terça-feira, 25 de novembro de 2014

Breve análise da Copa América 2015

Olá amigos! Sabiam que 2015 será um ano cheio de competições entre seleções? Sim, teremos por exemplo a Copa Africana de Nações, a Copa Asiática e a Copa Ouro da Concacaf. E é claro, dentro do nosso continente, digo, de parte dele, teremos a Copa América entre seleções da América do Sul. Para não ser injusto, no ano do centenário da Copa América, que é em 2016, haverá um competição envolvendo toda a América, do Norte, Central e do Sul, que aí faz jus ao nome. Será a Copa América Centenário, que vai ser realizado nos EUA. Mas só irei comentar mais sobre ela no ano que vem.
Nos preocupemos com nossa competição doméstica daqui da Conmebol, uma entidade tão preocupada com nosso futebol. A Copa América ocorre a cada 4 anos, desde 2007, e reúne todas as seleções filiadas a Conmebol e mais duas seleções convidadas, geralmente da Concacaf (que reúne times da América do Norte, Central e do Caribe), mas seleções de mais longe já foram convidadas, como o Japão. Ano que vem, ela será realizada no Chile, que ganhou o direito que seria do Brasil, mas o nosso país decidiu por hospedar a competição em 2019. A competição ocorrerá entre os dias 11 de junho e 4 de julho, em 9 sedes com 8 cidades-sedes (Santiago com dois estádios , Valparaíso, Antofagasta, Viña del Mar, Concepción, Temuco, La Serena e Rancagua).
A expectativa da competição futura é que ela seja das mais disputadas de todas. Claro que seleções como a brasileira, argentina e uruguaia sejam naturalmente favoritas, mas seleções que até então eram consideradas medianas, como Chile e Colômbia, possam fazer bonito. Mas as outras seleções e até mesmo as convidadas, possam surpreender. Na Copa do Mundo deste ano, as seleções sulamericanas foram muito bem e apresentaram uma ótima evolução, com exceção do Brasil, que terá na competição a chance de dar a volta por cima depois da vexaminosa eliminação para a Alemanha.
As seleções são divididas em três grupos com 4 equipes. Classificam-se as duas primeiras e os dois melhores terceiros colocados. O atual detentor do título é a seleção uruguaia, que terá a difícil missão de manter o título e ainda ser a seleção que mais ganhou títulos da competição, num total de 15. Para se ter uma ideia, a Copa América é a competição continental mais antiga que existe, datando de 1916. Mais antiga  que a própria Copa do Mundo (1930) e até mais que a Eurocopa (1960, a primeira edição).
O sorteio para a definição dos grupos ocorreu ontem, em Viña del Mar. Cada pote continha 3 seleções, definidas pelo ranking da FIFA de outubro. O blog fará uma breve análise dos grupos e suas seleções, seus destaques e as expectativas para cada seleção no torneio.

Grupo A- Chile, México, Equador e Bolívia

O Grupo A contém os donos da casa como cabeça de chave e seleções que nunca ganharam o título. A seleção chilena vive um bom momento, já que fez uma boa Copa do Mundo, sendo eliminada pelo Brasil nos pênaltis e após perder grandes chances de gol. Sem contar a grande partida contra a Espanha. A torcida vai lotar os estádios e apoiar o time, considerada a melhor geração surgida na história, com destaques no futebol europeu como o meio-campo Arturo Vidal (Juventus-ITA), o atacante Aléxis Sánchez (Arsenal-ING) e o goleiro Cláudio Bravo (Barcelona-ESP). Além desses, há ainda outros bons jogadores como o zagueiro Gary Medel (Internazionale de Milão-ITA), o volante Charles Aránguiz (Internacional-BRA) e o atacante Eduardo Vargas (Napoli - ITA). Além de Aránguiz, outros dois jogadores chilenos atuam no Brasil: o mais do que conhecido Jorge Valdivia (Palmeira - BRA) e o lateral-esquerdo Eugenio Mena (Cruzeiro- BRA). O grande responsável pela boa fase da seleção é o treinador argentino Jorge Sampaoli, ex-técnico da Universidad do Chile. O treinador corrigiu os problemas defensivos que o Chile tinha com o antigo treinador, o compatriota Marcelo Bielsa, mas sem esquecer de atacar com grande velocidade. Por jogar em casa e estar numa boa fase, é favorito a se classificar em primeiro. 
A seleção equatoriana evoluiu muito neste atual século, participando de todas as Copas do Mundo, menos a de 2010. Muito se deve ao fator casa, graças aos 2800 metros de altitude na casa da seleção, em Quito. Mas também deve-se a evolução de seus jogadores, que passaram a jogar em grandes ligas europeias e da própria liga local, tanto é que o futebol equatoriano ganhou sua primeira Libertadores em 2009 com a LDU. Mas apesar disso, a seleção Equatoriana não apresenta ainda grandes destaques no futebol europeu, sendo o maior destaque o meia Antonio Valencia (Manchester United-ING), que não participará da competição. Mas há jogadores com potencial de se destacarem como os meias Cristian Noboa (PAOK -GRE), Jefferson Montero (Swansea-ING) e o atacante Enner Valencia (West Ham-ING), além de jogadores que atuam no país como o atacante Miller Bolaños (Emelec). A seleção equatoriana conta com o argentino naturalizado boliviano Gustavo Quinteros, ex-treinador do Emelec. Lutará para se classificar na terceira colocação, mas pode surpreender uma seleção mais forte, como direi abaixo. Mas vai depender se esta seleção não trouxer um time alternativo.
A seleção mexicana participa mais uma vez como convidada. Mas é um convidado, digamos, indesejado, já que sempre faz boas campanhas. Porém, tal como em 2011, a expectativa é da seleção mexicana jogar com um time mais jovem e que atue na liga local. Isso se deve ao fato dos mexicanos valorizarem a Copa Ouro da Concacaf, que começará três dias depois do fim da Copa América. Apesar do México não contar com os bons jogadores que atuam fora do país, como o goleiro Guillermo Ochoa (Málaga-ESP), o atacante Javier Hernández (Real Madrid-ESP) e os meias Andrés Guardado (PSV-HOL) e Hector Herrera (Porto-POR). A equipe que virá para cá conta com jogadores da liga local, sendo o grande destaque o meia Marco Fabián (Chivas Guadalajara), além de jogadores experientes que jogam fora do país como o defensor Rafa Márquez (Hellas Verona - ITA). O técnico será a figuraça Miguel Herrera, que fez sucesso na última Copa com suas caras e bocas. O México pode se classificar em segundo ou ficar em terceiro, mas não se classificar. Tudo vai depender do time que Miguel Herrera levará para o Chile, já que na última Copa América, o time ficou em último lugar e perdeu todas as partidas levando um time sub-23. Em compensação, ganharam a Copa Ouro de 2011.
Para fechar o grupo, a seleção boliviana. A seleção da Bolívia sempre é tida como a pior do continente. Participaram de duas Copas (1930 e 1994) e só fizeram um gol nelas. Em Copas América, a seleção boliviana já ganhou uma edição no distante ano de 1963, disputada em casa. A Bolívia sempre teve grande vantagem em atuar nos mais de 3600 metros de altitude de La Paz, algo que a Fifa tentou proibir. Mas Maradona ignorou e não via problemas, até a Argentina ser goleada lá. Bom, histórias a parte, a seleção boliviana não tem grandes expectativas, podendo no máximo se classificar em terceiro. Os destaques do time são os atacantes Marcelo Moreno (Changchun Yatai - CHI) e o paraguaio naturalizado boliviano Pablo Escobar (The Strongest), conhecidos do torcedor brasileiro. O treinador boliviano é o ex-técnico do Blooming Mauricio Soria.

Equipes Base:
Chile: Bravo, Jara, Silva e Medel; Isla, Díaz, Aránguiz, Vidal e Mena; Sánchez e Vargas.
Equador: Domínguez, Paredes, Erazo, Achilier e Ayoví; Noboa, Lastra e Montero; Martínez, Bolaños e Valencia.
México: J. Corona, Valenzuela, Márquez, Domínguez, Belardes e Flores; Medina, Aquino e Fabián; Esqueda e R. Jiménez.
Bolívia: Quiñónez, Rodríguez, Eguino, Zentenos e Morales; Bejarano, Chumacero (Gamarra), Smelberg-Dalence, Lizio e Escobar; Moreno.


Sánchez, Valencia, Ochoa e Moreno, os destaques de suas seleções.

Grupo B - Argentina, Uruguai, Paraguai e Jamaica

Dentre os grupos da Copa América, esse talvez seja o da "morte". Reúne três campeões da competição e dois campeões mundiais. E os dois campeões mundiais são os maiores vencedores desta competição. O Uruguai tem um título a mais e é o atual campeão. A Argentina vem logo atrás com 14 e o Paraguai possui 2. Já a Jamaica faz sua estreia no torneio, sem delongas.
A Argentina, a cabeça de chave, é uma das grandes favoritas para ganhar o torneio. Para se ter um ideia, o último título argentino em competições foi em 1993,justamente um Copa América, ou seja, um grande tabu de mais de 22 anos precisa ser derrubado. Não foi na Copa, quando foi vice, mas teve chances de ganhar o jogo da Alemanha. Mas no continente, Messi e cia terão trabalho na primeira fase contra dois adversários tradicionais (Uruguai e Paraguai), mas certamente serão os primeiros da chave. Embora os destaques da equipe estejam no ataque, como o próprio Lionel Messi (Barcelona-ESP), Ángel Di María (Manchester United - ING), Sergio Agüero (Manchester City - ING)  Carlitos Tévez (Juventus - ITA), a equipe demonstrou ser bem montada na defesa, contrariando as expectativas. A defesa argentina foi comandada pelo zagueiro-volante Javier Mascherano (Barcelona - ESP), com a ajuda dos bons defensores Marcos Rojo (Manchester United - ING) e Ezequiel Garay (Zenit - RUS). A seleção trocou o comando técnico após a Copa, saindo Alejandro Sabella para entrar Gerardo Martino. Martino manteve boa parte do time da Copa e busca novos jogadores, o que não será muito difícil, pois assim como o Brasil, a Argentina sempre tem boas renovações. Mesmo perdendo para o Brasil no pós-copa e para Portugal, a Argentina goleou a seleção alemã na casa do adversário sem o principal jogador. Uma boa prova de que a Argentina não é dependente de Messi.
O Uruguai luta para defender o título. Depois de muitos anos, o principal jogador da equipe na Copa de 2010, Diego Forlán deu adeus à seleção. Após a classificação heroica para a segunda fase da Copa passada, a seleção uruguaia foi eliminada pela Colômbia. E mostrou que agora é dependente do craque Luiz Suárez (Barcelona - ESP). Luisito foi suspenso após a mordida no italiano Chiellini e ficou 4 meses afastado do futebol. Embora foi um dos destaques da grande temporada do Barcelona, não irá jogar a Copa América por causa da suspensão em partidas oficiais da seleção. Sendo assim, a equipe aposta no excelente centroavante Edinson Cavani (Paris Saint German - FRA), o zagueiro Diego Godín (Atlético de Madrid - ESP) e o lateral-esquerdo Álvaro Pereira (Estudiantes - ARG) para a competição. A equipe uruguaia certamente passará de fase, mas não pode vacilar e classificar-se na bacia das almas, como foi para as duas últimas Copas nas repescagens. A equipe comandada por Óscar Tabárez há 8 anos precisa ainda encontrar um meio-de-campo ideal, pois a equipe tem problemas com meias-armadores. Mas quem sabe a revelação Giorgian De Arrascaeta (Cruzeiro - BRA) não possa ser a solução.
A seleção paraguaia sempre complicou para os adversários mais fortes. Mas após a Copa América passada, quando foi vice-campeã empatando quase todos os jogos e perdendo na final para o Uruguai. Após a saída de Gerardo Martino do comando da seleção, o Paraguai passou por três trocas de técnico nos últimos três anos. O atual técnico é o argentino Ramón Díaz, ex-treinador do River Plate. As trocas de treinador fizeram o Paraguai ter o pior desempenho do país nas eliminatórias, ficando em último lugar, atrás mesmo até de seleções mais fracas tradicionalmente, como Bolívia e Venezuela. Os destaques ficam por conta dos jogadores experientes e bastante conhecidos por aqui, como o centroavante Roque Santa Cruz (Cruz Azul - MÉX), o goleiro Justo Villar (Colo-Colo -CHI) e o meia Victor Cáceres (Flamengo - BRA). Um jogador que pode surpreender é o atacantes Derlis González (Basel - SUI). Equipes paraguaias chegaram nas duas últimas finais da Libertadores, sendo elas o Olímpia e o Nacional, que podem revelar bons nomes para o futuro da seleção. terão de provar na Copa América, se podem ficar com a terceira vaga do grupo.
Por fim, temos a seleção jamaicana, convidada pela entidade organizadora do torneio. Ao contrário da seleção mexicana, a seleção da Jamaica não tem muito o que acrescentar. Ao contrário do atletismo, que rende fama ao esporte do país, o futebol não tem muita importância na Jamaica. Mas a ilha do Caribe já se classificou para uma Copa do Mundo, isso em 1998 com o treinador brasileiro Renê Simões, que virou ídolo no país. Os jamaicanos foram eliminados, mas pelo menos venceram um jogo contra o Japão. Embora a equipe treinada pelo técnico alemão  Winfried Schäfer (ex-treinador de Camarões) tenha sido campeã da última Copa do Caribe, em termos mundiais ainda não é muito significativo. Os principais jogadores jogam na Europa, com destaques para o zagueiro Wes Morgan (Leicester City - ING), o também zagueiro Daniel Gordon (Karlsruher - ALE) e o atacante Girles Barnes (Houston Dynamo - EUA). No mais, a maioria dos jogadores atuam em ligas europeias de menor expressão e na MLS (principal divisão do futebol dos EUA). Como a Jamaica irá disputar a Copa Ouro da Concacaf, tal como o México, não se sabe se estes jogadores virão ou será com um time alternativo. Mas de qualquer forma, o time não teria muitas chances num grupos com três seleções fortes como o Grupo B. Mas vai que a história com a Costa Rica se repita com os Reggae Boys...

Equipes Base:
Argentina: Romero (Andújar), Zabaleta, Garay, Otamendi (Demichellis) e Rojo; Mascherano, Bánega e Pastore; Messi, Di María e Aguero.
Uruguai: Muslera, M. Pereira, J. Giménez, Godín e A. Pereira; Arévalo, González, Lodeiro e Rodríguez (Sánchez ou De Arrascaeta); Rolan e Cavani.
Paraguai: Villar, Piris (M. Cáceres), Da Silva, P. Aguilar (Balbuena) e Samudio; V. Cáceres, Ortiz e Ortigoza; Benítez, Haedo Váldez e Santa Cruz.
Jamaica: Kerr, Mariappa, Gordon e Morgan; Austin, Watson, McCleary e McAnuff; Lawrence, Gordon e Mattlocks


Messi, Santa Cruz, Suárez e Morgan, os grandes nomes no momento de suas seleções.

Grupo C- Brasil, Colômbia, Peru e Venezuela

O Grupo C pode ser chamado o grupo da "morte", embora o grupo não tenha seleções tradicionalíssimas, isso sem o Brasil, tem seleções em melhor fase. Sabe-se que o grupo terá jogos bem equilibrados, com uma grande seleção querendo se recuperar após sofre a sua maior derrota na história, ainda atuando em casa contra seleções que vivem boas fases e querem ir além nesta competição.
A começar pelo sempre favorito, a seleção brasileira. Após a goleada histórica sofrida para a Alemanha, a seleção brasileira apresenta uma renovação e uma certa evolução em relação ao desempenho na Copa. A saída de Felipão e o retorno de Dunga causaram uma certa revolta. Mas o Brasil voltou a jogar bem os últimos amistosos, com destaques para a vitória sobre a Argentina e vitórias contra a rival deste grupo, a Colômbia. O Brasil conta com bons jogadores para todas as posições, mas o atacante Neymar é o que vive melhor momento. jogando bem pela seleção brasileira e pelo Barcelona. Mas o Brasil não pode depender só de Neymar. Apesar do destaque ao craque brasileiro, outros jogadores vem conquistando seu espaço como os meias Oscar e William do Chelsea, o zagueiro Miranda (Atlético de Madrid - ESP) e o atacante Diego Tardelli (Shandong Luneng - CHI)). Há outros jogadores que já há algum tempo se destacam, como o zagueiro David Luiz (Paris Saint German - ESP) e outros que podem ajudar a equipe e voltar bem, como o meia Philippe Coutinho (Liverpool - ING). A expectativa do time que só foi vazado em cobrança de pênalti contra a Áustria depois de tomar 10 gols em 2 jogos na Copa melhorou para a Copa América. Mas o torcedor ainda tem desconfiança e a seleção quer usar a Copa América para provar que o Brasil se redimir. Mas terá que superar os cortes de três jogadores tidos como titular: o volante Luiz Gustavo (Wolfsburg - ALE), de Oscar e do lateral Marcelo (Real Madrid - ESP).
A Colômbia promete complicar o caminho da seleção brasileira. Embora tenha perdido os dois últimos jogos contra o Brasil, a Colômbia vive um bom momento e quer mostrar a que veio na Copa América. A equipe do técnico argentino José Pekerman, que já foi campeã do torneio em 2001, mostrou na Copa um ótimo futebol, bem técnico e bem organizado taticamente. A equipe foi eliminada pelo Brasil, mas complicou a vida da seleção. Dentro de campo, os responsáveis pela boa fase da seleção colombiana são os meias Juan Cuadrado (Chelsea - ING) e James Rodríguez, uma das estrelas do Real Madrid da Espanha. No ataque, conta com bons nomes como Jackson Martínez (Porto-POR), Teófilo Gutiérrez (River Plate - ARG), Carlos Bacca (Sevilla - ESP) e o goleador Radamel Falcão Garcia (Manchester United - ING). A equipe colombiana é favorita para passar, seja em segundo ou até em primeiro lugar. Uma eliminação seria frustrante para um time que possui alguns nomes estrelados no futebol europeu.
O Peru já viveu grandes dias, especialmente nos anos 70 quando atuava Teófilo Cubillas, um dos grandes jogadores sulamericanos. Após a saída de Cubillas, o Peru nunca mais foi a Copa (a ultima foi em 1982). Nas competições sulamericanas, ganharam suas Copas América em 1939 e 1975, fazendo poucas campanhas de destaque. Mas na edição passada, chegaram em 3° lugar, surpreendendo as expectativas. O destaque da seleção peruana, que inclusive foi o artilheiro da edição passada foi Paolo Guerrero (recém contratado pelo Flamengo), muito bem conhecido por aqui, especialmente pelo seu ex-clube, no qual foi campeão mundial. Outros destaques da seleção comandada pelo argentino Ricardo Gareca (ex- Palmeiras) são o zagueiro Carlos Zambrano (Eintracht Frankfurt - ALE), o meia-atacante Jefferson Farfán (Schalke 04 - ALE) e o atacante André Carrillo (Sporting Lisboa - POR). Vale destacar também os experientes Juan Vargas (Fiorentina - ITA) e Claudio Pizarro (Bayer de Munique - ALE). A seleção peruana pode até surpreender, mas ficará com a terceira vaga do grupo, caso passe como um dos melhores terceiros. Mas vai ter um rival a altura pela vaga.
A Venezuela melhorou bastante nos últimos anos. Mesmo sendo o único país sulamericano em que o futebol é o 2° esporte em popularidade (perdendo para o Beisebol), a Venezuela deixou de ser o saco de pancadas das seleções do continente. Embora a seleção venezuelana seja a única da América do Sul que jamais foi a Copa, esteve perto de ir para a de 2014. Além disso, a seleção vinho tinto fez uma boa Copa América passada, sendo a 4°colocada. Mas apesar disso, pegou um grupo complicado e a equipe dirigida por Noel Sanvicente não vem tendo bons resultados este ano. Apesar disso, a seleção venezuelana  tem condições de surpreender os adversários, mas vai ter que contar com seus destaques em dias inspirados. Entre eles, o bom atacante Salomón Rondón (Zenit - RUS) e o experiente meia Juan Arango (Tijuana - MEX). Apesar de sua crescente, a seleção venezuelana vai disputar com o Peru uma terceira vaga no grupo.

Equipes Base:
Brasil: Jefferson, Danilo, Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Fernandinho, Elias (Fabinho), Philippe Coutinho e William; Neymar e Roberto Firmino (Diego Tardelli).
Colômbia: Ospina, Zuñiga (Arías), Zapata, Murillo (Franco) e Armero; Sánchez, Valencia (A. Mejía), Cuadrado e J. Rodríguez; Falcão e Martínez (Bacca).
Peru: Gallese (Penny), Advíncula, Zambrano, J. Sánchez e Céspedes (Yotún); Balón, Lobatón (Hurtado), Farfán, Ascues (Vargas) e Cuevas; Guerrero.
Venezuela: Baroja, Rosales, Vizcarrondo, Amorebieta e Cichero; Guerra, Seijas, Arango, Rincón e Martínez; Róndon.


Neymar, James, Guerrero e Rondón, os destaques e goleadores de suas seleções.

Ainda tem tempo para o dia 11 de junho de 2015, quando o jogo Chile e Equador abrirá a Copa América. A seleção brasileira vai estrear pelo torneio no dia 14, contra o Peru em Temuco. Até lá, não saberemos como será a convocação das seleções, mas certamente grandes craques, bons lances e aquela garra em campo vão marcar a competição. Tudo pelo título e uma vaga na Copa das Confederações da Rússia em 2017. Até la, muito chão vai ter que ser percorrido.


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