Amigos, escrevi esse conto há um tempo atrás e esqueci disso. Até ontem, quando achei ele nos arquivos do PC. Espero que gostem, trata-se de um engenheiro na história e tudo fica mais legal. A história é boa para quem quer refletir e se divertir.
Bem, vou estar de férias lá no Mato Grosso do Sul. Se der, escrevo de lá. Se não, já vou desejando feliz natal e um bom ano novo!
A história, na íntegra, abaixo.
Ricardo e Renata formavam um casal perfeito. Era bem sucedidos em seus trabalhos. Ele, um engenheiro civil sendo um grande executivo de uma bilionária construtora. Ela, uma advogada das mais requisitadas, desde de políticos corruptos até seriais killers, e quase nunca perdia um julgamento. Jovens, bonitos, cuidavam bem da saúde, correndo no parque ao lado de seu apartamento todos os dias pela manhã. E de noite, iam juntos à academia. Não tinham filhos e talvez, por "n" fatores, nunca iriam tê-los. Outro dia, quem sabe, adotariam uma criança. Até lá, curtiriam a vida de bem casados sem qualquer outra preocupação, a não ser o trabalho e a saúde de ambos.
Moravam no bairro mais badalado da cidade. E em um prédio novo, no último andar. Por ser o mais caro, só eles moravam naquele andar. Havia mais dois apartamentos vazios no mesmo andar. E eles curtiam tudo isso muito bem, com noites inesquecíveis de amor, sempre aprontando suas loucuras amorosas. Sem ninguém para reclamar disso. Curtiam muito bem o bairro, que tinha de tudo: um parque, um shopping, uma universidade prestigiada, um clube, casas de show, casas noturnas, bancos, academia, mercado... uma infinidade de coisas para curtirem.
Mas a rotina daquele casal mudou um pouco depois de um tempo. Apareceu no andar, uma porção de caixas, móveis e um zilhão de coisas. Ricardo acordou naquele sábado, incomodado com aquela barulheira. Queria dormir até mais tarde, já que tinha ficado boa parte da noite acordado corrigindo projetos mal-feitos. Abriu a porta e esbrabejou contra os funcionários da empresa de mudança.
- Caramba!!! São 3 da madrugada e vocês com esta barulheira toda, quem vai morar aí, a Duquesa de Cambridge, o Sheik árabe que comprou aquele time inglês? Olha a bagunça que fizeram no Hall de entrada....
- Senhor, bom dia! São quase meio-dia para sua informação, então não interessa se está dormindo ou não. Vai mudar para cá uma pessoa filha de não sei quem, que é o rei da cocada preta e ele nos pagou uma fortuna para que façamos o melhor serviço. Então não nos atrapalhe, pois com este dinheiro volto pra Sergipe e construo minha casa e abro uma loja lá. - respondeu um dos funcionários.
Agora Ricardo ficara curioso. Quem iria se mudar pra lá? Não é qualquer um que pode comprar aquele apartamento, que ao contrário do dele tinha um espaço bem maior. Era o maior apartamento do prédio. Imaginou que algum famosão iria se mudar para lá. Acordou Renata com a notícia. Ela se levantou e ficou feliz com a notícia, pois queria já alguns vizinhos, pois já não suportava ficar sozinha no andar apenas com Ricardo, parecia cansada daquelas fantasias repetitivas demais. Já Ricardo, um pouco frustrado, pois iria perder o status que tinha no condomínio, já que era considerado o que tinha o apartamento mais bonito. Mas ambos estavam muito curiosos para saber quem iria morar naquele apartamento.
Eis que para um belo carro na porta do prédio naquele sábado. Sairam dois homens com diversas malas. E alguns livros também. Bem grossos, por sinal. E finalmente, carregando uma bolsa, apareceu o novo morador. Ricardo correu até a porta, esperando ele chegar. Quando chegou, não era ele: era ela. Ricardo chamou Renata. não pudera acreditar que era uma garota a nova moradora. Ela olhou para trás, olhou para os dois e perguntou:
- Boa tarde! Vocês são os vizinhos?
- Claro que somos, garota! - respondeu Ricardo, brabo.
- Ai Ricardo, não seja tão grosso com a menina! Não se preocupe, meu anjo, ele não dormiu bem hoje e tá um pouco assim. Como você se chama?
- Eu me esqueci, eu me chamo Eva, Eva Fumagalli. Muito prazer em conhecê-los, e o nome docês?
- Eu me chamo Renata e esse é meu marido, ele se chama Ricardo. Você é do interior? Ou não? Tem um sotaque tão bonito...
- Pois é, eu sou lá de Mato Grosso. Meu pai que comprou este apartamento, não é legal?
- Sim, Eva. Seu pai é o que?
- Ah, ele era fazendeiro. Depois virou o prefeito da cidade e agora é o governador do Estado.
Ricardo e Renata ficaram espantados. Viram que aquela jovem, de pele morena, olhos claros e cabelos castanhos tinha um belo de um cacique. Era gente importante, filha de gente importante. Ricardo, embora disfarçasse, estava encantado com aqueles olhos olhando em direção aos deles. Mas logo mudou o foco:
- Ok, sabemos quem você é. Mas o que veio fazer aqui? - perguntou para ela, Ricardo.
- Eu vim pra cá pra estudar na Universidade daqui. Ouvi dizer que ela é muito boa e meu pai queria que eu me mudasse, mudasse os ares. Tava estudando no Rio de Janeiro, aí meu pai queria que visse pra cá. Lá ficou violento demais, sabe?
- Mas você vai fazer o que, lá?
- Eu vim estudar direito!
- Que maravilha! Eva, eu sou advogada. Posso te ajudar em alguma coisa, sempre que puder. Meu marido é Engenheiro.
- Nossa, que legal. Meu irmão também é, Engenheiro, só que Agrônomo! Cuida lá das fazendas lá do meu pai.
- Eu sou engenheiro civil e digo que amo minha profissão. Mas por quê, você que é lá da roça, quer estudar algo de cidade grande?
- Ricardo, isso é jeito de se falar com a menina.... - esbrabejou Renata.
- Desculpa menina, digo Eva...
- Tudo bem, todo mundo diz isso também, lá no Rio era pior. Meu pai disse que queria uma pessoa da família para conhecer as leis e eu gostava de ver o trabalho dos juízes lá. Meu pai dizem que eles são tão bonzinhos e ganham muito bem. Eu queria ser advogada, mas ouvindo meu pai, vou estudar muito para virar juíza.
- Legal, Eva. Boa sorte lá. A Universidade é muito boa, você vai ter muitos amigos, vai pras festas, ter uns namorados bonitinhos que vejo lá....
- Menos Renata, bem menos! - disse Ricardo, irritado com a declaração da esposa.
- Amor, você era bem mais bonito na época da faculdade, não foi por acaso que me casei com você. Mas os de hoje em dia seriam bem melhores. - Ironizou Renata.
Depois das apresentações, cada um foi para se canto. Eva, já maior de idade, ansiosa pela faculdade. E Ricardo e Renata, continuavam sua rotina de casal de margarina. Passaram as semanas, Eva sofreu o trote, mas já fizera muitas amigas e ia para as festas. Mas Renata, que as vezes chegava tarde em casa, pois trabalhava um pouco longe, estranhava o fato da garota, morando sozinha, não trazia rapazes para seu apartamento. Linda do jeito que é, Eva era muito atraente para ficar só. Passado uns dias, Renata, em um fim de semana, foi visitar Eva. A menina pediu ajuda em um trabalho sobre a Constituição. Renata, logo quis ajudar. Enquanto trabalhava juntas, Renata perguntou:
- Como vai a faculdade, Eva?
- Legal Dona Renata, to gostando muito! As aulas são legais, o pessoal é bem legal.
- Não sou tão velha para ser chamada de dona, mocinha (risadas). E os rapazes da faculdade, são bonitos ou não?
- São né, mas eu sou um pouco tímida. Falo com eles, mas prefiro ser amiga deles. No Rio de Janeiro, só fiquei com dois meninos pois fiquei meio alta numa festa. São bonitos alguns, mas tem um que achei bonito.
- Quem?
- É um mais velho, que conheci numa festa. Gostei dele, nos falamos muito, mas não rolou nada. Mas quem sabe...
- Bom Eva, você é linda, sabia?
- Se eu sou linda, tu é uma Rainha, Dona Renata! - as duas riram.
- Não precisa me chamar de dona, só me chame de Renata. Não sou tão velha, nem tenho trinta anos direito... - riram mais uma vez.
- Tudo bem Renata, mudando de assunto, você pode me ajudar num negócio?
- Que negócio!
- Pois preciso arrumar um estágio, pois a faculdade já me obriga a trabalhar e a estudar.
- Pode deixar querida, lembro como hoje do meu primeiro emprego. Sofria, mas aprendi muito pra prova da OAB. Acho que até sei aonde você pode arrumar.
- Onde?
- O Ricardo precisa de alguém lá, pra ajudar nos processos jurídicos. E ele não encontrou ninguém para o cargo, você gostaria?
- Sim dona, será um prazer.
- Não me chame de dona... - e riram mais uma vez.
E por aí vai. Eva começou a trabalhar com Ricardo. Ricardo, talvez por este motivo, começou a não ligar muito pro trabalho, já que era um executivo dos mais rígidos. Não aguentava olhar para Eva, vestida com aquele vestido, mostrando suas curvas, com aquelas pernas, finas, mas de curvas fechadas. O colo bem bronzeado, conquistado no Rio. E aqueles olhos, cor de esmeralda, que Ricardo não conseguia resistir. Aquela ninfeta, o encantava todos os dias. Queria ficar com ela, mas era casado. "Droga!", dizia ele. Como pode ser casado com uma mulher que já perdeu toda a beleza, quer dizer, ainda era bonita, mas que não se comparava aquela novata estudante de direito? Chegava em casa já com marcas do stress do trabalho. O cabelo dela já começava a ficar branco. E também já não curtia mais o amor com ela. Não demoraria muito tempo para ter uma chance com Eva.
Certa noite, eles saíram do trabalho. Pareciam que chegariam em casa cedo, naquela sexta-feira estrelada. Mas Ricardo mudou de rota. Eva , discretamente abria um sorriso. Foram para um motel, bem longe do prédio onde moravam. E no quarto, se abraçaram e rolaram no chão, fazendo as maiores loucuras. Ela não parava de gritar, parecia ser sua primeira vez. Mas Ricardo descobrira que não.
- Nossa, você é boa mesmo. Onde aprendeu tão bem?
- Lá no Rio, depois de umas festas!
- Te ensinaram bem, pois olha...vou te ensinar mais um pouco!
E continuaram lá. Perto de Renata, a menina parecia um anjo. Agora perto de Ricardo, este anjo perdia sua aréola e suas asas, ao cair em seus braços. O celular de Ricardo estava desligado. O de Eva, ligado. Porém, ninguém ligou. Apesar de ficarem muito tempo juntos naquele lugar, chegaram em casa sem levantar suspeitas. Se despediram discretamente, e Renata beijou o marido. Eva viu aquilo e parecia um pouco triste. Entrou em casa e foi logo dormir.
E os encontros continuaram. Sempre nas segundas, quartas e sextas, quando faziam a festa. Ricardo sempre chegava antes da garota. Para que ninguém suspeitasse, Eva vinha depois, inventando que foi para o bar com as amigas. Mas a brigas do casal começaram. Ricardo chegava tarde em casa. A mulher reclamava, pois ele nunca chegou em casa tão tarde como estava chegando. E no outro dia, não tinha forças para correr. Renata percebeu que o marido perdeu o fôlego. Ou gastava o fôlego com outra coisa. Mas não desconfiava da vizinha do lado. Aliás, foi com Eva que Renata foi desabafar.
Eva ouvia aquelas lamentações muito triste. Se sentia culpada pelo abalo da relação daqueles dois. Mas não queria falar a verdade, pois não queria perder o emprego que Ricardo conseguiu para ela. Mas Renata percebeu a tristeza da menina e perguntou:
- Você sabe de alguma coisa do Ricardo, Eva?
- Não!
- Então por que está triste?
- Sabe, um casal tão bonito como docês é triste saber que tá assim. Mas eu prometo falar com o Ricardo no trabalho.
As duas se abraçaram. Ricardo chegou na hora e se surpreendeu com as duas no apartamento. Após Renata sair para fazer compras, Ricardo conversou com Eva:
- Não contou nada para ela, nada né?
- Não tio, nada não.
- Ótimo, pois você sabe: você perde o seu emprego e eu o meu.
- Tudo bem.
Eva foi para seu apartamento estudar. E Ricardo viu na internet que o governador de Mato Grosso, no caso, o pai de Eva, estava atrás de alguém para ser seu novo secretário. Viu que o salário oferecido era cinco vezes maior que o que ele ganhava na construtora. E com todas as garantias possíveis. E viu em Eva a chance perfeita para o cargo. Queria logo o divórcio, para logo ter o emprego dos sonhos. E sem fazer nada, já que não tinha obra por lá quase. Tinha, mas não eram entregues no prazo. E se tinha, ganharia um dinheiro ainda mais alto por uns esquemas aí...
Propôs isto a Eva. Dos dois se casarem logo. Que Renata fosse logo pro inferno, e os dois seriam felizes para sempre. Em Mato Grosso, claro. Talvez Eva soubesse das intenções de Ricardo. Mas respondeu:
- Não quero ver a Renata mal. apesar de tudo, ele é muito boa amiga. Se não fosse ela, tava boiando legal nas matérias da "facul".
- Não se preocupa, te ensino tudo. Fiz direito também, antes de engenharia. -Blasfemou Ricardo
- Vou pensar....
Mais um fim de semana. Ricardo saiu, mas desta vez foi para um encontro com ex-colegas da faculdade. Renata e Eva ficaram sozinhas no apartamento de Eva. Renata olhou para Eva e lhe disse:
- Sabe Eva, sabe o que pensei.
- O que Renata?
- Eu suspeito que o Ricardo tenha uma bela amante, melhor que eu.
- E quem seria?
- Não faço ideia de quem seja. - Respondeu Renata, para alívio da garota...
- Mas te confesso que queria ter um amante também, nestas horas.
- Nossa Renata, tu me assustou agora. E quem seria?
- Você com esta roupa está tão linda. E sem ela, como seria...
- O que está insinuando? Espera, minha blusa...
E Renata tirou a sua roupa também. As duas logo se beijaram. E foram para a cama de Eva, que curiosamente era uma cama de casal. E se beijaram lá por horas e horas, sem cansar. Fazendo carinho uma na outra. Eva, após o ato, disse;
- Nunca imaginei que seria tão bom. E nem que você gostasse de mulheres. Lá no meu lugar seria difícil isto acontecer. Beijei uma garota no Rio também...
- Mas aqui tudo é possível. Antes de conhecer o Ricardo, eu me envolvi com algumas colegas. Mas elas não eram tão delicadas como você. Se o safado do Ricardo me traisse, eu saberia com quem devia trair...
- Comigo?
- Sim, me encantei com você desde que entrou por esta porta pela primeira vez. Mas casada com o Ricardo, brabo do jeito que era, nunca podia realizar esta fantasia.
Eva ficava cada vez mais confusa. Gostava muito dos dois, aliás, se envolveu amorosamente com os dois. Era amante dos dois ao mesmo tampo. Na semana, de Ricardo. Nos fins de semana, era Renata que visitava o apartamento da moça. Ou as duas saiam para algum lugar para se envolverem. Eva uma hora, se cansou da rotina dupla, embora conseguisse manter com altas notas da faculdade. Estava mal por ser amante dos dois. Cansada, resolveu acabar com a historia.
Aproveitando que o pai de Eva fora acusado de corrupção lá em Mato Grosso, Renata logo quis oferecer seus serviços. Achou que estava na frente de todos, por ser "amiga" da filha do réu e além disso, sua mentora nos estudos. Renata foi ao apartamento de Eva. Se beijaram e Renata ofereceu seus serviços. Eva só disse:
- Tudo bem, falo com meu pai.
Na quarta, quando foram para o motel, Ricardo voltava a insistir na vaga para secretário e queria a qualquer custo, se casar com a morena. Eva só disse:
- Ricardo, eu mudei de ideia. Domingo, falo com você com o meu pai. Mas até lá, nada comigo!
- Combinado!
O casal voltou a ficar eufórico. Mas escondiam um do outro, qual intenção tinham. Ricardo disse que só ia ser promovido e ficar com a vice-presidência da empresa. Renata disse que ia trabalhar no juizado como assistente do juiz, ganhando o dobro do seu salário. Felizes, embora mentindo o casal teve uma noite de amor como há tempos não havia tido.
Chegou o domingo. Renata foi ler seus e-mail no computador. Viu uma de um remetente desconhecido. E lhe mandou um arquivo de vídeo, dizendo aonde Ricardo esteve neste meses nas segundas, quartas e sextas. Estava gravada toda traição e era com...Eva!!! E ela continuou assistindo o video da ninfeta com o seu marido, vendo os interesses dele nela. Divórcio? Secretário de obras ganhando 10000 mil por mês? Ficou revoltada em ver que sua amante era do seu marido também. E que ela era dele, antes dela. Não acreditava no que via. Foi logo falar com eva. Mas antes disso, seu marido gritou:
- Renata! Sua v....
Renata parou. E Ricardo disse:
- Que história é esta de se envolver com a menina do lado. E além disso, defender o pai dela num processo e você ganhar uma grana preta com o velho? Que podre você hein! E eu me casei com você. Olha o vídeo.
- O que! E você? Todas as segunda, quartas e sextas com aquela garota sem vergonha, dizendo que ia se casar com ela só por causa daquele carguinho que o pai dela tava oferecendo e nem me contou nada. Divórcio, Ricardo? Se eu sou ruim, você é 10 vezes pior seu canalha. E ainda foi se envolver com pobre menina...
- Pobre menina? Aquilo é uma sem vergonha de marca maior, pensa comigo mulher, seduziu eu e você e acho que ela queria destruir nosso casamento. Agora com quem ela vai ficar, é outra história. Se aproveitou da gente muito bem, aquela caipirinha devassa.
- Você deve ter razão. Vamos falar com aquela p*******.
Chegaram no apartamento de Eva. Ela estava lá, como quem não fez nada, lendo o código penal. Nele, ainda constava que adultério era crime.
- E está bem desatualizada, garota! - Gritou Renata, que entrou.
- O que vocês querem comigo? Como vocês conseguiram a chave? - respondeu Eva.
- Eu tenho uma copia da chave que você me deu. É esperta, mas não mais que eu. Foi bom eu te deixar bêbada naquele dia. - disse Ricardo
- Não tenho nada a dever pra vocês. Estavam tão carentes que se entregaram pra mim sem qualquer pudor. E além disso, queriam me usar pra arrancar dinheiro do meu pai. Me envolvendo com vocês, descobri que há duas pessoas ruins neste andar. Pareciam cansados um do outro, cansados de seus empregos. E a quem recorreram? A habitante mais jovem e com o pai rico deste prédio, que veio de longe pra estudar. Claro que tudo isso mostrou a vergonha que tenho do meu pai agora. Oferecendo 100000 como se não tivesse nada de mais importante no Estado, desviar dinheiro e foi acusado disso. E os maiores interessados: vocês. Fui eu, a fonte de todas as confissões de seus pecados. Vocês queriam ganhar com a desgraça dos outros. Vocês, o casala mais bonito que conheci fazendo tudo isso por...dinheiro e prazer. Há mais coisas do que isso, vocês não acham? Estavam tristes e nem se deram conta. Acharam que uma garota bonita e exótica com dinheiro resolveria o problema. Eu me envolvi com vocês, também errei muito feio e peço desculpas por estragar a vida de casal. Mas eu não queria nada em troca, só atenção que pouco tive de meus pais e do resto da família. Errei, mas vocês erraram comigo ao querer mais que prazer e sim, dinheiro. Deus perdoa tudo, mas pode ser que vocês não. Eu eu também de não os perdoar. O que vocês acham disso?
Os dois ficaram paralisados. Sem reação, com a maturidade da garota. Revelou todos os podres deles. Choraram e se abraçaram no mesmo momento. Eva também chorou, pois sabe que seu único pecado foi quase destruir o casamento dos dois. Mas queria cometer mais um deles;
- Sabem, senhores. Eu desculpo vocês, se vocês se desculparem...
Ela tirou a roupa, bem lentamente. O casal, envolvido com a beleza da jovem, logo a agarraram. E tudo terminou assim, num ménage à trois...
....não. Depois daquilo, Eva se mudou dali. Só disse que queria morar com as amigas da faculdade, não quis contar os seus pecados para ele. Mudou de emprego e começou a trabalhar no tribunal. Seu pai foi condenado, mas sabe como as coisas são. Não ficou preso e ainda deu um belo carro para Eva. Já o casal, voltou ao que era antes, sem a vizinha sedutora, que mostrou-lhe todos os seus pecados. E eles tiveram um filho. Ou melhor uma filha, que deram o nome de ... Eva!
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