quarta-feira, 1 de outubro de 2014

E se essas seleções ainda existissem?

Devia mudar o blog para falar só de esportes. Mas como gosto de falar de tudo e demais, falarei de qualquer assunto. Mas vamos ao que eu imaginei esses dias.
Olhei a tabela da Copa do Mundo e lá estavam Croácia, Bósnia-Herzegovina e Rússia. E essas nações são filhas das antigas Repúblicas Socialistas da Iugoslávia e da União Soviética. E nenhuma delas passou da fase de grupos. E eu pensei, e se a Iugoslávia e a União Soviética ainda existissem? Seriam ainda socialistas? Conseguiriam não se fragmentarem até hoje? Seria uma longa história.
Também lembrei da antiga Tchecoslováquia, que até já foi vice-campeã do mundo duas vezes. E hoje virou República Tcheca e Eslováquia, que nem sequer estiveram na Copa, mas estão na União Europeia.
Mas como seriam estes times nos dias atuais ? O engenheiro viu as convocações dos países que formaram as nações passadas e esboçou um provável time-base para as seleções. Veja como ficariam.

Iugoslávia
A Iugoslávia surgiu ao fim da I Guerra Mundial como um reino. Invadida pelos nazistas e pelos italianos na II Guerra, foi libertada pelo Partizans, liderados por Josip Tito. O socialismo foi instituído no país e Tito governou o país até 1980. Após sua morte, o país foi se desmembrando e sofreu com guerras civis na Bósnia e no Kosovo até o começo dos anos 2000. Hoje, a Iugoslávia se dividiu em seis países distintos, cada um com seu povo: Eslovênia, Croácia, Montenegro, Macedônia, Bósnia- Herzegovina e pela Sérvia, herdeira da antiga Iugoslávia. Recentemente, surgiu a seleção de Kosovo, que embora a ONU não reconheça a sua independência (mas mais de 100 países o reconhecem), passou a disputar competições e inclusive se deu bem na Liga das Nações da Europa.
O antigo país era muito forte nos esportes coletivos. Formou grandes equipes de voleibol, handebol, basquetebol e pólo-aquático. Foi campeão olímpico no futebol em 1960. Apesar disso, nunca chegou em uma final de Copa do Mundo, ficando em 3° lugar em 1930 e em 4° lugar em 62. Em Eurocopas, chegou na 4° colocação quando sediou o evento em 1976. Já separada, apenas a Macedônia não chegou na Copa. Montenegro participou antes da sua independência da Sérvia, como Iugoslávia em 98 e Sérvia e Montenegro em 2006. A Croácia chegou ao surpreendente 3° lugar em 98 e na Copa de 2018, chegou mais longe que qualquer equipe da região e conseguiu um vice-campeonato, perdendo para a França na final. Fora as participações de destaque, participou em 2002, 2006 e 2014, eliminada na primeira fase. A Eslovênia participou em 2002 e 2010, caindo na primeira fase. A Bósnia caiu na primeira fase da copa do Brasil. Já a Sérvia, em 2010 e 2018, caiu na fase de grupos, tendo sido do grupo do Brasil na última Copa.
Mas e se juntasse os melhores de cada equipe numa suposta Iugoslávia? Certamente, formaríamos um time fortíssimo e se participasse da Copa desse ano, poderia ir longe e surpreender, inclusive poderia ter ganho o título que a Croácia não ganhou. Os países que faziam parte da antiga Iugoslávia sempre revelaram jogadores habilidosos e rápidos, fazendo valer o apelido da Iugoslávia de "Brasil da Europa". Após a separação, surgiram grandes jogadores das nações. Suker, Kovac e os ainda em atividade Modric e Rakitic, da Croácia. Petkovic, que brilhou no futebol brasileiro, Stankovic, Milosevic e Vudic, pela Sérvia. Misimovic e ainda jogando, Dzeko e Pjanic da Bósnia. Vucinic por Montenegro. Craques esses que brilham ou brilharam nos grandes clubes europeus. No passado, brilhavam no Estrela Vermelha ou Partzan da Sérvia ou nos croatas Hajduk Split, Rijeka ou Dínamo Zagreb. Times que até hoje revelam craques, sendo o Estrela Vermelha da Sérvia, campeão da Liga dos Campeões em 1990. Foi um dos dois únicos times da Europa Oriental a ganharem o caneco, o outro foi o Steua Bucareste da Romênia em 1986. Mas atualmente, poucas equipes da região tem destaque no futebol europeu. As equipes citadas da Sérvia e Croácia e o Maribor foram as únicas a estarem na fase de grupos.
Na atualidade, o time iugoslavo seria forte em todos os setores do campo. Teria uma defesa forte e sólida, com boas opções pro gol, principalmente o esloveno Oblak, que joga na Espanha. O meio- campo seria leve e com grande criatividade, especialmente com os croatas Modric e Rakitic, que jogam nos rivais Real Madrid e Barcelona da Espanha. Pjanic e Matic, completariam o meio-campo. No ataque, Dzeko e Mandzukic dariam muito trabalho para as defesas adversárias. Tudo graças a combinação de jogadores com mais de 1.80 de altura e muito habilidosos.
Para treinar a equipe, treinadores como os bósnios Safet Susic, ex-técnico da Bósnia e Vahid Validozic, que fez um ótimo trabalho com a Argélia seriam os favoritos. O veterano Bora Milutinovic, conhecido por dirigir 5 seleções em Copas do Mundo seria outro bom nome. Fora ainda o atual treinador da Croácia e vice-campeão mundial, o croata Zlatko Dalic.
Seja como for, o time iugoslavo seria muito forte e poderia brigar até por títulos.
O elenco iugoslavo, provavelmente teria, baseado nas última convocações:

Goleiros:
Samir Handanovic (Esloveno) - Internazionale de Milão (ITA)
Danijel Subasic (Croata) - Mônaco (FRA)
Jan Oblak (Esloveno)- Atlético de Madrid (ESP)

Zagueiros:
Dejan Lovren (Croata) - Liverpool (ING)
Damagoj Vida (Croata) - Besiktas (TUR)
Stefan Savic (Montenegrino) - Atlético de Madrid (ESP)
Ermin Bicakcic (Bósnio) - Hoffenheim (ALE)

Laterais:
Sead Kolasinac (Bósnio) - Arsenal (ING)
Aleksandar Kolarov (Sérvio) - Roma (ITA)
Sime Vrsalijko (Croata) - Inter de Milão (ITA)
Stefan Rivtovski (Macedônio) - Sporting (POR)

Meio-campistas:
Nemanja Matic (Sérvio) - Chelsea (ING)
Luka Modric (Croata) - Real Madrid (ESP)
Ivan Rakitic (Croata) - Barcelona (ESP)
Dusan Tadic (Sérvio) - Ajax (HOL)
Miralem Pjanic (Bósnio) - Juventus (ITA)
Marcelo Brozovic (Croata) - Internazionale de Milão (ESP)
Ivan Perisic  (Croata) - Internazionale de Milão (ITA)
Sergej Milinkovic- Savic (Sérvio) - Lazio (ITA)

Atacantes:
Eden Dzeko (Bósnio) - Roma (ITA)
Aleksandar Mitrovic (Sérvio) -  Fullham (ING)
Mario Mandzukic (Croata) - Juventus (ITA)
Josip Ilicic (Esloveno) - Fiorentina (ITA)

Time Base: Handanovic, Vrsalijko, Vida, Savic e Kolarov; Matic, Rakitic, Modric e Pjanic; Mandzukic e Dzeko.

Dzeko, Ivanovic e Modric, destaques de um suposto time iugoslavo.





Tchecoslováquia
Até o ano de 1993, tchecos e eslovacos formavam uma só nação. Ao contrário da Iugoslávia, a separação do país foi extremamente pacífica e ficou conhecida como "Revolução do Veludo". Isso permitiu a tchecos e eslovacos se integrarem rapidamente a União Europeia e a se desenvolverem mais rápido que seus vizinhos do Sul.
A República Tcheca e a Eslováquia são nações que já fizeram parte dos mais diversos impérios europeus: Sacro-Império Romano, Austro-Húngaro e do III Reich. Libertados pela União Soviética, a Tchecoslováquia virou uma República Socialista. Apesar de protestos em 1968, em Praga, pelo fim do governo, este permaneceu até o começo dos anos 90, com a queda do muro de Berlim.
Na história do futebol, a Tchecoslováquia foi talvez a seleção mais forte do Leste Europeu, junto com a Hungria. Foram campeões europeus em 1976, vice-campeões da Copa do Mundo em 1934 e 1962 e campeões olímpicos em 1980. Teve grandes craques como Masopust e Panenka, este último o inventor da cavadinha. Dentre os clubes do país, o de maior destaque foi o Sparta Praga, o maior ganhador de campeonatos locais. Do lado eslovaco, o Slovan Bratislava ganhou a competição conhecida como "Taça das Taças", que antes da Copa Uefa ( hoje Liga Europa ), foi a segunda competição mais importante da Europa, depois da Liga dos Campeões, em 1969. Outros clubes de destaque foram o Slavia Praga e Dukla Praga. Na atualidade, Viktoria Plsen e Zilina se destacam em seus países.
Após a separação, tchecos e eslovacos tem um certo desequilíbrio. Os tchecos chegam com frequência a Eurocopa, com destaque para o vice-campeonato de 1996 e as semifinais de 2004. Já a Eslováquia só foi à Copa em 2010, e surpreendendo as expectativas, eliminou a Itália campeã mundial e foi as oitavas, perdendo pra Holanda. Os tchecos bateram na trave na hora da Copa. Com grande expectativa, em um time com estrelas como Koller, Cech e Nedved, este último ídolo na Itália, chegaram em 2006 como favoritos, mas foram eliminados na primeira fase. Após isso, a República Tcheca não foi mais a Copa. Foi até agora, a sua única participação no torneio.
A boa geração Tcheca chegou a ter nomes como Nedved, Koller, Cech e Rosicky. Entre os eslovacos, Hámsik, do Napoli, Skrtel do Liverpool e Stoch, com passagens por Chelsea e Fenerbahçe da Turquia, são os maiores destaques pós Tchecoslováquia da Eslováquia.
O tine tchecoslovaco dos dias de hoje não seria espetacular como no passado, mas seria um bom time. Organizado em todos os setores, juntaria uma boa defesa com o talento do meio campo, especialmente com Hamsik que seria o craque da equipe. Seria um time que apostaria muito em contra-ataques, apostando em jogadores que jogam no país e alguns que disputam campeonatos estrangeiros, especialmente o italiano ou alemão. Apesar disso, a equipe carece de um atacante como referência, embora o jovem Patrick Schick que joga na Itália mostra ser o potencial 9 deste time. Se chegasse na Copa passada, teria ao menos alcançado as oitavas de final. O time seria treinado por algum ex-jogador, tal como Pavel Nedved ou Wladmir Weiss, que este último levou a Eslováquia à Copa de 2010.
Embora alguns nomes estejam envelhecidos, tais como Cech e Rosicky, o time daria trabalho aos adversários e não teria nada a perder.
Abaixo, uma provável seleção tchecoslovaca atual:

Goleiros:
Petr Cech (Tcheco) - Arsenal (ING)
Tomás Vaclík (Tcheco) - Sevilla (ESP)
Martin Dubravka (Eslovaco) - Newcastle (ING)

Zagueiros:
Milan Skriniar (Eslovaco) - Internazionale de Mição (ITA)
Martin Skrtel (Eslovaco) - Fenerbahçe (TUR)
Tomas Hubocan (Eslovaco) -  Olympique de Marseille (FRA)
Marek Suchy (Tcheco) - Basel (SUI)

Laterais:
Filip Novak (Tcheco) - Trabzonspor (TUR)
Gebre Selassie (Tcheco) - Werder Bremen (ALE)
Peter Pekarík (Eslovaco) - Hertha Berlin (ALE)
Pavel Kaderábek (Tcheco) - Hoffeinheim (ALE)

Meio - Campistas:
Vladimir Darida (Tcheco) - Hertha Berlin (ALE)
Jaroslav Plasil (Tcheco) - Bordeaux (FRA)
Juraj Kucka (Eslovaco) - Trabzonspor (TUR)
Borek Dockal (Tcheco) - Philadelphia Union (EUA)
Marek Hamsik (Eslovaco) - Napoli (ITA)
Wladimir Weiss (Eslovaco) - Al Gharrafa(QAT)
Odrej Duda (Eslovaco) - Hertha Berlir (ALE)
Robert Mak (Eslovaco)- Zenit (RUS)

Atacantes:
Patrick Schick (Tcheco) - Roma (ITA)
Matej Vydra (Tcheco) - Burnley (ING)
Adam Zrelak (Eslovaco) - Nuremberg (ALE)
Adam Nemec (Eslovaco) - Paphos (CHP)

Time Base: Cech (Vaclík), Kaderabek ,Skrtel, Skriniar e Novak; Duda, Dockal, Kucka, Mak e Hamsik; Schick.

Do lado Tcheco, o destaque é para Petr Cech. Do lado eslovaco, Hámsik é o craque.
















União Soviética
Uma das maiores potências econômica, política, social e desportiva. Essa foi a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a famosa URSS ou CCCP. Dissolvida no final de 1991, deu origem a 15 países independentes e inúmeras regiões autônomas que lutam por independência, como visto na Ucrânia atual. Mas é uma longa história.
A União Soviética foi formada após a Revolução Russa de 1917 e a Guerra Civil que durou até 1922. Stálin a governou com mãos de ferro e levou um país feudal com monarquia absolutista a ser uma potência capaz de rivalizar em diversas áreas com os EUA, a superpotência capitalistas. Após a II Guerra Mundial até 1991, uma verdadeira guerra ideológica se espalhou por todo o mundo. Era a Guerra Fria. Em diversas áreas, URSS e EUA polarizaram o mundo e tentavam mostrar quem era melhor. Nos esportes, seja no Vôlei, Basquete, Natação ou atletismo, os dois países revezavam o primeiro lugar do quadro geral de medalhas das Olimpíadas. Mas no futebol, a URSS sempre foi mais forte que os estadudinenses. E uma das mais fortes seleções do século passado.
A União Soviética ganhou a primeira edição da  Eurocopa em 1960. Após isso, foi vice-campeã três vezes. Nas Olimpíadas, ganharam ouro em 1955 e 1988, contra o Brasil. Em Copas do Mundo, chegou ao quarto lugar em 1966. Sempre chegava como favorita ao título, mas nunca chegou a final. Diziam que era prejudicada constantemente pela arbitragem, tal como foi Tchecoslováquia e a Iugoslávia. O jogo contra o Brasil em 1982 pode dar algumas pistas. Mas deixemos teorias conspiratórias pra lá.
Separada em 15 países, só dois foram para a Copa do Mundo. A Rússia, herdeira soviética, participou de três delas, em 94, 2002,2014 e 2018, mas nunca tinha passado da primeira fase até 2018, quando sediou o torneio e conseguiu chegar as quartas-de-final e eliminando a Espanha anteriormente. A Ucrânia foi em 2006 e foi até as quartas, perdendo para a Itália, que seria a campeã. Em competições europeias, a Russia participou de quatro edições de 2000 para cá e chegou nas semifinais em 2008. Nas outras edições, foi eliminada na primeira fase. A Ucrânia sediou o evento em 2012, junto com a Polônia, mas foi eliminada na primeira fase. Fora as duas nações que foram a base do time soviético, apenas a Letônia participou da Eurocopa, em 2004. Do lado asiático, aonde tem Uzbequistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Quirguistão e Cazaquistão ( que participa pela UEFA ) , apenas Quirguistão e Uzbequistão chegaram a competições asiáticas, com destaque ao uzbeques, que chegam com frequência e tiveram como melhor resultado um quarto lugar na Copa da Ásia de 2011. Mas eles bateram na trave várias vezes na qualificação para a Copa.
Como dito acima, o time soviético era formado por várias nacionalidades, mas russos e ucranianos formavam quase todo time, com um ou outro de outra nação. Os maiores destaques de sua história foram os goleiros Lev Yashin, considerado o melhor goleiro da história do futebol e Rinat Dasaev. Entre os atacantes, o destaque é para Oleg Blokhin, o maior jogador soviético e ucraniano. Após a Glasnot e Perestroika, muitos foram jogar em outras partes da Europa, mas poucos tiveram sucesso. Entre os russos, Arshavin foi o maior destaque. Entre os ucraniano, aparecem nomes da campanha de 2006, como Voronin, Rebrov e Andriy Schevchenko, o melhor jogador pós-soviético e ídolo do Milan da Itália. Schevchenko foi um dos grandes artilheiros mundiais e chegou a ficar entre os melhores do Mundo, mas perdeu para Ronaldinho Gaúcho. Outro jogador que jogou no Milan e fez sucesso foi Kaladze, defensor georgiano.
Nos últimos tempo, as equipes russas e ucranianas se mantiveram fortes em competições europeias. Na liga dos Campeões, nenhum time chegou a final. Mas na antiga Copa da Uefa, hoje Liga Europa, já foi ganha pelo Shakhtar Donetsk da Ucrânia, em 2009 e pelos russos CSKA Moscou ( 2005) e Zenit St. Petesbourg (2008). O Zenit ainda ganhou a Supercopa Europeia em 2008. O Dínamo de Kiev, grande clube do período soviético, fez grandes campanhas quando contava com Shevchenko na equipe, mas decaiu e hoje quem domina a Ucrânia é o Shakthar Donetsk e seus inúmeros brasileiros. Na Rússia, além de CSKA e Zenit, outros destaques são o Spartak Moscou, Dínamo Moscou e Rubin Kazan. Fora de Ucrânia e Rússia, apenas o BATE Borisov da Belarus aparece nas grande competições europeias e recentemente o Karabakh Agdam do Azerbaijão disputou a Liga dos Campeões e a Liga Europa. Na Ásia, apenas times do Uzbequistão aparecem nas competições continentais, com destaque para o Bunyodkor, que já teve em seu elenco nomes como Rivaldo e Felipão como treinador. Vale destacar que no passado, os clubes soviéticos ganharam três "Taças das Taças", com duas conquistas do Dínamo de Kiev (1975 e 1986) e uma para o Dínamo Tbilisi, da atual Geórgia, em 1981. O Dínamo ainda ganhou uma Supercopa Europeia, em 1975.
Nos tempos atuais, o grande jogador soviético não seria nem russo, tampouco ucraniano. Seria o armênio Henrikh Mkhitaryan, jogador do Arsenal da Inglaterra. Mas apesar disso, a base ainda seria russo-ucraniana, com destaque para o ucraniano Yarmolenko e os russos Golovin, Chalov e Dzyuba. Outras nacionalidade participariam, mas seriam minoria. Os não russo-ucranianos jogariam, geralmente em clubes fora do que seria a União Soviética. Apesar disso, a equipe não seria tão forte quanto em outros tempos, sendo parecida com a Rússia dessa última Copa, tendo um potencial de ir até um pouco mais longe. Apesar disso, seria um time mais ofensivo que a Rússia atual, graças aos jogadores de meio-campo não-russos, mais rápido e criativos, como Mkhitaryan. Além disso, este time soviético contaria com dois brasileiros naturalizados: o "russo" Mario Fernandes que joga no CSKA e o "ucraniano" Marlos que joga no Shakhtar Donetsk. O treinador poderia até ser o italiano Fábio Capello, que dirigiu a seleção russa, mas certamente o nome de Oleg Blokhin, maior jogador soviético e que levou a Ucrânia a Copa, seria o comandante soviético. Outros nomes seriam o agora treinador Andriy Schvchenko e o atual treinador da Russia, Stanislav Cherchesov.
Abaixo, a provável convocação do time soviético:

Goleiros:
Andrey Lunyov (Russo) - Zenit St. Petersbourg (RUS)
Adriy Pyatov (Ucraniano) - Shakhtar Donetsk ( UCR)
Andriy Lunin (Ucraniano) - Leganes (ESP)

Zagueiros:
Ilya Kutepov (Russo) - Spartak Moscou ( RUS)
Ragnar Klavan (Estoniano) - Cagliari (ITA)
Yaroslav Rakytskiy (Ucraniano) - Shakhtar Donetsk (UCR)
Solomon Kverkvelia (Geórgio) - Lokomotiv Moscou (RUS)

Laterais:
Igor Smolnikov (Russo) - Zenit St. Petersbourg (RUS)
Fedor Kudryashov (Russo) - Rubin Kazan (RUS)
Mykola Matviyenko (Ucraniano) - Shakthar Donetsk (RUS)
Mario Fernandes (Russo naturalizado) -CSKA (RUS)

Meio- campistas:
Aleksandr Golovin (Russo) - Mônaco (FRA)
Taras Stepanenko ( Ucraniano ) - Shakhtar Donetsk (UCR)
Roman Zobnin (Russo) - Spartak Moscou (RUS)
Yevhen Konoplyanka (Ucraniano) - Schalke 04 (ALE)
Henrikh Mkhitaryan (Armênio) - Arsenal (ESP)
Andriy Yarmolenko (Ucraniano) - West Ham (ING)
Denis Cheryshev (Russo) - Valencia (ESP)
Odil Akhmedov (Uzbeque) - Shangai SIPG (CHI)


Atacantes:
Marlos (Ucraniano naturalizado) - Shakhtar Donetsk (UCR)
Aleksandr Kokorin (Russo) - Dínamo Moscou (RUS)
Fedor Chalov (Russo) - CSKA (RUS)
Artem Dzyuba (Russo) - Zenit St. Petersbourg (RUS)

Time Base: Akinfeev, Mario Fernandes, Kutepov, Kverkvelia e Kudryashov; Golovin, Stepanenko, Yarmolenko, Cheryshev (Konoplyanka) e Mkitharyan ; Dzyuba.


Mkhitaryan, craque armênio e possivelmente, soviético















Bom galera, poderia ter colocado a Seleção da Alemanha Oriental, que teria o galático Toni Kroos no time, mas por falta de informação, não consegui montar o time.
Infelizmente, esses time ficariam para a imaginação nos dias de hoje. Pensar em uma Iugoslávia novamente, ou em uma União Soviética, não seria mais possível. No caso dos Balcãs, após os grandes genocídios bósnio e kosovar, promovidos pela Sérvia, dificilmente os dois países aceitariam jogar sob mesma bandeira contra a Sérvia. Croatas e eslovenos, idem. Tanto é que em jogos entre países da antiga Iugoslávia, sempre acontecem brigas. No caso soviético, além da "treta" russa com os ucranianos por metade do território ucraniano e pela Crimeia, a Rússia ainda tem diversos conflitos internos e com países, como a Geórgia, pela Ossétia. Além disso, os países bálticos ( Lituânia, Letônia e Estônia ), estão inseridos no contexto da Otan e da União Europeia, desejando se livrar da influência russa para sempre, embora não possam evitá-la totalmente. No caso tchecoslovaco, a situação seria oposta: como os países se separaram de maneira pacífica e mantém boas relações, uma união seria possível. Só falta eles aceitarem.
Espero que tenham gostado da minha imaginação. O que você achou dos times? Faltou alguém. Qualquer coisa, comentem a vontade. Até logo!

Para uma outra opinião, clique aqui.

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