vacha), Darida, Rosicky, Plasil e Dockal; Lafata (Necid). Téc: Pavel Vrtba

Partidas:

12 de junho - Turquia X Croácia  - Parc des Princes (Paris) - 11:00 hrs 
13 de junho - Espanha X República Checa - Stadium Municipal (Tolouse) - 11:00 hrs
17 de junho - República Checa X Croácia  - Stade Geoffroy-Guichard (Saint Étienne) - 14:00 hrs
17 de junho - Espanha X Turquia  - Allianz Riviera (Nice) - 17:00 hrs
21 de junho - Croácia X Espanha  - Nouveau Stade de bordeaux (Bordeaux)  - 17:00 hrs
21 de junho - República Checa X Turquia  - Stade Bollaert-Delelis (Lens)  - 17:00 hrs

Grupo E - Bélgica, Itália, Irlanda e Suécia

Outro grupo bastante equilibrado e que vai ter disputa até a rodada final. O grupo contém a tetracampeã mundial e única vez campeã da Euro, a Itália, mais uma vez renegada a não ser cabeça-de-chave de um grupo. Coube a Bélgica e sua geração badalada este papel. Completam o grupo, vindos da repescagem, a Irlanda e a Suécia, que podem dar trabalho.

A geração belga quer mostrar ao que veio.
A cabeça-de-chave deste grupo é a seleção da Bélgica. Sabe-se lá como, a seleção belga chegou a ser líder do Ranking da Fifa. O ranking se baseia no momento e não no passado das seleções, o que justifica tal colocação. Os belgas fizeram uma boa eliminatória e se classificaram em 1° sem sustos, além de ter ganho da própria Itália em um amistoso. Sem contar seus jogadores, destaques de muitas equipes europeias e nas principais ligas do continente. A badalada geração belga pode ser superestimada, mas apresenta bons nomes em todas as posições. Começando no gol com o goleiro Thiabaut Courtois (Chelsea - ING), indo ao meio de campo que conta com Kevin De Bruyne (Manchester City - ING). No ataque, o em baixa Eden Hazard (Chelsea - ING), apontado como grande craque desta seleção, ainda pode contar com os companheiros em alta na terra da rainha, dos rivais de Liverpool: Romelu Lukaku (Everton - ING) e Christian Benteke (Liverpool - ING), mesmo este último em baixa. O desfalque fica por conta do zagueiro e capitão Vincent Kompany (Manchester City - ING). A expectativa sobre esta seleção é grande, apesar da boa campanha na última Copa, quando pararam na Argentina nas quartas-de-final, o futebol apresentado pela equipe de Marc Wilmots ficou abaixo do que era esperado. É uma incógnita se esta equipe irá longe na Euro e igualar o melhor resultado na competição, quando foi vice-campeã em 1980. A equipe volta a Euro após decepcionar em casa, na edição de 2000, quando sediou a competição junto da Holanda. Agora, a volta terá que ser muito melhor pela qualidade do elenco atual.

Seleção italiana, mesmo não estando entre as melhores hoje, quer surpreender.
A Itália é outra seleção que pode surpreender. Para melhor, como na última edição da competição, quando chegou a final e superou nas semi-finais os favoritos alemães (muito embora tenha perdido de goleada para os espanhóis na final) ou para pior, tal como foi nas duas últimas Copas do Mundo, quando saiu ainda na primeira fase. Seja como for, ao contrário dos belgas, os italianos parecem carecer de bons jogadores. Alguns já saíram da seleção e outros que ainda estão, estão longe dos melhores dias. Sem contar a decadência da Liga Italiana, outrora um dos campeonatos mais disputados e prestigiados do continente cair de nível, junto com as equipes, embora a Juventus ainda tenha uma certa dignidade. E da equipe de Turim, vem alguns dos destaques italianos, sobretudo na defesa, com o goleiro Gianluigi Buffon e a dupla de zaga formada por Leonardo Bonucci e Giorgio Chiellini. Entre outros nomes que pode se destacar estão o meia-atacante Antonio Candreva (Lazio) e o ataque formado por Graziano Pellè (Southamptom - ING) e o brasileiro naturalizado italiano Éder (Inter de Milão), A equipe do técnico Antonio Conte, seguidas vezes campeão nacional com a Juventus e que depois da Euro assumirá o Chelsea, teve alguns percalços, mas assegurou a primeira posição do grupo nas eliminatórias. Resta saber se os péssimos resultados em amistosos irão influenciar em algo dentro de uma competição mais importante.

Irlandeses não querem vir a passeio.
A Irlanda teve o pior desempenho entre as seleções na última Euro, não fazendo sequer um ponto e marcando apenas 1 gol (embora tenha caído no grupo da morte passado). A equipe, que não quer ser novamente o saco de pancadas da competição, vem com uma melhora, embora a classificação veio sofrida. Apesar da vitória sobre a Alemanha, os irlandeses precisaram ganhar da Bósnia na repescagem para garantir um lugar na competição. A equipe do norte-irlandês Martin O'Neill tem um plantel recheado de jogadores que disputam a Premier League. Entre eles, estão a dupla que atua no Everton, o defensor Seamus Coleman e o meio-campo James McCarthy, titulares absolutos da equipe inglesa e da seleção. Entre outros destaques, estão o experiente zagueiro John O'Shea (Sunderland) e os atacantes Shane Long (Southamptom), Jonathan Walters (Stoke City) e um velho conhecido que não atua mais na liga inglesa: Robbie Keane (Los Angeles Galaxy - EUA), em sua última Euro. Os irlandeses querem passar da primeira fase pela primeira vez, algo que não aconteceu em suas duas participações.

Guia da Euro 2016: Suécia
Seleção sueca não quer ser resumida a Ibra.
Fecha o grupo a Suécia, que também quer passar da fase de grupos. Os suecos vieram para a Euro após repescagem contra a Dinamarca, em um clássico nórdico. Ausente nas duas últimas Copas do Mundo, os suecos comandados por Erik Harem querem fazer bonito nesta edição e contam com um plantel com uma grande estrela do futebol mundial: o centroavante Zlatan Ibrahimovic (Paris Saint Germain - FRA), que acostumado as glórias nas equipes onde passou, não repetiu o sucesso por seu país. Por sua idade avançada (34 anos), Zlatan não quer fazer feio. Nem seus companheiros, mesmo a equipe não tendo tantos destaques como em outras épocas. Entre os companheiros de Zlatan a se destacar, estão o zagueiro Andreas Granqvist (Krasnodar - RUS), os meias Kim Kallström (Grasshopper - SUI) e Sebastian Larsson (Sunderland - ING) e o atacante Marcus Berg (Panathinaikos - GRE), além de vários garotos que foram campeões europeus do sub-21 e que virão para a Olímpiada. Seja como for, os suecos querem novamente fazer sucesso como em 1992, quando na Euro disputada em casa, chegaram as semi-finais.

Expectativa do Grupo 

Bélgica e Itália certamente disputarão o primeiro lugar, mas no atual momento, os belgas largam na frente. Com um time tecnicamente superior aos italianos e aos rivais do grupo, a Bélgica é favorita ao primeiro lugar. Mesmo a Itália em má fase, ainda é favorita para uma vaga direta para as oitavas. Resta a suecos e irlandeses disputarem o terceiro, com boas chances de que neste grupo, o terceiro passe a próxima fase. Os suecos, por terem mais tradição e um jogador decisivo (Zlatan), saem na frente dos irlandeses, que estão como os seus compatriotas do norte no outro grupo. 
Provável classificação: 1 - Bélgica 2- Itália 3 - Suécia 4 - Irlanda

Prováveis times-bases

Bélgica: Courtois, Meunier, Alderweireld, Vertoghen e Lombaerts (Jordan Lukaku); Witsel, Naingolan e De Bruyne; Hazard, Mertens e Lukaku (Benteke). Téc: Marc Wilmots
Itália: Buffon, Barzagli, Bonucci e Chiellini; Florenzi, Marchisio, De Rossi,  Candreva, Giaccherini e Darmian; Éder e Pellè. Téc: Antonio Conte
Suécia: Isaksson, Lustig, Granqvist, Johansson (Nilsson Lindelof ) e M. Olsson; Kallström (Wernbloom), Lewicki (Hiljemark ou Durmaz), Larsson e Forsberrg; Ibrahimovic e Berg (Guidetti). Téc: Erik Harem
Irlanda: Given (Randolph), Coleman, O'Shea, Duffy e Ward (Brady); McCarthy, Whelan, Hendrick (McClean), Hoolahan e Walters; Long. Téc: Martin O'Neill

Partidas:

13 de junho - Irlanda X Suécia   - Stade de France(Paris) - 14:00 hrs 
13 de junho - Bélgica X Itália  - Stade des Lumières (Lyon) - 17:00 hrs
17 de junho - Itália X Suécia  - Stadium Municipal (Tolouse) - 11:00 hrs
18 de junho - Bélgica X Irlanda - Nouveau Stade de Bordeaux (Bordeaux) - 11:00 hrs
22 de junho - Suécia X Bélgica  - Alianz Riviera (Nice)  - 17:00 hrs
22 de junho - Itália X Irlanda - Stade Pierre- Mauroy (Lille)  - 17:00 hrs

Grupo F - Portugal, Islândia, Áustria e Hungria

Por fim, o grupo F fecha a competição. O grupo possui seleções que jamais conquistaram a competição e nem Copa do Mundo. Mesmo sendo historicamente o grupo mais fraco da Eurocopa, as seleções deste grupo estão em grande alegria. Especialmente a Islândia e a Hungria, que estreiam na competição. Portugal, que após uma última Copa do Mundo terrível e eliminado na primeira fase, se classificou. E a Áustria, que está em grande fase e se classificou para a Euro de maneira convincente.

Portugueses tem grandes chances de passar de fase
Portugal, por estar em boa posição no ranking da Fifa é o cabeça-de-chave do grupo. Vice-campeão em 2004, quando sediou o torneio e foi surpreendido (duas vezes) pela Grécia (que foi campeã daquele torneio). Os lusos querem se tornar, tal como seus vizinhos e rivais espanhóis, uma seleção respeitada e precisam de um título como o da Euro. Na última edição, foram eliminados pelos rivais hispânicos. Não querendo repetir o vexame da última Copa do Mundo, quando foram goleados pela Alemanha e eliminados da primeira fase, Portugal aposta na sua principal estrela: Cristiano Ronaldo (Real Madrid - ESP), ainda o melhor jogador do mundo e maior artilheiro da seleção portuguesa, mas que nunca foi decisivo em competições pela sua seleção, o que lhe acarreta críticas. Muitos dizem que a equipe de Fernando Santos não tem coadjuvantes à altura de CR7. De fato, a seleção portuguesa não tem outros jogadores decisivos, mas que podem, de certa maneira, auxiliar CR7. Dentre eles, estão o companheiro de Real Madrid, o zagueiro brasileiro naturalizado luso Pepe, o meia/lateral Vieirinha (Wolfsburg - ALE), o meia João Moutinho (Mônaco - FRA) e o atacante Ricardo Quaresma (Besiktas - TUR), além da revelação Renato Sanches, meia que foi do Benfica para o Bayer de Munique. Mesmo não tendo um time tão forte quanto em outras épocas, Portugal que mostrar na França que pode ser ainda uma força no futebol europeu.

Geração islandesa vem pra Euro já como um título
A Islândia é outra seleção que estreia na Euro. Os nórdicos que até então eram considerados entre as seleções mais fracas do continente, evoluíram nos últimos 10 anos, graças a investimentos na base e a construções de campos que permitem jogos o ano todo, já que antigamente, o futebol parava por 6 meses devido ao rigoroso inverno no país. Sem contar ainda os jogadores, que aos poucos começaram a jogar em ligas mais fortes. Antes disso, só um jogador islandês era conhecido: o centroavante Eldur Gudjohnsen, que jogou em clubes como Chelsea e Barcelona e hoje,  ainda na seleção e jogando pelo Molde da Noruega. Sem contar a decisiva mão do experiente treinador sueco Lars Lagerbäck (que levou os suecos a duas Copas e três Euros) junto ao técnico local Heimir Hallgrímsson, que futuramente comandará sozinho a equipe. A menos populosa nação que já foi à Euro (a Islândia possui 321 mil habitantes) conseguiu bons resultados ante seleções mais tradicionais de seu grupo, como República Checa, Turquia e Holanda, esta última perdeu duas vezes para os islandeses e ficou de fora da competição. Já garantidos na Euro, os islandeses caíram de produção e ficaram em segundo do grupo. Antes disso, a equipe quase foi à Copa, mas parou na repescagem contra a Croácia. Apesar da empolgação ter dado uma queda, os craques islandeses querem surpreender na França. Entre os mais conhecidos jogadores islandeses da atual seleção, estão o zagueiro Ragnar Sigurdsson (Krasnodar - RUS), os meias Aron Gunnarsson (Cardiff City - GAL*), Birkir Bjarnasson (Basel - SUI) e o craque da equipe, Gylfi Sigurdsson (Swansea City - GAL*) e o atacante Kolbein Sigpórsson (Nantes - FRA). Seja como for, já estar na Euro é uma avanço nos planos islandeses.

Seleção austríaca com uma boa geração.
A Áustria vem embalada. A seleção austríaca chega ao torneio em sua melhor fase nos últimos anos, juntando uma boa geração de jogadores e um competente técnico, neste caso, o suíço Marcel Koller. A equipe vem para apagar o péssimo resultado de sua única participação na Euro, quando foi eliminada na primeira fase em 2008, quando sediou o torneio. Tal como a sua vizinha Suíça, a seleção austríaca aposta na forte marcação com bons contra-ataques. E em jogadores que descendem de imigrantes que se refugiaram no país. Não estranhem que estes nomes não pareçam alemão, como do zagueiro Aleksandar Dragovic (Dínamo de Kiev - UCR), do meia Zlatko Junuzovic (Werder Bremen - ALE) e do atacante Marko Arnautovic (Stoke City - ING), de origens sérvias e do craque da equipe, o polivalente meia/lateral/zagueiro David Alaba (Bayer de Munique - ALE), de raízes nigerianas e filipinas. Mas além destes "migrantes pratas da casa", há os "de casa", como o capitão e lateral Christian Fuchs (Leicester City - ING),e o experiente centroavante e artilheiro da equipe Marc Janko (Basel - SUI). Os austríacos vem mais forte que as seleções anteriores e querem, de certa forma, reviver o sucesso que fizeram entre os anos 30, 40 e 50, quando chegaram duas vezes nas semi-finais da Copa do Mundo, da qual estão ausentes desde 1998.

A Hungria quer tentar voltar aos bons tempos.
Por fim, uma velha conhecida de mundiais encerra o grupo e estreia na Euro: a Hungria. Grande força do futebol na mesma época que citei a Áustria acima, os húngaros (ou magiares) assombraram o mundo antes e durante a Copa de 1954, com goleadas em cima de todo mundo (inclusive no Brasil e na Alemanha), mas acabaram perdendo um título quase ganho na final para os alemães. Sem contar que em 34, também foram vices, contra a Itália. Após a Copa de 1954, a Hungria nunca mais foi a mesma, com a saída de seus principais craques do país e indo para outras seleções, fez decair a seleção nas Copas até nunca mais participar, isso desde a Copa de 1986 (sem antes aplicar a maior goleada em Copas, 10 a 1 sobre El Salvador na copa de 82). A equipe magiar que já foi tri-campeã no futebol em Olimpíadas, jamais participou da Euro. Conseguiu a classificação após duas vitórias convincentes na repescagem contra a Noruega, favorita a vaga. Apesar de ser o grande azarão do grupo e não contar com craques do passado como Ferenc Puskás (que dá nome ao prêmio de gol mais bonito do ano) e Sandor Kocsis, a seleção húngara tem como destaques os experientes goleiro Gábor Kiraly (Haladás), que foi um dos heróis da classificação húngara e o meia Zoltán Gera (Ferencváros). Outros destaques são meia e capitão da equipe Balázs Dzsudzsák (Bursaspor - TUR) e os atacantes Ádam Szalai (Hoffenheim - ALE) e Krisztián Németh (Sporting Kansas City - EUA). A equipe que já encantou o mundo uma vez quer voltar ao mapa do futebol. Para isso, surpreender é a arma dos húngaros. Missão para o alemão Bernd Storck, técnico da equipe. 

Expectativa do Grupo 

Um grupo teoricamente fácil para os portugueses, que não andavam bem das pernas. A equipe escapou de adversários mais fortes e pegou rivais, em tese, mais fracos. Mas a Áustria derrotou seleções tão fortes como Portugal em seu grupo, como a Suécia (com direito a 4 a 1 na casa dos suecos) e russos e mostra que será páreo duro aos lusos e adversários para o primeiro lugar. Já Islândia e Hungria, vem como grandes azarões e deverão tentar arrancar pontos dos mais fortes do grupo e em duelo direto, lutar pelo terceiro lugar. Pela atual qualidade técnica e com resultados mais convincentes, a Islândia está na frente dos magiares. O grupo ainda terá um clássico digno de início de século XX, já que Áustria e Hungria formaram o antigo Império Austro-Húngaro, que foi derrotado na I Guerra Mundial e extinto. Mas voltando ao futebol, tudo pode acontecer. Mas portugueses e austríacos largam na frente.
Provável classificação: 1- Portugal* 2- Áustria* 3 - Islândia 4 - Hungria

Prováveis times-bases

Portugal: Rui Patrício, Vieirinha, Pepe, José Fonte e Raphael Guerreiro (Eliseu); Danilo Pereira, André Gomes, João Moutinho e João Mário (Renato Sanches); Quaresma e Cristiano Ronaldo. Téc: Fernando Santos
Islândia: Halldórsson, Saevarsson, Árnason, Sigurdsson e Skuláson; Gudmundsson, Sigurdsson, Gunnarsson, Bjarnasson e Hallfredsson; Sigpórsson. Téc: Lars Lagerbäck (SUE) e Heimir Hallgrímsson
Áustria: Almer, Klein, Prödl, Dragovic e Fuchs; Baumgartlinger, Alaba, Harník (Sabitzer), Junuzovic e Arnautovic; Janko. Téc: Marcel Koller (SUÍ)
Hungria: Kiraly, Fiola, Guzmics, Lang e Kádár; Kleinheisler, Elek , Dzsudzsák, Nagy (Gera) e Lovrencsics; Szalai. Téc: Bernd Storck (ALE)

Partidas:

14 de junho - Áustria X Hungria - Nouveau Stade de Bordeaux (Bordeaux) - 14:00 hrs 
14 de junho - Portugal X Islândia  - Stade Geoffroy-Guichard (Saint Étienne) - 17:00 hrs
18 de junho - Islândia X Hungria - Stadie Vélodrome (Marselha) - 14:00 hrs
18 de junho - Portugal X Áustria- Parc des Princes (Paris) - 17:00 hrs
22 de junho - Islândia X Áustria- Stade de France (Paris) - 14:00 hrs
22 de junho - Hungria X Portugal- Stade des Lumières (Lyon)  - 14:00 hrs

Favoritos ao título

A Euro sempre possui seus favoritos, mas também teve sua zebras como a Dinamarca em 92 e a Grécia em 2004. Embora seja difícil prever, algumas seleções são francas favoritas para o título. Entre elas, estão a França, que apesar dos desfalques, joga ao lado da torcida e ainda possui uma geração muito boa. A Alemanha vem em seguida, como atual campeã mundial e com uma equipe bem montada e com quase todo o elenco campeão no Brasil. Fora as duas seleções, um pouco atrás vem Inglaterra (que passou por uma boa renovação) e a Espanha (como atual campeã do torneio). A Bélgica vem um pouco atrás, pois embora conte com um bom plantel, ainda não possui a tradição destas seleções acima. Sem contar a Itália, que por mais fraca que pareça, costuma surpreender.
As surpresas desta Euro podem ser Portugal e Áustria, que vem com equipes organizadas. A Polônia que conta com Lewandowski e companhia podem chegar longe, assim como a Cro[acia de Modric e Rakitic. Em uma aposta mais remota, Albânia e Islândia, caso uma delas vá para a 2° fase.

    

Estádios

Aqui não poderiam ficar de fora os estádios da Euro. Muitos reformados e outros construídos para a competição, muitos foram sedes de partidas da Copa de 98. Serão 10 cidades-sede e estádios no mais alto padrão para receber grandes jogos. Confira as fotos:

Stade Vélodrome - estádio de Marselha que foi sede de duas Copas do Mundo e vai para a terceira Euro , ganhou uma cobertura magnífica e sua capacidade foi aumentada para 67.394 torcedores. Vai receber uma das semifinais.



Allinaz Riviera - estádio da cidade de Nice vai receber uma das oitavas de final. Tem capacidade
para 35.624 torcedores e foi construído para a competição.
Stadium Municipal de Tolouse - Foi usado em 98 e na Copa do Mundo de Rugby em 2007 e foi reformado. Tem capacidade para 33.150 torcedores. É o menor estádio da competição e só receberá partidas da 1° fase.
Matmut Atlantique - Novo estádio de Bordeaux ( e do time da cidade), possui capacidade
para 42.115 torcedores, vai receber uma das quartas de final.
Stade Geoffroy Guichard - Estádio do Saint Étienne e localizado na cidade de mesmo
nome, foi usado na Copa de 1938 e 1998, recebe agora sua terceira Euro e vai receber uma das oitavas. Tem capacidade para 41.965 torcedores
Parc Olympique Lyonnais - Novo estádio do Lyon e da cidade, tem capacidade para
59.286 torcedores e vai receber uma das semifinais. Foi o mais caro da competição, tendo custado 400 milhões de euros.
Stade Bollaert-Delelis - Estádio da cidade de Lens e que já recebeu partidas da Euro de 84, da Copa de 98
e da Copa do Mundo de Rugny em 2007. Tem capacidade para 38.223 torcedores após as reformas. Receberá uma das oitavas.
Stade Pierre Mauroy - Um dos mais modernos desta edição, possui teto retrátil e capacidade para
50.186 torcedores, sendo inaugurado em 2012. Vai receber uma das quartas e é a casa do Lille, da cidade homônima
Parc des Princes - Casa do Paris Saint Germain, é o estádio de Paris. Tem capacidade para
48.172 torcedores e recebeu duas Copas do Mundo e vai para sua terceira Euro.
Stade de France - O maior estádio francês, foi palco da final da Copa de 98 e do Mundial de Rugby
e, 2007. Tem capacidade para 81.338 torcedores e receberá a partida de abertura e a final do torneio. Foi o único a não receber qualquer reforma para receber o torneio.
Meus amigos, a análise é esta. Só espero passar de semestre e continuar escrevendo. E claro, curtindo um bom futebol, na maior paz e torcer para que não haja terrorismo e nem problemas com o clima, pois a França foi assolada por tempestades (assim como aqui). Apesar da instabilidade política, o futebol é festa aqui (como na Copa) como lá. Que vença o melhor!
Até mais.