quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A Origem dos nomes das estações das Linhas da CPTM: Linha 8 - Diamante

Olá gente, como vão? Bem, vamos seguir viajando de trem aqui pelo Blog, onde eu estou contando a história do nome das estações das linhas da CPTM. E nossa viagem de hoje é pela Linha 8 - Diamante, que liga o centro de São Paulo até a cidade de Itapevi, oeste da Região Metropolitana de São Paulo. A linha passa por cidades como Osasco, Carapicuíba, Barueri e Jandira até chegar em Itapevi. A linha ajuda a contar a história dessas cidades e também um pouco da história de São Paulo.
A linha atual está no lugar da Estrada de Ferro Sorocabana, que ligava o Centro de São Paulo ao interior paulista, passando por grandes cidades do oeste paulista como Sorocaba, Assis, Ourinhos, Presidente Prudente e chegava até Mato Grosso do Sul. Mas já na década de 30, a linha se convertera em uma linha de trem de passageiros ante ao que foi no passado, que foi mais uma linha que trazia o café da nova fronteira agrícola, que passava a ser o oeste do Estado de São Paulo. As estações antigas deram lugar a novas entre as décadas de 70 e 80, com algumas tendo sido recentemente reformadas.
A linha atual possui 36 km que ligam São Paulo a Itapevi, contando ainda 6,3 km da extensão até Amador Bueno, na divisa de Itapevi com o interior de São Paulo. Sobre essa extensão, falarei melhor sobre elas lá na matéria. Falando nela, vamos ler? 
Se respondeu sim, vamos lá

Júlio Prestes

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A imponente fachada da estação.
A maior de todas as estações da linha (em área), ela é histórica e tal como a Luz, conta parte da história da cidade. A Estação original foi inaugurada em 1872 e permitia a tranferência do café da linha da Sorocabana para a São Paulo Railway (a famosa Santos-Jundiaí), pois ambas as estações são muito próximas. O movimento aumentou tanto que foi preciso construir uma nova estação no lugar, em 1925, inspirado nas grandes estações ferroviárias dos EUA. O prédio de 1925 é o que permanece até hoje e além da estação, também abriga a Secretária de Cultura do Estado de São Paulo e a Sala São Paulo, palco das apresentações da Orquestra Sinfônica de São Paulo, inaugurada em 1999  e considerada uma das mais belas casas de concerto do mundo. Infelizmente sofre com os arredores, pois está localizada próximo da Cracolândia (sobre ela, nenhum comentário).
Falei muito da história da estação e sua importância, mas falemos do homenageado. O tal Júlio Prestes (1882-1946) foi um advogado, poeta e político brasileiro, tendo sido deputado federal, presidente (governador de São Paulo) entre 1927 e 1930 e foi o último presidente eleito na Velha República, antes da Revolução de 30, que derrubou seu antecessor e principal aliado, Washington Luís e colocou no poder Getúlio Vargas.

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Júlio Prestes, que nem chegou a assumir a presidência.

Palmeiras - Barra Funda

Lapa

Já falada em: http://engenheirodevida.blogspot.com.br/2016/12/a-origem-dos-nomes-das-estacos-das_27.html, mesmo estando em outra linha e não tendo nada a ver com a da Linha 7.

Domingos de Moraes

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Plataforma de embarque.
Localizada na Lapa, a estação foi inaugurada em 1920 e recebeu o nome atual um ano depois. Recebeu um novo prédio em 1979 e seu nome homenageia Domingos de Moraes Correia (1851-1917), ex-vice presidente de São Paulo os anos de 1901 (no governo de Rodrigues Alves) e 1904 (governo Bernardino de Campos). Anteriormente, o engeneheiro civil foi um dos signatários da Constituição de 1891, vereador de São Paulo, Deputado Estadual e Senador.

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Domingos de Moraes.

Imperatriz Leopoldina

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Exterior da estação.
A estação foi inaugurada em 1931 com o nome de Armazém Regulador, já que ficava próxima de onde hoje é a CEAGESP. Chegou a ser renomeada depois de km11 e também foi a estação final da Linha 9 - Esmeralda. Mas em 1979, ganhou um novo prédio e recebeu o nome daquela que nomeia o bairro aonde fica, nesse caso a Vila Leopoldina. A Imperatriz Leopoldina foi a primeira Imperatriz do Brasil, casada com Dom Pedro I. Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo - Lorena, mais conhecida como Maria Leopoldina (1797-1826) foi a primeira esposa de Dom Pedro I e pertencia a famosa dinastia dos Habsburgos, que comandou a Áustria até o começo do século XX. Foi mãe de Dom Pedro II e a cor do brasão da sua família (amarelo) está em nossa bandeira até hoje. Foi decisiva na independência do Brasil e também trouxe diversos estudiosos para o país.

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Retrato da 1° Imperatriz do Brasil

Presidente Altino

Osasco

Comandante Sampaio

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Plataformas da estação.
Inaugurada em 1946, a estação localizada na Avenida dos Autonomistas (a principal avenida de Osasco) foi chamada de General Sampaio e depois recebeu o nome atual. Mas ambos os nomes se referem ao mesmo homem: Antônio de Sampaio (1810-1866). Antônio de Sampaio foi um dos principais combatentes da Guerra do Paraguai e morreu justamente em uma das batalhas dessa guerra, mas recebeu as honrarias. É o patrono da infantaria do Brasil.

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Antônio de Sampaio, o comandante e patrono da infantaria.


Quitaúna

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Entrada da estação.
A estação foi inaugurada 1929 e teve seu nome mudado na década de 40 para Duque de Caxias, devido ao quartel inaugurado próximo a estação. Mas em 1948, o nome voltou a ser Quitaúna e a estação mantém o nome até hoje. O quartel permanece lá com o mesmo nome da estação e é um dos maiores batalhões do exército brasileiro. O nome Quitaúna era o nome antigo da cidade de Osasco (conhecido como Vila de Quitaúna) e o nome de origem tupi significa "pedra preta na mata".

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A Vila Militar de Quitaúna.

General Miguel Costa

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Exterior da estação.
Mais uma estação com nome militar. Mas antes de receber o nome atual, teve como nomes anteriores km 21 (na época de sua inauguração, em 1953) e na década seguinte, foi nomeada Matadouro, devido a um matadouro próximo da estação. Mas em 1987, recebeu o nome atual como forma de homenagear o militar Miguel Alberto Crispim Rodrigo da Costa (1885-1959), militar que participou de importantes eventos da história brasileira, como as Revoluções de 1924 e 1930, além da famosa Coluna Prestes. Foi um dos líderes da Revolução de 1924 e embora tenha vivido aqui, nasceu na Argentina.

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Miguel Costa

Carapicuíba

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Atual estação, renovada.
A estação recentemente modernizada foi inaugurada em 1921 com o nome de km 23. A estação recebeu o nome da cidade em 1923, mas mudou o nome para Sylviania devido ao bairro de mesmo nome (Vila Sylvânia) onde fica a estação. A estação voltou a ter o nome da cidade depois e após isso, ela passou por duas reformas (1979 e 2011). A estação recebe o mesmo nome da cidade fundada em 1580, mas que se emancipou de Barueri em 1964. O nome da cidade tem origem tupi ou na língua meridional, porém não se tem certeza do seu significado. Entre os topônimos possíveis, pode significar "Peziza ruim" (peziza é um tipo de cogumelo), "Carapicus podres" (Carapicu é um tipo de peixe), "Pé de carapicu" (carapicu é um tipo de arbusto) ou "Aquele que se faz em poços", nome dado pelos índios para um ribeirão que passa na divisa entre Osasco e Cotia. Embora o significado do nome da cidade seja incerto, certo é que o local se tornou uma das maiores cidades da Região Metropolitana e bastante forte nos setores de serviços e industrial, contando com um grande parque industrial, além de contar com parte do bairro fechado Granja Viana, dividindo com a vizinha Cotia.

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Vista da cidade atual

Santa Terezinha

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Estação atual
A cidade de Carapicuíba ainda conta com mais uma estação. A estação Santa Terezinha pode não ser tão movimentada quanto a antecessora, mas tem muita história. Foi "inaugurada" nos anos 40 para servir ao Asilo Santa Teresinha, que deu nome a estação. O Asilo Santa Terezinha é mantido pela Associação Santa Terezinha e existe até hoje. A Santa que dá nome aos dois é de uma beata francesa chamada Marie-Françoise-Thérèse-Martin (1873-1897), que morreu com apenas 20 anos de idade. Tornou-se freira aos 15 anos, mas morreu muito jovem devido a tuberculose. Foi canonizada pelo Papa Pio XI em 1925 e desde então, é a padroeira dos doentes de tuberculose, da França, Rússia e dos missionários, dentre outros.
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Asilo Santa Terezinha, atualmente.
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Imagem de Santa Terezinha


Antônio João

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Chegada da estação
Chegamos a cidade de Barueri e a primeira estação tem em comum com a estação Comandante Sampaio. Inaugurada em 1941 e depois reformada, a estação recebeu o nome do militar da Guerra do Paraguai Antônio João Ribeiro (1823-1864), foi tenente da cavalaria durante a Guerra e morreu em combate, estando cercado por muitos paraguaios. Recebeu diversas homenagens no Estado de Mato Grosso do Sul, nomeando um município do Estado e estando até na letra do hino do Estado.


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Estátua de Antônio João, na cidade de mesmo nome (MS)


Barueri

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Renovada estação de Barueri.
A estação que recebe o nome da cidade é uma das mais antigas da linha, tendo sido originalmente inaugurada em 1875 pela antiga Sorocabana (como todas, aliás). A estação foi reconstruída em 1926 e posteriormente modernizada em 1982 e em 2011. A estação surgiu antes mesmo da cidade virar cidade, já que Barueri se emancipou de Santana de Parnaíba em 1949. A cidade era uma vila de Santana de Parnaíba e foi fundada provavelmente em 1610. O nome da cidade e da estação tem origem tupi e significa "coisa que treme", provavelmente fazendo referência a correnteza do rio Tietê em trecho desnivelado. A cidade que era uma vila se tornou uma das cidades mais ricas do país, sediando grandes empresas em seu território, especialmente graças ao famoso bairro nobre de Alphaville, sendo um dos primeiros bairros fechados do país, seja para empresas, seja para pessoas. Muitas celebridades moram em Alphaville.

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Vista aérea de Alphaville, famoso bairro nobre de Barueri.


Jardim Belval

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Estação Jardim Belval.
Continuando em Barueri, a estação do Jardim Belval surgiu como parada não-oficial da linha nos anos 60, sendo usada para levar soldados de um batalhão próximo e os moradores do bairro. Oficialmente, o prédio da estação foi inaugurado em 1983. Embora não fique no bairro do Jardim Belval, o nome do bairro é uma abreviatura de Belo Vale. O Belo Vale era o nome de uma indústria de cerâmica que nos anos 40 foi loteada para dar origem ao bairro. A estação ainda é próxima (mais ou menos) da Arena Barueri, estádio da cidade e que recebe grandes jogos em algumas ocasiões.

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Jardim Belval, bairro onde se localiza a Arena Barueri.


Jardim Silveira

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Exterior da estação.
Inaugurada em 1951 como Km 29, a estação teve seu nome alterado para o atual 10 anos depois. O prédio atual foi inaugurado em 1983. O nome que batiza a estação é o do bairro de Jardim Silveira, já distante do centro de Barueri.

Jandira

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Estação Jandira de cara nova.
E o nossa trem chega até Jandira, já bem no oeste da Região Metropolitana. É mais uma cidade brasileira que surgiu através das linhas de trem que foram construídas no século XIX. A estação surgiu como uma parada da Sorocabana nos anos 20 e logo após ganhar um posto telegráfico, a parada recebeu o nome de Vila Jandira. Esse fato mostra o passado da cidade, que era uma vila da cidade de Cotia e da qual se emancipou em 1964 após votação popular. Hoje, a cidade de Jandira depende do setor de serviço e da indústria. É uma das cidades mais densamente habitadas da região, tendo pouco menos de 120 mil habitantes para pouco mais de 17,5 km² (o que dá mais de 6 mil habitantes por km²). A alcunha da cidade já diz tudo sobre seu nome: de origem tupi-guarani, designa um tipo de abelha que era muito comum na região. E está na alcunha da cidade, "cidade favo de mel".

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Cidade de Jandira

Sagrado Coração

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Interior da estação.
Ainda em Jandira, essa estação inaugurada por volta dos anos 50 e reformada nos anos 80, teve dois nomes durante sua existência, porém com a mesma origem. O primeiro nome era Coração de Jesus e na década de 70, usa o nome atual. Ambos vem de uma Igreja próxima a estação, a Igreja Sagrado Coração de Jesus, que dá nome ao bairro (neste caso, Sagrado Coração).

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Igreja Sagrado Coração de Jesus.

Engenheiro Cardoso

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Vista aérea da estação.
Chegamos no último município de nossa viagem. Estamos em Itapevi e a primeira estação da cidade é a de Engenheiro Cardoso. Ela foi inaugurada pela Sorocabana na década de 50 com o nome de parada km 33. Mas na década seguinte, a estação recebeu o nome atual e nos anos 80 e em 2010, recebeu modernizações. O nome da estação vem do Engenheiro João Pedro Cardoso, que possuía um sítio próximo da estação.

Itapevi

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Renovada estação.
E chegamos a estação que leva o nome da cidade de Itapevi. A estação é uma das mais antigas da linha, tendo sido inaugurada em 1875 e era chamada de Cotia, já que a cidade de Itapevi pertencia a Cotia na época. Tal como seu vizinhos de linha 8, a cidade cresceu em volta da estação. Nesse caso, o nome da cidade só foi dado à estação em 1945 e a cidade só se emancipou de Cotia em 1959. Durante sua existência, a estação foi reconstruída várias vezes, sendo a última em 2010. Já a cidade de Itapevi tem seu nome vindo do Tupi Guarani e significa "Rio das Pedras Chatas". Grandes empresas estão sediadas na cidade e por ser ponto de passagem de duas grandes rodovias (Castelo Branco e Raposo Tavares), é um importante pólo logístico. É a última estação dos trens saindo da Estação Júlio Prestes. Para seguirmos em frente, teremos que pegar outro trem. Ao menos é de graça a passagem para as próximas duas estações, de onde deveria ter quatro. Já conto mais...

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Cidade de Itapevi atual.

Santa Rita

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Entrada da estação.
A extensão até Amador Bueno surgiu por volta dos anos 70 e foi desativada em 2010 para reformas, tendo voltado em 2014. Mas quando voltou, duas das paradas não voltaram mais, Cimenrita  e Ambuitá (iniciais de Amador Bueno mais o final de Santa Rita). Elas nunca foram consideradas estações, apenas paradas, já que elas não possuíam estrutura de estação, tais como bilheteria, segurança ou atendimento. Até possuíam bilheterias, mas os contantes assaltos fizeram-nas fechar. Mas falando particularmente de Santa Rita, embora seja considerada hoje uma estação, conta apenas com sanitários após a reforma e sem bilheterias, o embarque é gratuito (um sonho pra qualquer um). O nome da estação é devido a antiga fábrica de Cimento Santa Rita, hoje desativada e que também nomeava a antiga estação seguinte, a Cimenrita. Já a Santa que os batiza é considerada ambos é a padroeira dos doentes e das causas impossíveis, sendo Santa Rita de Cássia, uma monja que viveu entre os séculos XIV e XV na Itália, sendo canonizada em 1900.

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Antiga fábrica de cimento Santa Rita.
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Santa Rita de Cássia.

Amador Bueno

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Nova estação Amador Bueno.
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Amador Bueno da Ribeira, o Rei de São Paulo.
E chegamos ao fim na estação Amador Bueno. A nossa parada final fica já quase no interior paulista, perto de São Roque. Antigamente, os trens suburbanos antes da CPTM iam até Mairinque, passando por São Roque. Atualmente, eles param aqui. Inaugurada em 1927, originalmente e recebendo novas versões em 1985 e 2014, essa estação que no começo se chamava Fernão Dias e depois tendo o nome mudado para o atual. Sobre quem foi Amador Bueno, não se sabe exatamente quem é o homenageado, pois há três cidadãos registrados com esse nome na história brasileira e todos parentes. O primeiro, Amador Bueno da Ribeira, conhecido como o Aclamado (1584-1649) foi o dono da Capitania Hereditária de São Vicente, que era São Paulo no período colonial e que foi declarado pelo rei Dom João IV o "Rei de São Paulo", título recusado por ele. O segundo Amador Bueno, era filho do primeiro e conhecido como Moço (1611-1683) e foi um notável bandeirante paulista e que integrou a bandeira do famoso Raposo Tavares rumo à Minas Gerais. E o terceiro foi Amador Bueno da Veiga (1650-1719), bisneto de Amador Bueno da Ribeira e também foi um bandeirante, tendo se envolvido na Guerra dos Emboabas e no fim desse conflito, obteve terras no interior paulista aonde faleceu. Embora não saibamos qual deles a estação homenageia, sabemos que pode valer pros três, não é?

E chegamos ao fim da viagem, galera. E fiquem ligados pois mais viagens vão partir ainda este mês. Até mais!

2 comentários:

  1. Muito grata por me trazer um pouco de conhecimento. Nasci em Pres. Altino, morei em Osasco e atualmente em Quitaúna. Este artigo percorreu todo meu habitat. Amei !

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  2. Parabéns a vc que publicou essa história maravilhosa das estações. Gosto muito de conhecer as histórias das cidades e foi muito gosto sua dedicação. Gostaria de saber mais sobre o período colonial e do café. Sou apaixonada por trens.

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