A Libertadores já começou. Pelo menos a fase de grupo irá começar nesta semana. Ela já começou desde o começo deste mês com a realização da chamada "Pré-Libertadores", uma repescagem para definir os últimos 6 participantes da fase de grupos. A competição mais aguerrida do mundo vai começar com força total, reunindo os melhores times do continente sul-americano e alguns times mexicanos, que ajudam de certa maneira a elevar o nível da competição, embora não tenham tanto interesse em ganhá-la, já que se fossem campeões, os mexicanos não iriam para o Mundial de Clubes por não disputarem a competição pela Concacaf e sim pela Conmebol. Lembrando que o vencedor do torneio se classifica para o Mundial de Clubes no fim do ano, que ainda não tem sede definida.
A Libertadores deste ano promete muita emoção nos grupos e terá um grupo da morte que já é denominado o "melhor grupo da história da Libertadores". Muitos grupos equilibrados que podem reservar surpresas e muita emoção. Mesmo aqueles times inferiores tecnicamente podem levar o torneio e para isso, terão que batalhar muito e dar raça em campo.
O Brasil quer voltar a sua hegemonia no continente que durou de 2010 até 2013. Nesse tempo, Internacional e Santos ganharam mais um título da competição e Corinthians e Atlético-MG se tornaram campeões inéditos. E a era dos campeões inéditos continuou com outra equipe popular, mas que nunca havia ganhado o torneio e que além disso, quebrou a hegemonia dos times brasileiros e contou com uma benção divina: é o San Lorenzo da Argentina, atual campeão e que tem como torcedor ilustre o Papa Francisco, primeiro papa latino-americano e fanático pelo clube. Mas o clube terá que ter muito mais fé se quiser ser campeão novamente, pois está no chamado grupo da morte.
Como será a competição desse ano? Quem será o campeão? O destaque? E como irão se sair os times brasileiros? O blog analisará os times de cada grupo e apontará os favoritos para passar.
Grupo 1 - Atlético-MG, Santa Fe, Colo-Colo e Atlas
O grupo 1 apresenta logo de cara uma equipe brasileira. O Atlético-MG ganhou o direito de disputar a sua 8° participação no torneio e a 3° seguida após ganhar a Copa do Brasil sobre seu maior rival, o Cruzeiro. Caiu em um grupo equilibrado, mas se mostrar o bom futebol que mostrou no 2° semestre do ano passado, poderá passar sem problemas. O problema foi o fato do clube perder o seu principal jogado r na última temporada, o atacante Diego Tardelli para a China. Mas a base do time foi mantido e o clube buscou reforços para compensar a saída do ídolo e contratou dois bons jogadores: o meia colombiano Sherman Cárdenas e o atacante argentino Lucas Pratto, considerado o melhor jogador argentino na temporada passada. A equipe manteve boa parte dos destaques da última temporada, como o goleiro Victor, o meia argentino Jesus Dátolo e o atacante Luan.
Mas a disputa para os comandados do técnico Levir Culpi prometem viagens longas e rivais tradicionais na competição. O Santa Fe vem de um título colombiano (vencendo o clausura) e promete vir firme da briga por uma vaga na próxima fase e conta como destaques os meia v Luis Seijas (venezuelano) e Omar Pérez (argentino) e os atacantes Luis Arias e Wilson Morello.
O Colo Colo ganhou o Clausura no chile apresenta um time experiente. A equipe que foi a única do chile a vencer a competição aposta em jogadores veteranos como o goleiro paraguaio Justo Villar, os meias Jean Beausejour e Claudio Maldonado, velho conhecido de várias torcidas no Brasil e os atacante Humberto Suazo e Esteban Paredes.
Por fim o Atlas do México, que pode surpreender e se aproveitar do fator casa e das equipes estarem cansadas ao chegar em Guadalajara. A equipe mexicana tem jogadores de várias nacionalidades e tem como destaques os meias Juan Medina e o chileno Rodrigo Millar e o atacante Martin Barragán.
Times-base:
Atlético-MG: Victor, Marcos Rocha, Jemerson, Leonardo Silva e Douglas Santos (Pedro Botelho); Leandro Donizete, Rafael Carioca (Cárdenas), Dátolo; Luan, Carlos e Partto. Téc: Levir Culpi
Santa Fe: Zapata, Anchico, Mina, Meza e Mosquera; Seijas, Torres, Arias e Pérez; Páez e Morello. Téc: Gustavo Costas (ARG)
Colo-Colo: Villar, Fierro, Vilches, Maldonado e Beausejour; Valdez, Baeza, Vecchio e Delgado; Suazo e Paredes. Téc: Hector Tapia
Atlas: Vilar, Pérez, Kanemman, Venegas e Castillo; González, Millar, Medina e Ramírez; Keno (Caballero) e Barragán. Téc: Tomas Boy
Grupo 2- San Lorenzo, São Paulo, Danubio e Corinthians
Sem dúvidas o grande destaque do torneio é este grupo. Junte o atual campeão da Libertadores e dois rivais locais de alto nível e além disso, adicione uma equipe uruguaia. Pronto, eis o grupo da morte. San Lorenzo, São Paulo, Danúbio e Corinthians protagonizaram duelos inesquecíveis, especialmente as duas equipes brasileiras. O San Lorenzo terá que mostrar a força do campeão e terá de ser o protagonista. O Danúbio, atual campeão uruguaio e embora menos tradicional que Nacional e Peñarol, terá que surpreender ou fazer o papel surpresa do Defensor, equipe uruguaia que na edição passada mostrou um ótimo futebol e ficou nas semifinais.
A equipe argentina perdeu alguns de seus destaques da edição passada, como o meia Ignácio Piatti e o jovem atacante Ángel Correa. Mas o time do Papa ainda manteve alguns dos destaques da edição passada, como o lateral Emanuel Más, o meias Leandro Romagnoli e o paraguaio Nestor Ortigoza e os atacantes Mauro Mattos e Martin Cauteruccio, este último uruguaio. A equipe não apresentou mudanças bruscas em relação ao ano passado, mas os comandados de Edgardo Bauza vão ter que rebolar se quiserem passar de fase contra os fortes rivais brasileiros.
Pelo menos nos elencos. São paulo e Corinthians tem boas opções em seus elencos. O tricolor paulista, maior vencedor do torneio entre os brasileiros e maior participante entre os clubes brasileiros na competição, tem como destaques o goleiro e maior ídolo Rogério Ceni, os meias Michel Bastos e Paulo Henrique Ganso e os atacantes Alexandre Pato, Alan Kardec e Luis Fabiano, todos com passagem na seleção nacional. A equipe buscou reforços e contratou ainda o atacante argentino Ricardo Centurión e o zagueiro Dória. O alvinegro paulista vem com uma base forte e conta com o retorno do técnico Tite, campeão da Libertadores em 2012 pelo mesmo time. A equipe, que passou na Pré-Libertadores pela equipe colombiana do Once Caldas e exorcizando o Tolima de 2011, conta com uma defesa forte comandada por Gil, um meio-campo que sabe sair jogando com Elias e Renato Augusto e um atacante comandado por Emerson Sheik, herói do título de 2012 e Paolo Guerrero, principal jogador da equipe e herói do Mundial de 2012.
Já o Danúbio corre por fora e tem uma equipe com jogadores menos conhecidos, mas aposta em um misto de juventude e experiência e aposta nos gols do atacante argentino Matias Castro.
Times-Base:
San Lorenzo: Torrico, Buffarini, Cetto, Caruzzo e Más; Kalinski, Mercier, Mussis, Berrientos e Blanco; Cauterruccio. Téc: Edgardo Bauza
São Paulo: Rogério Ceni, Bruno, Rafael Tolói, Dória (Édson Silva) e Carlinhos (Reinaldo); Denílson, Souza, Michel Bastos e Paulo Henrique Ganso; Alan Kardec (Alexandre Pato ou Centurión) e Luis Fabiano. Téc: Muricy Ramalho.
Corinthians: Cássio, Fágner, Felipe (Edu Dracena), Gil e Fábio Santos; Ralf, Elias, Jadson e Renato Augusto; Emerson Sheik e Guerrero (suspenso nos primeiros jogos da competição, será substituído pelo recém chegado Vágner Love). Téc: Tite
Danúbio: Ichazo, Peña, De Los Santos, Formiliano e Ricca; G. González, Sosa, I. González e Tabárez; Castro e Fornaroli. Téc: Leonardo Ramos
Grupo 3 - Cruzeiro, Mineros de Guyana, Universitario Sucre e Huracán
Neste grupo quase formado por campeões nacionais, surpreende a presença do Huracán depois de 42 anos fora da Libertadores. A equipe que estava até então na 2° divisão da argentina foi campeã da Copa Argentina. Foi para a Pré-Libertadores e veio bem, goleando o Alianza Lima do Peru fora de casa. No mais, um grupo com um time bastante favorito e outros três de nível técnico inferior que irão disputar a segunda vaga.
O Cruzeiro é o atual campeão brasileiro e até então a melhor equipe do país. Mas a perda dos maiores craques da equipe, os meias Lucas Silva, Ricardo Goulart e Éverton Ribeiro e do atacante Marcelo Moreno e sem contar outras saídas e a lesão do principal defensor da equipe, Dedé, geram dúvidas quanto ao desempenho do time nesta temporada. Apesar disso, a equipe mineira ainda conta com alguns destaques da campanha passada como o goleiro, capitão e ídolo da torcida Fábio, o lateral Mayke e o atacante William. Além disso a equipe se reforçou com o meia uruguaio De Arrascaeta, o lateral chileno Eugênio Mena e os atacantes Leandro Damião, o camaronês Joel e o colombiano Duvier Riascos.
A equipe do Mineros de Guayana da Venezuela é a equipe campeã de seu país. Embora seja uma equipe tradicional no país, a equipe faz apenas a sua segunda participação no torneio. Apesar disso, a equipe pode vir a surpreender, já que possui vários jogadores da seleção venezuelana que está em ascensão. Os destaques são o lateral Gabriel Cichero e o atacante Richard Blanco.
O Universitario Sucre é o atual campeão boliviano e terá ao seu favor a altiude de mais de 2800 metros de Sucre. A equipe também fará sua segunda participação no torneio e para não só depender da altitude, quer surpreender fora de casa como fez o Bolívar no ano passado. Para isso, a principal arma da equipe é o meia Maurício Saucedo, destaque da equipe junto do atacante argentino Martin Palavicini.
Completa o grupo o Huracán, equipe que até então estava na segunda divisão argentina. A equipe perdeu o seu principal jogador, Pity Martinez, mas conta com o meia Patrício Toranzo e o atacante Ramon Ábila para ir longe na competição depois de 41 anos longe dela.
Times-Base:
Cruzeiro: Fábio, Mayke, Bruno Rodrigo (Paulo André), Léo e Mena;Henrique, William Farias e De Arrascaeta; William, Marquinhos e Leandro Damião. Téc: Marcelo Oliveira.
Mineros de Guyana: Romo, Vallenilla, Machado, Cuevas e Cichero; Acosta, Jiménez, Cabello e Pérez; Blanco e Valoyes. Téc: Marcos Mathias
Universitario Sucre: Robledo, Loras, Fillipetto, Ballivian e Cuéllar; Camacho, Bejarano, Saucedo e Cuesta; Torrez e Palavicini. Téc: Julio César Baldivieso
Huracán: Díaz, Macinelli, Echevarría, Domínguez e Balbi; Vismara, Villarruel e Toranzo; Gamarra, Torassa e Ábila. Téc: Nestor Apuzzo
Grupo 4 - Emelec, Internacional, Universidad de Chile e The Strongest
O grupo 4 da Libertadores é outro grupo bastante equilibrado, embora sem os times de peso do grupo 2. Entretanto, a disputa por um lugar ao sol neste grupo vai ser grande e as equipes farão um verdadeiro caldeirão em suas casas. Contando com o Internacional de Porto Alegre como o único a conquistar a América (por duas vezes), a equipe gaúcha seria a favorita para a disputa do título. Mas a campanha irregular no último nacional e os adversários prometem atrapalhar na disputa.
O Internacional conquistou a última vaga direta no brasileirão na última rodada. A equipe passou por maus momentos, mas se recuperou no final do turno. A equipe possui um bom elenco e ainda mudou de técnico, saindo Abel Braga e entrando o uruguaio Diego Aguirre, vice-campeão com o Peñarol em 2011. A equipe se reforçou bem com o zagueiro Réver, o volante Nilton e os meias Vitinho e Anderson, este último sendo ídolo do Grêmio. Eles se juntam aos gringos destaques da equipe, os meias Charles Aránguiz e o argentino Andrés D'Alessandro e o atacante Nilmar. A equipe vai ter desafios pela frente.
O primeiro será logo hoje contra o The Strongest, na altitude de mais de 3600 metros de La Paz. A equipe boliviana passou na Pré-Libertadores pelo mexicano Monarcas Morelia. Embora forte em casa, a equipe pode surpreender jogando fora de casa. Tem como destaques os meias paraguaios Ernesto Cristaldo e Pablo Escobar (naturalizado boliviano), velho conhecido de times brasileiros e o volante Alejandro Chumacero, que passou pelo Sport.
O Universidad do Chile deu trabalho para as equipes brasileiras quando foi campeão sul-americano em 2011 quando tinha o mesmo Charles Aránguiz do Inter, o atacante da seleção chilena Eduardo Vargas e o técnico atual do Chile, o argentino Jorge Sampaoli. A equipe atual foi campeã do apertura com recordes e mantém parte daqueles jogadores do bom time de 2011 como o goleiro Johnny Herrera, o meia argentino Gustavo Lorenzetti e o atacante Gustavo Canales, destaques da equipe. Com um futebol parecido com os tempos de Sampaoli, a equipe promete brigar por vaga na próxima fase.
Por fim, o Emelec vem como o atual campeão equatoriano e participando regularmente das últimas edições da Libertadores. mas nunca tendo grandes participações. Apesar disso, deu trabalho para equipes brasileiras, seja fora ou dentro de sua casa em Guyaquil. O elenco tem nomes que já passaram pela seleção equatoriana. Embora tenha perdido o técnico argentino Gustavo Quinteros para a seleção local. Atrás de um novo nome, a equipe se prepara para a competição tendo como destaques no elenco os meias Miller Bolaños e Pedro Quiñonez e o zagueiro Gabriel Achilier.
Times-base:
Emelec: Dreer, Guagua, Achilier, Bagüi e Giménez; Quiñonez, Mena e Bolaños; Lastra, Fernández e Quintero. Téc: Gustavo Quinteros (ARG)
Internacional: Alisson Becker, Léo, Ernando, Réver e Fabricio; Nilton, Aránguiz, Anderson (Vitinho), D'Alessandro e Eduardo Sacha; Nilmar. Téc: Diego Aguirre (URU)
Universidad; Herrera, Magalhaes, Gonzáez e Rojas; Suarez, Lorenzetti, Fernández e Pereira; Espinoza, Canales e Benegas. Téc: Martin Lasarte (URU)
The Strongest: Vaca, Wayar, Centurion, Diaz e Torrico; Chumaceero, Castro, Escobar e Cristaldo e Bajter; Ramallo. Téc: Nestor Craviotto (ARG)
Grupo 5 - Zamora, Boca Juniors, Montevideo Wanderers e Palestino
O Grupo 5 é aquele grupo que possui um Golias contra três Davis. Não é por acaso. O grupo possui o poderoso Boca Juniors, seis vezes campeão da competição e tendo quatro títulos só na última década, sendo um dos maiores carrascos de times brasileiros. No mesmo grupo, times menos tradicionais e o surpreendente Palestino, que volta a Libertadores depois de 36 anos depois de derrotar outro time grande, o Nacional do Uruguai. Zamora e Montevideo Wanderers completam o grupo prometendo disputar cada jogo como se fosse o último, como qualquer time em Libertadores.
O cabeça de chave é o Zamora, atual campeão venezuelano. A equipe fundada em 2002 já figura entre as principais do país e disputará sua terceira edição. A equipe da cidade de Barinas vem bem no campeonato local e chega com vontade de passar da primeira fase. Para isso, aposta no seus principais jogadores, o meia Luis Vargas e o centroavante Pierre Pluchino.
O gigante Boca Juniors se recuperou na segunda metade do ano passado e conseguiu a vaga pelo fato de ter feito a melhor pontuação sem conquistar o título, empatando com o Vélez Sarsfield, mas após um jogo desempate, o Boca ficou com a vaga. A equipe caiu em um grupo sem muitas dificuldades, mas precisará jogar bem se não quiser se complicar na para a próxima fase. Para não se complicar e fazer valer o favoritismo, a equipe conta com destaques bem experientes como o goleiro Augustín Orión, o meia Fernando Gago e o atacante Juan Martínez. A equipe ainda se reforçou com o experiente atacante argentino naturalizado italiano Pablo Osvaldo e com o meia uruguaio Nicolás Lodeiro.
O Montevideo Wanderers foi o vice-campeão de seu país. Assim como o Danúbio, superou as equipes tradicionais para ir a competição. A equipe volta a disputar a Libertadores após 6 anos de ausência, tendo feito a melhor campanha em 2002 ao ir para as oitavas-de-final. A equipe uruguaia possui muitos jogadores jovens, mas possui um que veio este ano para liderar a equipe: o volante Sebastián Eguren, conhecido pela sua passagem no Palmeiras e pela seleção uruguaia. A jovem equipe conta ainda como destaques o atacante Gastón Rodriguez e o meia-atacante Diego Riolfo.
Completa a chave o Palestino, clube fundado por árabes vindos da Palestina. Los Árabes como são conhecidos chegam com moral após derrotarem o Nacional do Uruguai na Pré-Libertadores. O time volta depois de 36 anos da sua última participação. A equipe não vai bem na atual edição do campeonato nacional local, mas terá animação para a Libertadores. A equipe conta com jogadores jovens e tem como destaques os atacante Leonardo Valencia e o argentino Marcos Riquelme.
Times-Base:
Zamora: Forero, Faría, Peraz, Valdes e Hernández; Flores, Vargas, Arenas e Murillo; Osorio e Pluchino. Téc: Julio Alberto Quintero
Boca Juniors: Orion, Fuenzalida, Díaz, Burdisso e Colazo; Gago, Cubas, Ebes (Lodeiro) e Pablo Pérez; Martínez e Gigliotti (Osvaldo). Téc: Rodolfo Arruabarrena.
Montevideo Wanderers: Burrián, Silva, Galain, Fabián e Olivera; Martínez, Eguren e Riolfo; Albarracin. Cruz e Rodriguez. Téc: Alfredo Arias.
Palestino: Melo, Contreras, Lanaro e Escudero; Carbajal, Rosende, Farías e Jason Silva; Valencia, Riquelme e Ramos. Téc: Pablo Guede (ARG)
Grupo 6 - River Plate, Juan Aurich, San Jose e Tigres
Outro grupo em que os argentinos "mandam". Na chave, o argentino e grande rival do Boca Juniors, o River Plate chega com bastante moral em um grupo sem outras equipes tradicionais. Juan Aurich, San Jose e Tigres lutam contra o favoritismo argentino afim de chegarem longe na competição. O grupo será marcado por viagens longas até o México, aonde joga o Tigres e de jogos na altitude da Bolívia.
O River Plate vem com muita moral. Campeão do Clausura e da copa Sulamericana do ano passado, los millonarios contam com um dos times mais fortes do continente e chega como favorito ao título graças a campanha do ano passado. A equipe conta com a mescla de jovens talentos com jogadores bem experientes e que formam uma equipe competitiva. Jovens como o zagueiro Ramiro Funes Mori, o meia Matias Kranevitter e o atacante Giovanni Simeoni (filho do ex-jogador e hoje técnico do Atlético de Madrid Diego Simeoni) se juntam aos experientes atacantes, o colombiano Teo Gutiérrez, Ferndando Cavenaghi e os meias Leonardo Pischulichi, o uruguaio Carlos Sánchez e Pablo Aimar, garnde contrataão para esta temporada. Será um páreo duro para qualquer equipe contra o River Plate.
O Juan Aurich chega nesta edição com o vice-campeonato do campeonato peruano. A equipe da cidade de Chiclayo não vem em uma boa fase e com uma equipe competitiva, mas não irá querer se tornar um saco de pancadas do grupo. A equipe não possui jogadores conhecidos, mas aposta suas fichas nos destaques da equipe, a dupla de ataque Hernan Rengifo e o argentino Germán Pacheco.
O San Jose da cidade de Oruro ficou conhecido pelo incidente como o torcedor da equipe Kevin Espada, morto por um sinalizador que partiu da torcida do Corinthians. O problema que permanece impune até hoje, seja pela polícia local ou pela entidade Conmebol, a equipe vem para a Libertadores após ser vice-campeã do campeonato boliviano. A equipe não conta com muitos jogadores e aposta na altitude de mais de 3700 metros de Oruro ao seu favor. Os destques da equipe o goleiro Lampe, o meia Miguel Loaiza e o atacante argentino Mauro Bustamante.
Fecha o grupo a equipe do Tigres. Os mexicanos teoricamente serão os maiores adversários do Tiver Plate evem com um boa time, melhor que as equipes peruana e boliviana. A equipe de Monterrey já chegou as quartas de final da competição em 2005 e contam com jogadores bem conhecidos no Brasil. Ao começar pelo ataque, com Rafael Sóbis, ídolo e campeão por equipes como Internacional e Fluminense e o equatoriano Joffre Guerrón, campeão da Libertadores pela LDU e carrasco do Fluminense, também passando por equipes brasileiras. Outros conhecidos incluem o zagueiro Juninho, com passagens pelo Botafogo e São Paulo e o volante Egidio Arevalo, que também passou pelo Botafogo e pela seleção uruguaia. Completam entre os destaques, jogadores com passagens pela seleção do México o zagueiro Jorge Torres Nilo e o atacante Edgard Lugo.
Times-Base:
River Plate: Barovero, Mercado, Maidana, R. Funes Mori e Vangioni; Kranevitter, Sánchez, Pisculichi e Mora; T. Gutiérrez e Mora (Cavenaghi). Téc: Marcelo Gallardo.
Juan Aurich: Galesse, Balbuena, Ramos, Céspedes e Vílchez; Delgado, Ubierna, Rojas e Valoyes; Rengifo e Pacheco. Téc: Roberto Mosquera.
San Jose: Lampe, Juárez, Torrico, Zabala e Ojeda; Verduguez, Ovando, Reyes, Loaiza e Cuéllar; Bustamante. Téc: Teodoro Cárdenas
Tigres: Guzmán, Rivas (Juninho), Ayala, Torres Nilo e Estrada; Dueñas (Arevalo), Pizarro e Burbano; Guerrón, Rafael Sóbis e Carreño (Lugo). Téc: Ricardo Ferretti (BRA).
Grupo 7 - Nacional de Medellín, Barcelona- EQU, Libertad e Estudiantes
O Grupo 7 será outro grupo bastante equilibrado do começo ao fim. Equipes que foram campeãs do torneio estão na mesma chave, como Nacional da Colômbia e o Estudiantes de la Plata. Ambas as equipes foram carrascas de equipes brasileiras nos últimos anos, seno o Nacional de Atlético-Mg e São Paulo e o Estudiantes do Cruzeiro na final da Libertadores de 2009, o último dos quatro títulos dos argentinos. Completam o grupo o Barcelona do Equador e o Libertad do Paraguai, times que foram bem nos seus campeonatos nacionais.
O Nacional é o atual campeão da Colômbia e fez boas participações em competições sulamericanas, seja na Libertadores ou na Sulamericana, quando ficou com o vice-campeonato no ano passado. Apesar disso, a equipe perdeu alguns de seus melhores jogadores como o volante Alexander Mejía e os meias Edwin Cardona e Sherman Cárdenas. Apesar das perdas, a equipe conta com a mesma defesa do ano passado, um dos destaques do time e a torcida que lota o estádio. Os destaques da equipe verde são o meia Daniel Bocanegra e a dupla de ataque formada por Luis Carlos Ruiz e o recém chegado Pablo Zeballos, paraguaio com passagem pelo Botafogo.
O Barcelona de Guayaquil perdeu o título da Libertadores para o seu maior rival, o Emelec. Mas ganhou o direito de entrar diretamente na fase de grupos da competição. Vice-campeã da competição em 1998 diante do Vasco da gama, os equatorianos querem chegar longe na competição deste ano. Para isso, apostam em jogadores estrangeiros junto de locais que passaram pela seleção equatoriana e contar com a sua torcida, a maior do Equador e lotar o maior estádio do país. A equipe conta como destaques o goleiro Maximo Banguera, o lateral Velasco, o meia argentino Oyola e o atacante argentino Ismael Blanco.
O Libertad dominou o futebol paraguaio na temporada passada, ganhando tanto o Apertura quanto o Clausura. A equipe paraguaia, embora menos tradicional e importante que seus rivais Olímpia e Cerro Porteño, sempre dá trabalho aos rivais e está sempre presente em competições continentais. A equipe não conta com grandes jogadores como no passado e sempre presentes na seleção paraguaia, mas conta com nomes experientes. Os destaques da equipe são o lateral Gustavo Mencia, o meia Nestor Camacho e o atacante uruguaio Rodrigo López.
Por fim, o Estuadiantes de La Plata, tetra-campeã do torneio. Apesar da história, a equipe esteve longe por um tempo de protagonizar nas competições sulamericanas após 2009, quando ganhou a Libertadores pela última vez. A equipe argentina passou um susto na pré-Libertadores contra o Indepediente del Valle do Equador, mas goleou no jogo de volta da Pré-Libertadores. Luta para ir bem no grupo e avançar de fase, aproveitando-se de sua camisa e história e de seu plantel de jogadores experientes e que já ganharam a Libertadores pelo time, entre eles o zagueiro Leandro Desábato, que já protagonizou um episódio de racismo na competição há 10 anos atrás contra o São paulo, quando ainda atuava pelo Quilmes. Outros destaques da equipe argentina incluem os zagueiros Sebá Rodríguez (que passou sem sucesso pelo Corinthians) e Jonathan Schunke, o meia Gil Romero e o atacante Guido Carrillo, além do recém-chegado lateral uruguaio Álvaro Pereira, vindo do São Paulo.
Times-base:
Nacional: Armani, Henríquez, Bernal, Díaz e Murillo; Bocanegra, García, Palomino e Valencia; Ruiz e Zeballos. Téc: Juan Carlos Osorio.
Barcelona - EQU: Banguera, Perlaza, Checa, Nazareno e Velasco; Oyola, Frezzotti e Colón; García, Blanco e Jesús. Téc: Rubén Israel (URU)
Libertad: Muñoz, Román, Moreira, Vergara e Balbuena (Mencia); Aquino, Molinas, Camacho, Recalde e López; Pereira. Téc: Pedro Sarabia
Estudiantes: Navarro, Aguirregaray, Schunke (Domínguez), Desábato e A. Pereira; Damonte, Gil, Auzqui e Barbona; Cerutti e Carrillo. Téc: Mauricio Pellegrino
Grupo 8 - Sporting Cristal, Racing, Guaraní- PAR e Deportivo Táchira
O Grupo 8 é o último grupo da competição. Neste grupo, temos o retorno do Racing à competição depois de 12 anos fora da Libertadores. Com apenas um título conquistado em sua história ante 7 do Indepediente, seu maior rival, o Racing chega com moral neste grupo após ser campeão do Apertura no ano passado. Completam o grupo o Sporting Cristal, o cabeça de chave e campeão do Peru, o Deportivo Táchira que veio da Pré-Libertadores e o Guaraní que chegou na competição após ter feito a melhor pontuação da temporada do Paraguai.
O Sporting Cristal superou o Juan Aurich no campeonato local e chega nesta Libertadores querendo retornar ao bons tempos, quando se classificou para a final em 1997 e foi superado pelo cruzeiro pelo placar mínimo. A equipe detém a melhor participação de uma equipe peruana na competição, mas não voltou a protagonizar mais nada no torneio. Volta para a competição de olho na próxima fase. O principal destaque da equipe é o meia Carlos Lobatón, o jogador mais experiente do grupo. Outros a destacar incluem o atacante argentino Cesar Pereyra e o goleiro da seleção peruana Diego Penny.
O Racing volta como favorito neste grupo e tem metas ambiciosas na competição. Após o longo hiato desde a sua última participação, a equipe quer provar que está em ótima fase e em recuperação O clube de Avellaneda perdeu alguns de seus melhores jogadores, como o maia atacante Ricardo Centurión para o São Paulo e o atacante Gabriel Hauche para o Tijuana do México. Apesar disso, a equipe manteve boa parte do elenco campeão do Apertura e conta com uma defesa forte e um atacante mortal. A equipe se reforçou com o meia paraguaio Oscar Romero, irmão gêmeo do jogador Angel Romero do Corinthians. Os destaques incluem a dupla de zaga formada por Luciano Lollo e Yonathan Cabral e o ataque formado por Gustavo Bou e pelo experiente atacante Diego Milito, campeão e artilheiro de tudo pela Inter de Milão. Os torcedores acreditam no título, que a equipe só conquistou uma vez em 1967.
O Guaraní do Paraguai vai até bem nas competições domésticas, mas nunca foi muito longe nas competições internacionais. A equipe nunca avançou além da primeira fase da competição e sempre foi o saco de pancadas de seu grupo na competição. Disposto a superar isso, o Guaraní aposta nos seus craques e no treinador espanhol Fernando Jubero para superar este estigma. Os destaques da equipe são o zagueiro Ruben Maldonado e o atacante Federico Santander, esperança de gols para a equipe paraguaia.
Por fim, temos o Deportivo Táchira, uma das equipes mais tradicionais do país. Superou na pré-libertadores o Cerro Porteño do Paraguai para estar no grupo. A equipe detém a melhor participação de um venezuelano na Libertadores, quando chegou nas Quartas-de-Final (feito também do rival Caracas em 2009). Apesar disso, a equipe não costuma fazer boas campanhas e nas sua últimas participações, a equipe não passou da 1°fase. Para se superar, a equipe conta com jogadores experientes e com passagens pela seleção da Venezuela, como os mais Agnel Flores, Francisco Flores e José Rojas. No atacante, o principal jogador é Gelmin Rivas.
Times-Base:
Sporting Cristal: Penny, Martínez, Revoredo, Chávez e Estrada; Ballón, Cazulo, Lobatón e Calcaterra; Ávila e Pereyra. Téc: Daniel Ahmed (ARG)
Racing: Saja, Pillud, Lollo, Cabral e Grimi; Diaz, Videla, Aued e Acuña; Milito e Bou. Téc: Diego Cocca
Guaraní: Aguillar, Cáceres, Maldonado, Filippini e Bartoméus; I. González, Mendoza e Palau; Julian Benítez (M. González), Santander e Fernández. Téc: Fernando Jubero (ESP)
Deportivo Táchira: Contreras (Liebeskind), Chacón, Ángel, López e Mosquera; F. Flores, Rojas, Orozco e González; Rivas e Olivera. Téc: Diego Farías
Estádios da Competição
A Libertadores não apresenta estádios belíssimos como os da Liga dos Campeões da Europa. São estádios muitas vezes antigos e acanhados. Mas este acanhamento faz diferença para muitas equipes e forma uma grande pressão sobre o adversário. Alguns estádios são famosos por causa dessa pressão, como o estádio La Bombonera do Boca Juniors.
Apesar disso, muitos estádios foram reformados e especialmente por causa da Copa, os estádios brasileiros estão bem modernos em reação aos demais. Dos estádios que sediaram a Copa, três estarão na Libertadores: Mineirão, Beira-Rio e o Estádio do Corinthians. Ainda se tem outros belos estádios pelo continente, como o Estádio Ciudad de la Plata do Estudiantes e o estádio Jalisco do Atlas. Este último é conhecido pelos jogos que recebeu da Copa de 70 da seleção brasileira.
Confira as fotos dos estádios da competição e alguns dados. Os estádios estarão por país.
Brasil
Mineirão - 58.170 torcedores (Cruzeiro) - Belo Horizonte
Beira-Rio - 50.128 torcedores (Internacional) - Porto Alegre
Arena Corinthians - 48.234 torcedores (Corinthians) - São Paulo
Morumbi - 67.052 torcedores (São Paulo) - São Paulo
Independência - 23.018 torcedores (Atlético - MG) - Belo Horizonte
Argentina
La Bombonera - 49.000 torcedores (Boca Juniors) - Buenos Aires
Monumental de Nuñez - 61.321 torcedores (River Plate) - Buenos Aires
El Palacio - 48.314 torcedores (autorizada) (Huracán) - Buenos Aires
El Nuevo Gasómetro - 43.963 torcedores (San Lorenzo) - Buenos Aires
Estadio Juan Domingo Perón (El cilindro) - 51.389 torcedores (Racing) - Avellaneda
Estadio Ciudad de La Plata - 53.000 torcedores (Estudiantes) - La Plata
Chile
Estadio Nacional - 49.000 torcedores (Universidad de Chile) -Santiago
Estadio Monumental - 47.347 torcedores (Colo-Colo) - Santiago
Municipal de La Cisterna - 12.000 (Palestino) - Santiago
Bolívia
Estadio Hernado Siles - 41.143 torcedores (The Strongest) - La Paz
Estadio Olímpico Patria - 30.700 torcedores (Universitario de Sucre) - Sucre
Estadio Jesús Bermúdez - 32.000 torcedores (San Jose) - Oruro
Venezuela
Polideportivo de Pueblo Nuevo - 38.755 torcedores (Deportivo Táchira) - San Cristóbal
Estadio Agustin Tovar - 29. 800 torcedores (Zamora) - Barinas
CTE Cachamay - 41.600 torcedores (Mineros de Guayana) - Guayana
Colômbia
El Campín - 40.000 torcedores (Santa Fe) - Bogotá
Estadio Atanasio Girardot - 48.500 torcedores (Nacional de Medellín) - Medellín
Equador
Estadio Geoge Capwell - 24.000 torcedores (Emelec) - Guyaquil
Estadio Monumental Isidro Romero Carbo - 57.267 torcedores (Barcelona -EQU) - Guyaquil
Peru
Estadio Alberto Gallardo - 18.000 torcedores (Sporting Cristal) - Lima
Estadio Elias Aguirre - 24.500 torcedores (Juan Aurich) - Chiclayo
Paraguai
Estadio Dr. Nicolás Leoz - 12.000 torcedores (Libertad) - Assunção
Estadio Rogelio Livieres - 8.000 torcedores (Guaraní) - Assunção
Estadio Defensores Del Chaco - 40.799 torcedores (Usado ocasionlamente por ambos para jogos importantes) - Assunção
Uruguai
Estadio Jardines del Hipódromo - 18.000 torcedores (Danubio) - Montevidéu
Estadio Parque Alfredo Víctor Viera - 12.500 torcedores (Montevideo Wanderers) - Montevidéu
Estadio Centenario - 60.235 torcedores (Para jogos importantes de ambos) - Montevidéu
México
Estadio Jalisco - 56.713 torcedores (Atlas) - Guadalajara
Estadio Universitario - 45.000 torcedores (Tigres) - San Nicolás de los Garza
Favoritos por Grupo e para o título
Em alguns grupos, é fácil saber quem vai e quem fica no grupo. Mas nesta edição, alguns grupos estão marcados pelo equilíbrio e é difícil apontar um favorito. Aliás, a competição é marcada por zebras e nem sempre os favoritos correspondem ao favoritismo. Isso foi visto em títulos de equipes como o Once Caldas em 2004, LDU em 2008 e no ano passado, com a vitória do San Lorenzo e a participação de quatro semi-finalistas inéditos: Nacional-PAR, Bolívar-BOL, Defensor-URU e o próprio San Lorenzo. Curiosamente, estas equipes nem irão participar desta edição da Libertadores. Isso mostra o quão equilibrada é a Libertadores.
Para o título, as equipes brasileiras e argentinas largam na frente. No lado brasileiro, os paulistas São Paulo e Corinthians vem muito forte, mas não se sabe se os dois ou apenas um deles sobrevivem no grupo. O Cruzeiro e o Inter vem de reformulações no elenco e o Atlético-Mg pode vir a surpreender e ir longe. Entre os argentinos, River Plate e Racing estão com times e elencos mais fortes, mas não se há de duvidar da força do Boca Juniors. Por fora, o atual campeão San Lorenzo vai vir na fé e se superar, já que a equipe caiu de rendimento após o titulo do ano passado. Mas a equipe mostrou ser boa contra os brasileiros e mandou três de volta para a casa: Botafogo, Grêmio e Cruzeiro. Fora do eixo Brasil-Argentina, Nacional de Medelín, Emelec-EQU e alguma equipe boliviana podem surpreender. Até mesmo um time paraguaio ou uruguaio pode surpreender. Enfim, tudo é possível.
Mas vamos as apostas do blog para os 16 da próxima fase.
Grupo 1: Grupo bem equilibrado, mas pelo futebol bem jogado o Atlético-MG passa de fase. Junto com ele, Santa Fe e Colo-Colo podem vir a passar, com vantagem para o time colombiano, mais experiente e que esteve nas semifinais de 2013.
Grupo 2: Teoricamente, os rivais paulistas passam com facilidade na teoria. Mas o San Lorenzo mostrou ser um rival duro para os brasileiros e promete complicar. O Corinthians mostrou-se pronto para partidas difíceis. O São Paulo precisa superar os problemas defensivos se quiser avançar. O Danúbio corre por fora aproveitando a falta de protagonismo do grupo. A aposta vai para Corinthians e São Paulo, mas argentinos e uruguaios não podem ser descartados.
Grupo 3: Embora com um elenco teoricamente mais fraco que no ano passado, o Cruzeiro é muito superior aos rivais do grupo. A equipe mineira passa sem dificuldades em 1°. Para a 2°vaga, os rivais estão em um nível parecido. Mas pela força do país, o Huracán é favorito para a 2° vaga. Mas a equipe do Mineros pode surpreender.
Grupo 4: Grupo bastante equilibrado e todos possuem chances de passar. Teoricamente, Inter e Universidad chegam a próxima fase pelos elencos, mas costumam decepcionar. Chance para Emelec e The Strongest de poderem avançar na competição, graças ao fator casa e pela melhora de equipes do Equador e da Bolívia.
Grupo 5: O Boca é nome certo para passar em 1°, mas a história mostra que o favoritismo se faz em campo. Para isso, basta ganhar dos rivais. Para a segunda vaga, os rivais estão em um nível parecido, mas a equipe do Montevideo Wanderers é favorita a segunda vaga. Já o Palestino pode surpreender, tal como fez contra o Nacional.
Grupo 6: Parecido com o grupo 5. O River Plate é nome certo para o 1° lugar e ainda da melhor campanha da competição na primeira fase. Para a segunda vaga, o Tigres do México é favorito para passar. San Jose e Juan Aurich correm por fora, sendo que a equipe boliviana irá se aproveitar do fator casa e da altitude de 3700 metros de Oruro.
Grupo 7: Nacional da Colômbia e Estudiantes de La Plata são favoritos pelas vagas, seja pelas equipes e pela tradição no torneio. O Libertad corre por fora e pode surpreender, já que a equipe paraguaia já está acostumada a competição. O Barcelona está mais por fora ainda.
Grupo 8: O Racing é o grande favorito para o 1° lugar e também de fazer ótima campanha. Para a 2° vaga, o Sporting Cristal leva vantagem sobre Táchira e Guaraní pela tradição e pelo fato de vir de um título local.
Nota: A fase de grupos da Libertadores começou ontem a noite com alguns jogos. Os placares foram:
Universidade de Chile 0 X 1 Emelec
Montevideo Wanderers 3 X 2 Zamora
Deportivo Táchira 0 X 5 Racing
The Strongest 3 X 1 Internacional
Atlas 0 X 1 Santa Fe