sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Em maus lençóis



2015 começou com tudo. Uma continuação do tenso ano que foi 2014. Neste ano, estamos pagando pelos erros passados do nosso querido Estado. Os problemas não são poucos. São vários problemas e em todos os níveis, do mais alto para o mais baixo. E nós do povo, pagamos caro. Já estamos pagando mais por diversas coisas com esta inflação que já ultrapassou a meta máxima de 6,5% do governo. Seja nos alimentos, nos serviços e na gasolina, vilã de boa parte dos aumentos.
Gasolina que foi reajustada na maior crise da história da Petrobrás. Denúncias de propinas, superfaturamento, desvio de dinheiro e Caixa 2 abalaram todas as estruturas. A Operação Lava- Jato vem fazendo estragos na base aliada ao governo Dilma. E também na oposição, embora esta ganhou força para chegarem a pedir Impeachment da atual presidente. Não só a oposição, mas integrantes da situação. Ainda mais na Câmara dos Deputados, onde Eduardo Cunha (PMDB - RJ) assumiu a presidência. Embora em um partido teoricamente aliado a Dilma e ao PT, Cunha faz oposição assim como seu conterrâneo (ou mais ou menos) Jair Bolsonaro (PP-RJ). Embora o dito cujo "Bolsomito" não esteja no escândalo da Petrobrás, Cunha foi citado no processo tal como seu colega e reeleito para mais um mandato na presidência do Senado Renan Calheiros (PMDB - AL). Já há movimentação para uma nova CPI da Petrobrás no Congresso e as novas fases da operação Lava-Jato prometem "causar". Vejamos quais serão as consequências para o futuro.
No Sudeste, falta água. Problema velho aqui no blog. E agora ameaça faltar energia, já que no centro-Oeste também não choveu. O problema que começou em São Paulo deu as caras nos vizinhos. Enquanto os reservatórios caem de nível e o risco de racionamento é iminente, as chuvas no mês passado foram as piores em mais de 80 anos, segundo a ONS. E se não chover neste mês de fevereiro dentro da média, a capacidade de geração de energia ficará comprometida. O risco de racionamento de energia ainda não existe, mas já assusta o governo O consumo alto junto da péssima estrutura elétrica causou o apagão do mês passado, que pode se repetir. E no estado mais rico da nação, a ameaça de racionamento de água é cada vez mais real, embora ele já exista de maneira não-oficial desde o ano passado, especialmente nas periferias. Alckmin foi a Brasília pedir recursos para uma obra que desvie a água do rio Paraíba do Sul para a Cantareira, reservatório mais atingido pela seca e que já está na segunda cota do volume morto. A obra só ficará pronta daqui a 3 anos. As consequências? Ninguém saberá como ficará a situação da falta d'água. Mas desviar a água de um rio que também já está seco? Bem, torçamos para que a chuva venha. Está vindo e rezemos para que continue. A economia de água continue e os desperdícios sejam combatidos, vistos que são vilões ainda maiores que o uso doméstico. Agricultura e Indústria, idem. Mas ainda renderá uma longa discussão...
E nas cidades, dois problemas: aumento da tarifa de ônibus e IPTU. O IPTU veio mais caro esse ano para vários moradores de diversas cidades. Outros impostos irão aumentar, para manter o superávit e compensar as perdas da Petrobrás e do pagamento da dívida pública, já que a economia que o governo fez foi pífia para o seu pagamento. E os ônibus foram para valores absurdos. Tanto em São Paulo quanto em Guarulhos, o valor que era de 3,00 reais foi para 3,50. Uma grande dor de cabeça para quem utiliza o péssimo serviço. Isso sem contar os ônibus intermunicipais (do qual dependo mais) e do metrô. O metrô está como o ônibus municipal. Já o intermunicipal sairá por 5,15 reais. Como sou estudante pago meia. Mas e para quem não é? Em São Paulo, o Passe Livre foi instituído para o estudantes de escola públicas do fundamental e médio, e bolsistas em particulares. Como bolsista, tenho direito. Mas a demora da Universidade mandar meus dados para isso está absurda.
Para finalizar a tortura, o aumento da conta de luz. Em alguns estados, será de mais de 60% do valor atual. Isso na maioria dos estados. E dependendo da concessionária. Agora, junte a luz mais cara e a gasolina mais cara. Com a energia mais cara, o custo de produção aumenta. Com a gasolina mais cara, o transporte está mais caro (quem manda favorecer a indústria automobilística?). E no final, os produtos estão mais caros de se produzir e de se vender. A nossa amiga inflação está lá cada vez mais alta. Embora não aos níveis do final da ditadura ou da Alemanha pós-primeira guerra ou até mesmo do Zimbábue atual, o trabalhador passa sufoco. Que sufoco!
O Brasil vive uma crise, que embora ainda não seja catastrófica, começa a mostrar seus efeitos. Sem contar que ainda não superamos o 7 X 1 da Alemanha. Estamos economicamente e moralmente para baixos. Isso, por enquanto! Enquanto durar...

Dúvidas quanto a água...











.... a energia...




... a Petrobrás...


... e ao governo só estão começando. Até quando? Dilma irá cair?

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