Hoje foi disputado a final da Copa do Mundo de 2019 de futebol feminino entre a seleção dos EUA contra a Seleção da Holanda, tendo a final sido vencida pela seleção estadunidense por 2 a 0. Os EUA conquistaram o 4° título e o 2° seguido na sua história, enquanto a Holanda em sua segunda participação chegou à uma final. A Copa do Mundo desse ano é marcada pelas grandes audiências que as mulheres tiveram em seus jogos após muitos anos de desprezo e preconceito contra a modalidade. A luta é contínua, mas permanece sobretudo no Brasil. Mesmo tendo alguma das maiores jogadoras da história, como Marta. Cristiane e Formiga (que chegou na sua 7° Copa) a seleção pouco conseguiu fazer frente a outras seleções e mudou de patamar. Isso mostra o quanto o futebol feminino tem que evoluir no país, pois se revelamos grandes jogadoras em péssimas condições para as meninas na base, imagina se tivesse? Poderia repetir os homens com 5 títulos, quem sabe? Bom, não vamos ficar no e...se.
Bem, fazendo essas comparações com a seleção masculina, a seleção feminina ainda passa muito longe do masculino (no caso do Brasil, por exemplo) na questão de títulos e de tradição. Há seleções que se mantém fortes e com títulos seja no masculino ou no feminino, como a Alemanha (a única que ganhou títulos no masculino e no feminino). Mas há seleções em que o time feminino é mais forte e tradicional que o masculino. E esta matéria irá indicar algumas seleções tradicionais no feminino, porém no masculino não chegam a ser tão boas ou tradicionais assim. Iremos comparar a posição do ranking da FIFA de seleções (a última atualização foi em 29 de março para as mulheres e 14 de junho para os homens) além dos títulos mais importantes de cada um. Tem ideia de quem são? O Blog mostra para você
Austrália
Posição do time feminino no ranking da FIFA: 6° lugar
Posição do time masculino no ranking da FIFA: 43° lugar
Títulos conquistados pela seleção feminino: 3 Copas da Oceania (1994, 1998 e 2003) e 1 Copa da Ásia (2010)
Títulos conquistados pela seleção masculina: 4 Copas da Oceania (1980, 1996, 2000 e 2004) e 1 Copa da Ásia (2015)
Em um país em que o futebol australiano, o cricket e o rúgbi são os esportes mais populares, o futebol ainda tem um papel secundário. Mas cresce ano após ano, entre homens e mulheres. Mas apesar disso, a seleção feminina da Austrália mostra resultados bem mais consistentes do que a masculina. A seleção feminina (conhecida como Matildas) é uma das seleções mais fortes do futebol feminino e constantemente está entre as favoritas ao título (não para ganhar, mas que pode ir longe). Apesar de nos títulos importantes estar a par do time masculino, as Matildas foram mais longe nas Copas do Mundo do que os Socceroos. Participaram de 7 das 8 edições e chegaram 3 vezes nas quartas de final. Já o time masculino participou de apenas 5 Copas do Mundo (de 20) e apenas uma vez passou de fase. E nos grandes nomes individuais, as Matildas tem no elenco uma das melhores jogadoras do mundo na atualidade: a meio-campista Samantha Kerr e outra grande jogadora já veterana, a meia-atacante Lisa DeVanna.. Já o time masculino não chega a ter tantos destaques, sendo o grande destaque de todos os tempos do país o atacante Tim Cahill e Mark Viduka, mas nenhum outro garnde jogador de destaque na atualidade.
Nova Zelândia
Posição do time feminino no ranking da FIFA: 19° lugar
Posição do time masculino no ranking da FIFA: 119° lugar
Títulos conquistados pela seleção feminino: 6 Copas da Oceania (1983, 1991, 2007, 2010, 2014, 2018)
Títulos conquistados pela seleção masculina: 5 Copas da Oceania (1973, 1998, 2002, 2008 e 2016)
Ambos as equipes são fortes no continente, porém não conseguem grandes resultados nas competições mundiais. Nenhuma das duas seleções conseguiu ir além da primeira fase na Copa do Mundo e ao menos ganhar um jogo de Mundial. No país em que o Rúgbi é o esporte nacional e o time dos All Blacks o melhor time do mundo na modalidade. O futebol e os seus All White não foram muito longe, mas as mulheres da Nova Zelândia foram mais longe que os homens. Das edições de Copa do Mundo, a seleção feminina participou de 5 edições. Já os homens só conseguiram chegar em apenas 2 Copas. Claro que na edição feminina a Oceania sempre teve uma vaga fixa, enquanto na edição masculina o continente nunca teve uma vaga fixa e sempre teve que disputar alguma repescagem contra uma seleção mais forte da América do Sul normalmente. E nas Olimpíadas, as neozelandesas chegaram ao mata-mata ao menos uma vez (em 2012). Já a masculina jamais participou dos jogos Olímpicos. E algumas jogadoras do país são bem conhecidas, como a zagueira Ria Percival e as atcantes Amber Hearn e Sarah Gregorius. Já o masculino pouco tem de jogadores conhecidos, sendo na atualidade apenas o atacante Chris Wood conhecido por jogar na 2° divisão inglesa.
China
Posição do time feminino no ranking da FIFA: 16° lugar
Posição do time masculino no ranking da FIFA: 73° lugar
Títulos conquistados pela seleção feminino: 8 Copas da Ásia (1986, 1989, 1991, 1993, 1995, 1997, 1999, 2006)
Títulos conquistados pela seleção masculina: 2 Copas do Leste da Ásia (2005, 2010)
A China nunca foi um país conhecido por ser um país com grande entusiamos para o futebol, embora seja uma potência olímpica no geral. Mas a seleção feminina da China quebra bem essa fama de que os chineses não tem vez no futebol. O país mais populoso do mundo revelou algumas grandes jogadoras, sobretudo na década de 90, quando chegaram ao quarto lugar em 1995 e vice-campeã em 1999. De lá para cá, elas não chegaram tão longe assim mas sempre passaram de fase, tendo participado de 7 das 8 Copas do Mundo (não participaram em 2011). Sem contar ainda que as chinesas foram medalha de prata nas Olimpíadas em 1996 e ganharam 8 Copas da Ásia, sendo a seleção que mais ganhou o torneio (embora já não o ganhe há 13 anos com o crescimento das rivais). Já os homens sempre vivem a expectativa de irem mais longe, seja no continente ou no mundo e apostam em contratações caríssimas para a Liga Nacional, incluindo aí alguns dos melhores jogadores do mundo. Mas as próprias pratas da casa nunca foram muito longe nem mesmo na Ásia. A seleção só chegou uma vez a final da Copa da Ásia (em 2004, em casa) e ainda sim perdeu para o Japão. Depois disso, nunca chegou nem perto da final, apesar dos investimentos feitos nos últimos anos. Em Copas do Mundo, a seleção chinesa só chegou uma vez (em 2002), mas perdeu os 3 jogos (estava no grupo do Brasil) e nunca ganhou nada de relevante, apenas 2 Copas do Leste da Ásia (um título menor dentro do continente). Se jogadores chineses nem são conhecidos, as jogadoras chinesas são mais. Temos como grandes exemplos a atacante Wang Chuang e jogadoras históricas como Sun Wen (artilheira da edição de 99 junto da brasileira Sissi e mais de 100 gols com a seleção) e Jin Yan e Liu Ailing.
A China nunca foi um país conhecido por ser um país com grande entusiamos para o futebol, embora seja uma potência olímpica no geral. Mas a seleção feminina da China quebra bem essa fama de que os chineses não tem vez no futebol. O país mais populoso do mundo revelou algumas grandes jogadoras, sobretudo na década de 90, quando chegaram ao quarto lugar em 1995 e vice-campeã em 1999. De lá para cá, elas não chegaram tão longe assim mas sempre passaram de fase, tendo participado de 7 das 8 Copas do Mundo (não participaram em 2011). Sem contar ainda que as chinesas foram medalha de prata nas Olimpíadas em 1996 e ganharam 8 Copas da Ásia, sendo a seleção que mais ganhou o torneio (embora já não o ganhe há 13 anos com o crescimento das rivais). Já os homens sempre vivem a expectativa de irem mais longe, seja no continente ou no mundo e apostam em contratações caríssimas para a Liga Nacional, incluindo aí alguns dos melhores jogadores do mundo. Mas as próprias pratas da casa nunca foram muito longe nem mesmo na Ásia. A seleção só chegou uma vez a final da Copa da Ásia (em 2004, em casa) e ainda sim perdeu para o Japão. Depois disso, nunca chegou nem perto da final, apesar dos investimentos feitos nos últimos anos. Em Copas do Mundo, a seleção chinesa só chegou uma vez (em 2002), mas perdeu os 3 jogos (estava no grupo do Brasil) e nunca ganhou nada de relevante, apenas 2 Copas do Leste da Ásia (um título menor dentro do continente). Se jogadores chineses nem são conhecidos, as jogadoras chinesas são mais. Temos como grandes exemplos a atacante Wang Chuang e jogadoras históricas como Sun Wen (artilheira da edição de 99 junto da brasileira Sissi e mais de 100 gols com a seleção) e Jin Yan e Liu Ailing.
Coreia do Norte
Posição do time feminino no ranking da FIFA: 11° lugar
Posição do time masculino no ranking da FIFA: 122° lugar
Títulos conquistados pela seleção feminino: 3 Copas da Ásia (2001, 2006 e 2008)
Títulos conquistados pela seleção masculina: 1 Jogos Asiático (1978) e 2 Copas Challenge (2010,2012)
Semelhante ao vizinho chinês, a Coreia do Norte apresenta uma tradição muito maior no futebol feminino do que no masculino. Embora os homens do país no futebol tiveram um grande feito na Copa do Mundo de 1996, quando eliminaram a seleção italiana e por muito pouco não eliminou a seleção portuguesa nas quartas (estava ganhando de 3 a 0), pouco fizeram a nível local e mundial depois e só voltou a disputar um mundial em 2010, mas a seleção perdeu os 3 jogos. Já as mulheres, apesar de não disputarem a Copa desde 2011 (participaria em 2015, mas foi excluída por doping), já disputaram 4 edições e chegaram às quartas em 2007. Mas a nível local, já ganharam 3 Copas da Ásia e sempre estão entre as melhores. Se a seleção masculina sofreu muitas goleadas, a seleção feminina é conhecida por ser um time que leva sempre poucos gols (dificultando a vida dos grandes times).
Semelhante ao vizinho chinês, a Coreia do Norte apresenta uma tradição muito maior no futebol feminino do que no masculino. Embora os homens do país no futebol tiveram um grande feito na Copa do Mundo de 1996, quando eliminaram a seleção italiana e por muito pouco não eliminou a seleção portuguesa nas quartas (estava ganhando de 3 a 0), pouco fizeram a nível local e mundial depois e só voltou a disputar um mundial em 2010, mas a seleção perdeu os 3 jogos. Já as mulheres, apesar de não disputarem a Copa desde 2011 (participaria em 2015, mas foi excluída por doping), já disputaram 4 edições e chegaram às quartas em 2007. Mas a nível local, já ganharam 3 Copas da Ásia e sempre estão entre as melhores. Se a seleção masculina sofreu muitas goleadas, a seleção feminina é conhecida por ser um time que leva sempre poucos gols (dificultando a vida dos grandes times).
Canadá
Posição do time feminino no ranking da FIFA: 5° lugar
Posição do time masculino no ranking da FIFA: 78° lugar
Títulos conquistados pela seleção feminino: 2 Copas Ouro (1998, 2010)
Títulos conquistados pela seleção masculina: 2 Copas Ouro (1985, 2000) e 1 Medalha de Ouro (1904)
O Canadá é considerada uma grande potência no hóquei de gelo, sendo este o esporte nacional do país. Entretanto o futebol cresce ano a ano no país, mas no Canadá o esporte é majoritariamente feminino. O país tem uma peculiaridade de ter mais jogadoras do que jogadores de futebol. Isso faz com que o país seja uma das seleções mais fortes no futebol feminino do que no masculino.Mas apesar disso, não existe Liga Profissional no Canadá e todas as jogadoras jogam fora do país (sobretudo nos EUA). No feminino, o time participou de quase todas as edições (menos da primeira, em 1991) e chegou ao quarto lugar em 2003. Nos jogos olímpicos, o time ganhou dois bronzes (2012 e 2016). Já os homens não tem tantos louros assim, sendo que participou de apenas uma Copa do Mundo (em 1986) ficando em último lugar e ganhando duas Copas Ouro, mas sempre muito atrás dos EUA e México e de outros na América Central (Honduras, Costa Rica e redondezas) e uma medalha olímpica de ouro no distante ano de 1904. Já no feminino, o Canadá fica atrás apenas dos EUA. Se no masculino não há nenhum canadense conhecido no futebol, o futebol feminino tem em Christine Sinclair a grande estrela do país e no mundo, tendo sido indicada ao prêmio de melhor do mundo 7 vezes e tendo marcado 182 gols com a seleção canadense.
O Canadá é considerada uma grande potência no hóquei de gelo, sendo este o esporte nacional do país. Entretanto o futebol cresce ano a ano no país, mas no Canadá o esporte é majoritariamente feminino. O país tem uma peculiaridade de ter mais jogadoras do que jogadores de futebol. Isso faz com que o país seja uma das seleções mais fortes no futebol feminino do que no masculino.Mas apesar disso, não existe Liga Profissional no Canadá e todas as jogadoras jogam fora do país (sobretudo nos EUA). No feminino, o time participou de quase todas as edições (menos da primeira, em 1991) e chegou ao quarto lugar em 2003. Nos jogos olímpicos, o time ganhou dois bronzes (2012 e 2016). Já os homens não tem tantos louros assim, sendo que participou de apenas uma Copa do Mundo (em 1986) ficando em último lugar e ganhando duas Copas Ouro, mas sempre muito atrás dos EUA e México e de outros na América Central (Honduras, Costa Rica e redondezas) e uma medalha olímpica de ouro no distante ano de 1904. Já no feminino, o Canadá fica atrás apenas dos EUA. Se no masculino não há nenhum canadense conhecido no futebol, o futebol feminino tem em Christine Sinclair a grande estrela do país e no mundo, tendo sido indicada ao prêmio de melhor do mundo 7 vezes e tendo marcado 182 gols com a seleção canadense.
Japão
Posição do time feminino no ranking da FIFA: 7° lugar
Posição do time masculino no ranking da FIFA: 28° lugar
Títulos conquistados pela seleção feminino: 1 Copa do Mundo (2011), 2 Copas da Ásia (2014, 2018)
Títulos conquistados pela seleção masculina: 4 Copas da Ásia (1992, 2000, 2004 e 2011)
A seleção japonesa de futebol feminino alem de ter ido mais longe que a seleção masculina nas grandes competições, foi mais longe ainda do que Tsubasa conseguiu no anime. As mulheres japonesas sempre foram figurantes nos mundiais. Participaram de todas as edições, porém só tinham passado de fase em 1995. Mas em 2011, o futebol japonês mudou de patamar quando a seleção feminina desbancou as favoritas e foi campeã do mundo de futebol, sendo a primeira seleção fora da Europa ou das Américas a ganhar uma competição principal da FIFA. Um grande feito que acompanhou de outros resultados, como o vice-campeonato de 2015 e a medalha de prata olímpica em 2012. Fora os títulos de Copa da Ásia na sequência. Já entre os homens, a melhor participação nas Copas foram 3 vezes nas oitavas-de-final em 2002, 2010 e 2018. E o Japão só passou a participar da Copa em 1998, pois antes disso o futebol japonês era nulo. O país apaixonado por beisebol cresceu no futebol, mas as mulheres mudaram muito de patamar e estão entre as melhores equipes do mundo, diferente da masculina que ainda é uma seleção mediana (mas forte a nível local). Se o time masculino já teve alguns jogadores com certo destaque, mas longe de serem melhores do mundo como Kazu, Keisuke Honda, Shunsuke Nakamura e HIdetoshi Nakata, a seleção feminina simplesmente teve Homare Sawa, grande craque da Copa de 2011 e melhor do mundo no mesmo ano, tendo ela sozinha marcado pela seleção 83 gols em 205 partidas. Uma que vale por todos esses!
A seleção japonesa de futebol feminino alem de ter ido mais longe que a seleção masculina nas grandes competições, foi mais longe ainda do que Tsubasa conseguiu no anime. As mulheres japonesas sempre foram figurantes nos mundiais. Participaram de todas as edições, porém só tinham passado de fase em 1995. Mas em 2011, o futebol japonês mudou de patamar quando a seleção feminina desbancou as favoritas e foi campeã do mundo de futebol, sendo a primeira seleção fora da Europa ou das Américas a ganhar uma competição principal da FIFA. Um grande feito que acompanhou de outros resultados, como o vice-campeonato de 2015 e a medalha de prata olímpica em 2012. Fora os títulos de Copa da Ásia na sequência. Já entre os homens, a melhor participação nas Copas foram 3 vezes nas oitavas-de-final em 2002, 2010 e 2018. E o Japão só passou a participar da Copa em 1998, pois antes disso o futebol japonês era nulo. O país apaixonado por beisebol cresceu no futebol, mas as mulheres mudaram muito de patamar e estão entre as melhores equipes do mundo, diferente da masculina que ainda é uma seleção mediana (mas forte a nível local). Se o time masculino já teve alguns jogadores com certo destaque, mas longe de serem melhores do mundo como Kazu, Keisuke Honda, Shunsuke Nakamura e HIdetoshi Nakata, a seleção feminina simplesmente teve Homare Sawa, grande craque da Copa de 2011 e melhor do mundo no mesmo ano, tendo ela sozinha marcado pela seleção 83 gols em 205 partidas. Uma que vale por todos esses!
Suécia
Posição do time feminino no ranking da FIFA: 9° lugar
Posição do time masculino no ranking da FIFA: 17° lugar
Títulos conquistados pela seleção feminino: 1 Eurocopa (1984)
Títulos conquistados pela seleção masculina: 1 medalha de ouro (1948)
Os países nórdicos se destacam pela excelência na igualdade entre homens e mulheres em todas as áreas. E com a Suécia não é diferente, mas vale destacar que as mulheres do país com as bolas nos pés são mais temidas e respeitadas quanto os homens. Claro que a seleção sueca masculina é para se respeitar, já que participaram de 12 das 20 Copas disputadas e foram vice-campeões em 1958 ao sediarem o evento e sucumbirem ao Brasil de Pelé e Garrincha. Mas conquistaram dois terceiros lugares (1950 e 1994) e chegaram às semifinais da Eurocopa em 1992, além de terem revelado grandes jogadores como Henrik Larsson, Zlatan Ibrahimovic, o goleiro Thomas Ravelli, Tomas Brolin e Gunnar Nordahl. Já as suecas tem como mérito terem participado de todas as edições da Copa do Mundo feminina e terem chegado a final da edição de 2003 (perdida para a Alemanha) e chegarem ao terceiro lugar por 3 vezes (1991, 2011 e 2019) além de uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos (2016). As suecas revelaram grandes nomes do futebol feminino, começando pela ex-jogadora e técnica Pia Sudhadge e outros grandes nomes como a meia Caroline Seger, as atacantes Lota Schelin e Hanna Ljungberg e a goleira Hedvig Lindahl, fora outros grandes nomes. Apesar de os feitos serem notáveis dos dois lados, a Suécia sempre foi mais consistente no futebol feminino do que no masculino, que oscila entre as gerações com eles e com elas sempre se mantém entre as seleções mais fortes do mundo, enquanto no masculino isso varia.
Noruega
Posição do time feminino no ranking da FIFA: 12° lugar
Posição do time masculino no ranking da FIFA: 47° lugar
Títulos conquistados pela seleção feminino: 1 Copa do Mundo (1995), 1 medalha de ouro (2000), 1 Eurocopa (1987, 1993)
Títulos conquistados pela seleção masculina: Nenhum
Uma das seleções mais tradicionais do futebol feminino é a seleção norueguesa. Mesmo não tendo a mesma força de antes, o time feminino ainda é bastante respeitado e ainda revela grandes nomes para o futebol feminino. A equipe nórdica ganhou a Copa do Mundo em 1995 e ainda foi vice da primeira edição em 1991. Após isso, só chegou às semi-finais duas vezes (1999 e 2007), mas participou de todas as edições do torneio. Já os homens alcançaram apenas uma vez a Copa do Mundo (em 1998) e foi para as oitavas graças a vitória em cima do Brasil (a fama do time masculino é de nunca ter perdido para o Brasil). E se o time feminino tem duas Eurocopas, o masculino só participou uma vez do torneio. A melhor participação dos homens em algum torneio foi a medalha de bronze na Olimpíada de 1936. Claramente há uma grande disparidade nos resultados de homens e mulheres no país, no qual isso incomodou a maior jogadora norueguesa (e uma das maiores do mundo) da atualidade Ada Hegerberg, que devido ao fato do que é pago aos homens é superior as mulheres e a estrutura do futebol feminino ainda é inferior ao dos homens em comparação com os resultados a fizeram abandonar a seleção do país até que a disparidade seja resolvida. Mesmo em um país com um time e liga forte como a Noruega, as diferenças entre homens e mulheres ainda são claras.
Uma das seleções mais tradicionais do futebol feminino é a seleção norueguesa. Mesmo não tendo a mesma força de antes, o time feminino ainda é bastante respeitado e ainda revela grandes nomes para o futebol feminino. A equipe nórdica ganhou a Copa do Mundo em 1995 e ainda foi vice da primeira edição em 1991. Após isso, só chegou às semi-finais duas vezes (1999 e 2007), mas participou de todas as edições do torneio. Já os homens alcançaram apenas uma vez a Copa do Mundo (em 1998) e foi para as oitavas graças a vitória em cima do Brasil (a fama do time masculino é de nunca ter perdido para o Brasil). E se o time feminino tem duas Eurocopas, o masculino só participou uma vez do torneio. A melhor participação dos homens em algum torneio foi a medalha de bronze na Olimpíada de 1936. Claramente há uma grande disparidade nos resultados de homens e mulheres no país, no qual isso incomodou a maior jogadora norueguesa (e uma das maiores do mundo) da atualidade Ada Hegerberg, que devido ao fato do que é pago aos homens é superior as mulheres e a estrutura do futebol feminino ainda é inferior ao dos homens em comparação com os resultados a fizeram abandonar a seleção do país até que a disparidade seja resolvida. Mesmo em um país com um time e liga forte como a Noruega, as diferenças entre homens e mulheres ainda são claras.
Estados Unidos
Posição do time feminino no ranking da FIFA: 1° lugar
Posição do time masculino no ranking da FIFA: 30° lugar
Títulos conquistados pela seleção feminino: 4 Copas do Mundo (1991, 1999, 2015 e 2019), 4 medalhas de ouro (1996, 2004, 2008 e 2012), 9 Copas Ouros
Títulos conquistados pela seleção masculina: 6 Copas Ouros
A grande seleção do futebol feminino é a seleção estadunidense, sendo a seleção mais vitoriosa do futebol feminino. E a diferença para os homens é muito grande em questão de resultados, mesmo com a expectativa de um dia os EUA serem uma potência no masculino. Mas ainda está bem longe de chegar ao patamar feminino, mesmo com o aumento das atenções aos homens no futebol local. O futebol (soccer por lá) sempre foi considerado um esporte feminino ou de minorias (especialmente os latinos). Enquanto os homens preferem esportes já tradicionais no mercado local como o basquete, beisebol ou futebol-americano, as mulheres tem no "Soccer" e o vôlei para praticar. E com isso, as mulheres do país tem 4 medalhas de ouro e 4 Copas do Mundo (conquistando mais uma hoje na França), fora outros resultados, como sempre chegar entre nas semifinais de todas as Copas. Feito que está distante do time masculino que só chegou nas semifinais na primeira edição do torneio em 1930. Participou em 1934 e 1950 (quando protagonizou a maior zebra da história contra a Inglaterra) e após isso ficou mais de 40 anos sem participar do torneio. E nas últimas participações conseguiu no máximo chegas nas quartas em 2002. E decepcionou muito ao não se classificar para a Copa de 2018, quando perdeu a vaga para o Panamá e perdendo o jogo para Trinidad e Tobago. Algo que não aconteceria com a seleção feminina, que domina o continente e o mundo. Já a seleção masculina sempre perde a hegemonia na Concacaf para o México. Sendo muito o oposto da seleção masculina, as mulheres do país nessa Copa reivindicam valores mais altos e o mesmo dos homens, que mesmo não tendo resultados expressivos como as mulheres ganham mais. Se o time masculino teve como grandes nomes nos últimos anos como o goleiro Tim Howard, o meia Lando Donovan e o atacante Clint Dempsey, que apesar de bons jogadores, não estiveram entre os melhores do mundo. Já no futebol feminino, grandes jogadores do país já ganharam o prêmio como Mia Hamm (considerada uma das melhores jogadoras de todos os tempos e ganhou duas vezes em 2001 e 2002), Abby Wambach (2012) e Carli Lloyd (2015 e 2016), sendo que Lloyd foi a única jogadora a fazer 3 gols numa final de Copa do Mundo Feminina (em 2015) e Wambach é a jogadora (entre homens e mulheres) que fez mais gols pela seleção (fez 184 gols). Números espetaculares para esta seleção que está muito acima do patamar do seu equivalente.
Pois é gente, vamos ver como serão as Olimpíadas do ano que vem e claro, a próxima Copa do Mundo feminina. Pode ser que ela seja no Brasil. Será mesmo? Veremos.
Até mais!
A grande seleção do futebol feminino é a seleção estadunidense, sendo a seleção mais vitoriosa do futebol feminino. E a diferença para os homens é muito grande em questão de resultados, mesmo com a expectativa de um dia os EUA serem uma potência no masculino. Mas ainda está bem longe de chegar ao patamar feminino, mesmo com o aumento das atenções aos homens no futebol local. O futebol (soccer por lá) sempre foi considerado um esporte feminino ou de minorias (especialmente os latinos). Enquanto os homens preferem esportes já tradicionais no mercado local como o basquete, beisebol ou futebol-americano, as mulheres tem no "Soccer" e o vôlei para praticar. E com isso, as mulheres do país tem 4 medalhas de ouro e 4 Copas do Mundo (conquistando mais uma hoje na França), fora outros resultados, como sempre chegar entre nas semifinais de todas as Copas. Feito que está distante do time masculino que só chegou nas semifinais na primeira edição do torneio em 1930. Participou em 1934 e 1950 (quando protagonizou a maior zebra da história contra a Inglaterra) e após isso ficou mais de 40 anos sem participar do torneio. E nas últimas participações conseguiu no máximo chegas nas quartas em 2002. E decepcionou muito ao não se classificar para a Copa de 2018, quando perdeu a vaga para o Panamá e perdendo o jogo para Trinidad e Tobago. Algo que não aconteceria com a seleção feminina, que domina o continente e o mundo. Já a seleção masculina sempre perde a hegemonia na Concacaf para o México. Sendo muito o oposto da seleção masculina, as mulheres do país nessa Copa reivindicam valores mais altos e o mesmo dos homens, que mesmo não tendo resultados expressivos como as mulheres ganham mais. Se o time masculino teve como grandes nomes nos últimos anos como o goleiro Tim Howard, o meia Lando Donovan e o atacante Clint Dempsey, que apesar de bons jogadores, não estiveram entre os melhores do mundo. Já no futebol feminino, grandes jogadores do país já ganharam o prêmio como Mia Hamm (considerada uma das melhores jogadoras de todos os tempos e ganhou duas vezes em 2001 e 2002), Abby Wambach (2012) e Carli Lloyd (2015 e 2016), sendo que Lloyd foi a única jogadora a fazer 3 gols numa final de Copa do Mundo Feminina (em 2015) e Wambach é a jogadora (entre homens e mulheres) que fez mais gols pela seleção (fez 184 gols). Números espetaculares para esta seleção que está muito acima do patamar do seu equivalente.
Pois é gente, vamos ver como serão as Olimpíadas do ano que vem e claro, a próxima Copa do Mundo feminina. Pode ser que ela seja no Brasil. Será mesmo? Veremos.
Até mais!
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