domingo, 12 de março de 2017

Humilde (e atrasada) análise da Libertadores 2017

Olá meus amigos, como estão. Eu vou bem, corrido como sempre, com trampo e faculdade, ainda dá tempo de escrever aqui. E o que escrevo hoje é algo que não deixo de escrever desde que comecei a escrever nesse Blog. Falarei da melhor competição de futebol do mundo, aquela que supera os limites da emoção, da raça e da paixão da torcida, além das inúmeras histórias épicas: A Libertadores.
A edição 2017 do torneio apresentou muitas mudanças em relação as outras. Poderia ser mais, quando anunciaram que a final seria em jogo único e campo neutro. Nada disso, por enquanto (ainda bem!). Mas a competição que durava de fevereiro até julho ou agosto, agora irá até novembro. Certamente mexerá com o calendário de muitos times ao longo do ano. Mas melhor para o torcedor. Os confrontos serão sorteados agora, bem diferente de antes quando os jogos de mata-mata eram definidos pelo ranking dos melhores da fase de grupos. Além disso, tivemos o aumento do número de times na competição. Se antes da competição havia a pré-Libertadores em apenas uma fase de jogos de ida e volta, agora viraram três fases. E com mais equipes presentes. O número de vagas aumentou com estas novas fases e além disso, os times mexicanos desistiram de participar do torneio por causa da mudança de calendário. Melhor para os sulamericanos. Só o Brasil ganhou mais duas novas vagas, mas que nessa edição viraram 8 por causa do título da Chapecoense na Sulmericana. E os oito times brasileiros estarão na fase de grupos. Atlético-PR e Botafogo chegaram lá, junto com o Atlético Tucumán da Argentina e do The Strongest da Bolívia ao passarem pelas três fases da Pré-Libertadores. Outra novidade é a de que os terceiros colocados nos grupos irão para as fases finais da Sulamericana. Parecido com a Champions League da Europa, que dá aos seus terceiros colocados vagas na Liga Europa. E por causa do aumento do número de vagas, muitas equipes novas vão fazer sua estreia nessa competição.
E a análise desse ano trará tudo o que você deseja saber sobre os adversários do seu time: de onde ele é, como vem e os melhores do time, além do técnico e à parte, os estádios da competição. Além disso, você fica sabendo se há ou não altitude onde seu time vai jogar, além dos favoritos ao título.

Esta será a maior Libertadores de todos os tempos. Grandes equipes duelando pelo título e pela vaga no Mundial. Equipes que podem ir para a glória ou virar piada para os rivais. Altas histórias que já começaram na Pré vão continuar agora e até o fim do ano. Quem será o campeão desse ano? Não sabemos, mas vamos as análises dos grupos.

Grupo 1 - Atlético Nacional, Estudiantes, Barcelona e Botafogo

Começamos pelo atual campeão da competição e vice-campeão da Sulamericana. O Atlético Nacional ainda quer mostrar porque foi a melhor equipe da América na temporada passada, jogando um futebol bastante convincente dentro e fora de casa. Mas a equipe precisa se reconstruir com as várias baixas que teve no grupo campeão do ano passado. Dentre elas, as saídas de seus principais jogadores como o zagueiro Davison Sánchez, os meias Alexander Mejía e o venezuelano Alejandro Guerra, além do trio de atacantes Orlando Berrío (que foi para o Flamengo), Miguel Borja e Marlos Moreno. Mas ainda no meio de tantas baixas, a equipe se mantém regular dentro da Colômbia e teve como fator chave para isso a permanência do técnico campeão no ano passado, Reinaldo Rueda. E contratou diversos medalhões para reforçar a equipe, tais como os meia Aldo Ramírez e Edwin Valencia (este vindo do Santos) e o atacante Dayro Moreno, velho conhecido de suas passagens pelo Once Caldas. Mas daquele time do ano passado, ainda permanecem o goleiro Franco Armani, a defesa formada por Daniel Bocanegra, Alexis Henríquez, Felipe Aguilar e Farid Díaz, além dos meio-campistas Mateus Uribe e Macnelly Torres, o principal jogador dessa equipe. Manter a regularidade da equipe do ano passado é o fator para a equipe ainda manter o favoritismo , já que desde 2001 não temos um bicampeonato em sequência. Mas a equipe precisa apagar a participação vexaminosa do mundial do ano passado, quando foram surpreendidos e goleados pelos japoneses do Kashima Antlers.

Atletico Nacional Nova Camisa Apresentação 10/02/2017
Jogadores apresentando o novo uniforme da equipe.

O Estudiantes é a equipe que mais vezes levantou a taça de campeão nesse grupo. A equipe tetra-campeã volta a Libertadores após boa campanha no campeonato argentino, ficando em 3° lugar. A equipe segue irregular na atual edição do campeonato argentino e além de jogar na moderníssima arena de La Plata, a equipe conta em seu plantel com uma série de jogadores experientes. A começar pelo seu presidente e ídolo da equipe, Juan Sebastián Verón. Capitão do time que conquistou a América em 2009 em cima do Cruzeiro, ele volta aos gramados aos 41 anos. Mesmo ainda não tendo jogado uma partida, caberá a Nelson Vivas, técnico da equipe, escalá-lo ou não. Entre os medalhões da equipe estão o goleiro Manuel Andújar, o zagueiro Leandro Desábato e o meia Rodrigo Braña. sendo estes dois últimos campeões em 2009. Outros jogadores a ficar de olho nessa equipe são o zagueiro Jonathan Schunke, o meia Israel Damonte e o matador Lucas Viatri. Vindo com uma equipe consistente, o Estudiantes promete fazer jogo duro e incomodar quem queira.

Jogadores do Estudiantes após a derrota para o Vélez Sarsfield pelo Argentino
Após derrota no argentino...

A Equipe do Barcelona de Guayaquil vem para mais uma Libertadores. Desta vez, a equipe vem como campeão do torneio nacional do ano passado. Antes da LDU ser campeã em 2008, a equipe detinha as melhores campanhas do futebol equatoriano na competição, tendo sido vice-campeã duas vezes (1990 e 1998). Na edição atual, a equipe comandada pelo uruguaio Jorge Guillermo Almada vem com alguns jogadores que já passaram pela seleção equatoriana e que ainda são chamados para a equipe nacional. Entre eles estão o goleiro Maximo Banguera, o defensor Mario Pineida, o meia Segundo Castillo e o atacante Walter Chalá. Outros destaques incluem o brasileiro Gabriel Marques (ex-Atlético-PR) no meio campo junto de Erick Castillo, Damían Díaz e o atacante uruguaio Jorge Alvez. Contando com uma equipe experiente, o barcelona espera não bater na trave mais uma vez.

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Barcelona enfrentando Millonarios (Colômbia) na Flórida Cup

O Botafogo foi a equipe que mais se superou para estar aqui na Libertadores. Desacreditado desde o ano passado, quando voltou da Série B, a equipe começou mal e na zona de rebaixamento. Porém, com a vinda do técnico Jair Ventura (filho do lendário Jairzinho, ídolo da equipe e da seleção), a equipe deu uma grande virada e terminou o brasileiro em 5° lugar, no lugar certo para a pré-libertadores. Porém, o sorteio apontou um páreo duro logo na estreia: o colo-Colo do Chile, campeão da Libertadores em 1991. Após dois grandes jogos, a equipe carioca se sobressaiu e pegou outro desafio desafio: o tri-campeão Olímpia. E após uma decisão de pênaltis que teve como herói o goleiro paraguaio Gatito Fernández, que defendeu três pênaltis, a equipe pode estar aqui. Sobre o time, a equipe não mudou muito e tendo somente a saída de Neílton e do goleiro Sidão para o São Paulo, a equipe manteve como destaques os meias Aírton, Bruno Silva e Camilo, grande destaque da equipe, além do atacante Rodrigo Pimpão, decisivo nas duas partidas. E ainda se reforçou, além do já citado Gatito, com outro gringo bem conhecido por aqui: o meia argentino Walter Montillo, com passagens por Cruzeiro e Santos. Tendo uma equipe que tecnicamente não é nenhum primor, mas brigadora e que se superou, o Botafogo quer ir mais longe, apesar do péssimo início no Carioca. Mas isso foi justificado com a classificação da equipe para a principal competição do Continente.

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Equipe do Botafogo unida em campo.

Favoritos no grupo

Um dos grupos mais complicados desse torneio, com dois campeões do torneio e além disso, todos já foram campeões nacionais. No atual momento, o Atlético Nacional está à frente de seus rivais, apesar das baixas do elenco campeão do ano passado e do péssimo mundial. Mas o clima da equipe é bom após o honesto gesto de solidariedade ao time da Chapecoense, mas também devido a equipe ter se mantido competitiva e chegado sem sustos até a final da Sulamericana do ano passado. Favorito a passar e ao título. Pela segunda vaga, tudo em aberto. Estudiantes e Botafogo são favoritos a segunda vaga, com o Barcelona correndo por fora. O confronto direto entre brasileiros e argentinos vai decidir quem passa junto com o Atlético. Os brasileiros passaram por dois campeões da Libertadores na Pré. Os argentinos vem de boa campanha no campeonato nacional e tem a tradição a seu favor. Que vença o melhor.

Times-Base:

Atlético Nacional: Armani, Bocanegra, Nájera, Henríquez e Díaz; Arias, Bernal, Uribe, Torres e Mosquera; D. Moreno
Estudiantes: Andújar, Sánchez, Schunke, Desábato e Aguirregaray; Ascacibar, Damonte, Rodriguez (Solari), Braña e Vargas (Otero); Viatri
Barcelona: Banguera, Velasco, Mena, Aimar e Pineida; Minda, Gabriel Marques, Díaz e Castillo; Caicedo e Álvez.
Botafogo: Fernández, Jonas, Marcelo conceição (Carli), Emerson e Vitor Luís; Aírton, Bruno Silva, Camilo e Montillo; Rodrigo Pimpão e Roger

Grupo 2 - Santa Fe, Santos, Sporting Cristal e The Strongest

O Santa Fe vem para essa Libertadores como a única equipe da cidade de Bogotá. A equipe passou por altos e baixos nas últimas temporadas, sendo campeã da Sulamericana de 2015 e eliminada na primeira fase da Libertadores do ano passado, quando esteve no grupo do Corinthians. A equipe comandada por Gustavo Costas quer voltar a ser mais regular e ir mais longe na Libertadores. Para isso, a equipe mudou bastante em comparação a equipe do ano passado. Um dos poucos que ficaram da equipe passada é o meia argentino Omar Pérez, ídolo da equipe, embora não seja titular absoluto da equipe e o atacante Jonathan Gómez, destaque da equipe. Mas a equipe quer se mostrar competitiva após ganhar o Clausura na Colômbia e ir mais longe.

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Uniforme da equipe para este ano.
O alvinegro praiano é o atual vice-campeão brasileiro e volta após algum tempo a Libertadores (desde 2012). Será a primeira Libertadores após a Era Neymar, na qual a equipe faturou a competição em 2011. Embora seja o atual tri-campeão paulista, a equipe santista não foi muito longe nas competições nacionais até o ano passado, quando fez grande campanha e chegou ao 2° lugar no Brasileirão. Apesar de estar na competição mais cobiçada da América do Sul, a equipe santista pouco mudou do ano passado pra cá e teve como principais contratações o zagueiro Cléber e o meia-atacante Bruno Henrique, ambos vindos da Alemanha. No mais, a equipe manteve entre seus destaques os laterais Zeca e Victor Ferraz, os volantes Renato e Thiago Maia, o meia Lucas Lima e o centroavante Ricardo Oliveira. Mantendo Dorival Jr.  no comando técnico, a equipe não começou muito bem o ano, estando irregular no Campeonato Paulista. Mas tudo pode mudar.

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Equipe Santista em ação.
A equipe do Sporting Cristal vem para mais uma Libertadores e se garante como a equipe peruana que mais participou do torneio, com 33 participações e chegou perto do título em 1997, quando perdeu a final para o Cruzeiro com sua melhor geração. Mas sua última participação foi melancólica e logo eliminado na Fase de Grupos do ano passado. Mas o time comandado pelo recém contratado José Del Solar vem como atual campeão peruano. E a equipe conta com jogadores com passagem pela seleção e experientes. O trio de meias Pedro Aquino, Carlos Lobatón e Josepmir Ballon são alguns dos destaques, juntos do zagueiro Luis Abram e dos atacantes Ray Sabderval e o uruguaio Diego Ifran. É com a experiência do grupo que o Sporting quer ir mais longe.

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Pôster do lançamento da nova camisa da equipe.

O The Strongest chega para mais uma participação na Libertadores, sendo que a equipe vem fazendo participações seguidas na competição desde 2012. Porém, a equipe não chegou a ir tão longe nessas participações, tendo como melhor participação ir às oitavas de final em 2014. No mais, eliminações na primeira fase, como no ano passado, a equipe chegou a quase se classificar, mas perdeu a vaga para o São Paulo em plena La Paz. E a capital boliviana é uma das grandes armas da equipe, com seus mais de 3.600 metros de altitude. Altitude essa que ajudou a equipe nas fases preliminares da Libertadores, quando passou sem grandes sustos e invicto sobre Montevideo Wandereres e Unión Española, tendo goleado ambos em seus domínios. A equipe chega sem tantas mudanças da equipe do ano passado, tirando a mudança de técnico. A equipe comandada por César Farías, ex-treinador da seleção venezuelana e cheio de jogadores conhecidos, seja porque jogaram no Brasil ou jogaram na seleção boliviana. Entre os mais conhecidos da equipe, estão os meias Pablo Escobar (que jogou muito tempo no Brasil) e Alejandro Chumacero, além do zagueiro brasileiro naturalizado boliviano Fábio Marteli. A boa fase da equipe pode fazer a equipe ir mais longe. Basta jogar!

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Equipe em ação pela Libertadores do ano passado.

Favoritos no grupo

No grupo, certamente o Santos é a grande força deste. Usar a tradição ao seu favor e o fator casa da equipe pode render uma boa classificação a equipe. Mas o momento não muito bom da equipe, que perdeu os dois clássicos que disputou contra rivais teoricamente mais fracos atrapalha os planos. A Libertadores vem para salvar o ano santista, mas maus resultados podem piorar o momento da equipe. Na teoria, Santos passa. Para a segunda vaga, Santa Fe e The Strongest estão bem no páreo. Os colombianos, apesar da fraca campanha na edição anterior, vem de boas participações em torneios sulamericanos. Os bolivianos bateram na trave várias vezes nos últimos anos, mas por muitas vezes perderem pontos em casa, apesar da força da equipe e a altitude a seu favor, além de perderem muitos pontos fora de casa. Mas a equipe vem melhorando e também não perde tanto fora como antes e tem chances reais de passar. O Sporting Cristal lutará pelo terceiro lugar.

Times-Base:

Santa Fe: Castellanos, Ureego, Lopez e Henao; Arboleda, Salazar, Buitrago e Mosquera; Pérez, Arango e Gómez
Santos: Vanderlei, Vicotr Ferraz, Cléber (Gustavo Henrique), David Braz e Zeca; renato, Thiago Maia e Lucas Lima;Copete, Vitor Bueno e Ricardo Oliveira.
Sporting Cristal: Viana, Revoredo, Abram, Cazulo e Céspedes; Lobatón, Aquino, Ballón, Sandoval e Sánchez; Ifrán.
The Strongest: Vaca,D. Bejarano, Maldonado, Marteli e M. Bejarano; Veizaga, Mayar, Castro e Chumacero; Escobar e Alonso.  


Grupo 3 - EMELEC, Independiente de Medelín, Melgar e River Plate

O EMELEC vem para mais uma participação de Libertadores, sendo a 8° participação seguida da equipe azul de Guayaquil desde 2010. A regularidade vem dos bons resultados dentro do campeonato local, sendo campeão ano sim, ano não. Desta vez, a equipe vem como o atual vice-campeão do torneio nacional, ficando atrás do grande rival Barcelona, que quebrou uma sequência de três títulos seguidos dos azuis de Guayaquil. O melhor resultado da equipe na competição foi as semifinais de 1995. Nos últimos anos, a equipe passa para as oitavas em muitas ocasiões, mas no ano passado não fez boa campanha e terminou em último no grupo. Para ir melhor do que na temporada passada, a equipe conta com sua força em casa e de seu elenco, que conta com vários jogadores da seleção nacional. O treinador uruguaio Alfredo Arias tem em seu elenco nomes como o goleiro Esteban Dreer, o zagueiro e lateral Oscar Bagui, os meias Fernando Gaibor, Pedro Quiñonez e Eduar Preciado. No ataque, a equipe conta com os gols do argentino Bruno Vides, recém-chegado à equipe. Uma equipe experiente para encarar um torneio tão incerto quanto a Libertadores.

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Equipe em ação no ano passado.

O Indepediente Medellín vem para a Libertadores na onda do sucesso do rival Atlético. Campeão do Apertura, a equipe quer estar num lugar ainda mais alto que o rival e aposta no bom momento para conseguir ir bem na Libertadores, da qual não disputa desde 2010. E para mostrar que está em boa fase, a equipe aposta em seus destaques e entre eles estão o goleiro David González e os atacantes Juan Caicedo e o argentino Valentín Viola, além do meia Juan Quintero que já disputou Copa do Mundo. A equipe ainda conta no elenco com o veterano Maurício Molina, ex-Santos. Vindo com uma equipe renovada e com novo técnico, o argentino Luis Zubeldía, a equipe quer chegar mais longe do que foi em 2003, quando chegou as semifinais.

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Equipe do Indepediente Medellín.

O Melgar vem para a sua quarta participação na Libertadores, mas essa é a segunda participação seguida da equipe. No ano passado, a equipe decepcionou sua torcida ao perder todos os jogos da fase de grupos. A equipe, atual vice-campeã peruana, nunca passou da fase de grupos no torneio. Para mudar esse retrospecto, a equipe da cidade de Arequipa ainda é treinada por Juan Reynoso, ex-jogador famoso no país e que está na equipe desde 2014. O elenco conta com alguns jogadores bem experientes e outros mais jovens como o goleiro Diego Penny, os defensores Nilson Loyola e Anderson Santamaría e o mais que experiente atacante Ysrael Zuñiga, de 40 anos. Olho também no meia Patrício Arce e no colombiano Omar Fernandez, este último considerado o melhor jogador da equipe.

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Jogadores no lançamento da nova camisa da equipe.
O River Plate vem para mais uma Libertadores como favorito. Talvez, nem tanto quanto o ano passado, mas a equipe vem se mantendo regular nesses últimos três anos graças ao bom trabalho do ídolo e treinador da equipe Marcelo Gallardo. Com ele, o River conquistou a Copa Sulamericana em 2014 e ainda faturou a Libertadores em 2015. Em 2016, a equipe foi surpreendida pelo Indepediente Del Valle, que viria a ficar com o título. Mas nada que abalasse a equipe, que mesmo não tendo feito um bom argentino no ano passado, faturou a Copa Argentina. Isso deu direito a equipe estar na Libertadores. Para vir forte, a equipe aposta nos bons jogadores que estão na equipe há um bom tempo junto de outros que vieram. Se destacam no grupo o lateral Milton Casco, os meias Leonardo Ponzio e Gonzalo Martínez, além do trio de ataque formado pelo uruguaio Rodrigo Mora, o herói do título de 2015 Lucas Alario e o artilheiro Sebastián Driussi. E é com essa equipe que o River vem forte, como sempre. Os três títulos e a pressão de jogar no Monumental já entram em jogo.

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Equipe do River pelo torneio de verão da Argentina

Favoritos no grupo

O River Plate será a grande força e passará sem problemas, apesar de sua classificação a Libertadores vir de última hora. A equipe vem com grande força e com um futebol sólido. A segunda vaga ficará entre Indepediente Medelín e EMELEC, com vantagem para os colombianos que estão em melhor momento e tem uma equipe mais qualificada. Resta ao Melgar lutar para não perder todas como na edição passada, embora tenha a altitude de Arequipa para tentar surpreender.

Times-Base:

Emelec: Dreer, Jaime, Pinillo e Bangui; Caicedo, Quiñonez, Lastra, Preciado e Mondaini; Vides e De Jesús.
Indepediente: González, Piedrahita, Mosquera, Pertuz e Arias; Hernández, Moreno, Marrugo, Hechalar e Quintero; Nazarit.
Melgar: Penny, Leudo, Santamaria, Quina e Loyola; Garcia, Ascues e Arías; Chávez, Herrera e Fernández.
River Plate: Batalla, Moreira, Mina, Maidana e Casco; Ponzio, Mayada, Martínez e Fernández; Mora (Alario) e Driussi.

Grupo 4 - San Lorenzo, Universidad Católica, Flamengo e Atlético PR

A equipe do San Lorenzo é mais uma a fazer peso no grupo. Campeã da Libertadores em 2014, a equipe vem mantendo uma certa regularidade desde a conquista sob a batuta do atual treinador da seleção argentina, Edgardo Bauza, sendo a equipe agora comandada pelo uruguaio Diego Aguirre, vice-campeão da Libertadores com o Peñarol em 2011 e com passagens por Internacional e Atlético-MG. O elenco da equipe ainda mantém nomes daquela conquista, que fez o time entrar de vez no grupo dos grandes argentinos como o goleiro Sebastián Torrico, o autor do gol do título de 2014 , o meia paraguaio Nestor Ortigoza e o volante Juan Mercier. Entre os outros destaques da equipe, estão os zagueiro Marcos Angeleri e Matías Caruzzo, o lateral da seleção uruguaia Matías Corujo e o atacante Nicolás Blandi. Com uma equipe equilibrada, que por pouco não esteve no lugar da Chapecoense na temporada passada, o time do Papa Francisco promete acirrar ainda mais a briga por um lugar no grupo.

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Jogadores com a camisa para esta temporada.
Um dos mais tradicionais times chilenos, a Universidad Católica é mais um grande time a integrar o grupo da morte. A equipe chilena vem como campeão chileno, embora não começou o ano bem e esteja lá para baixo no atual campeonato. Apesar disso, a equipe comandada Marcelo Jara vem com um elenco mesclando argentinos e chilenos, sendo alguns bastante experientes e com passagens pela seleção chilena. Dentre os jogadores mais conhecidos da equipe, estão o goleiro Cristopher Tosselli, o zagueiro Gustavo Maripán, o meia Jose Pedro Fuenzalida e o meia argentino Diego Buonanotte. O grupo possui jogadores experientes e uma das camisas mais pesadas do Chile, que já foi vice da América em 1993, perdendo o título para o grande São Paulo de Telê Santana. Após um hiato desde 2012 longe da competição, o Católica volta já com pedreiras no caminho.

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Elenco do U. Católica pra esta temporada.

O Flamengo foi o principal concorrente do Palmeiras no ano passado, mas perdeu o fôlego na reta final e perdeu o vice-campeonato para o Santos. Mas o bom início de ano da equipe rubro-negra faz a equipe uma das favoritas ao título, mesmo caindo no chamado "grupo da morte". Mesmo com a saída de um dos seus principais destaques, o lateral Jorge, que foi para o Mônaco (FRA), a equipe rubro-negra se reforçou bem e mantendo os destaques da boa campanha do ano passado, o Flamengo vem forte para a competição. Entre os principais destaques estão o goleiro Alex Muralha, o meio-campo formado por William Arão, o recém -contratado Rômulo, Diego e o argentino Mancuello, além do centroavante peruano Paolo Guerrero, em ótima fase. A equipe do jovem treinador Zé Ricardo, campeão com os juniores no ano passado na Copa São Paulo, a equipe tem um bom padrão de jogo e vem forte tentando apagar as últimas participações no torneio, em que a equipe nem passou da primeira fase.

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Pôster com alguns destaques do rubro-negro.
O Atlético-PR chegou até aqui assim como o Botafogo, passando por dois dramáticos jogos na Pré-Libertadores. Os paranaenses fizeram uma campanha perfeita jogando dentro de casa e conseguiram o sexto lugar no Brasileirão. Após uma classificação dramática contra o Millonarios da colômbia, tudo quase foi por água à baixo com o empate em casa contra os paraguaios do Deportivo Capiatá. Mas uma suada vitória por 1 a 0 fora de casa garantiu a equipe na principal competição da América do Sul, mesmo caindo num grupo considerado dificílimo. Mas os comandados pelo experiente Paulo Autuori, que foi campeão da competição pelo Cruzeiro em 97 e pelo São Paulo em 2005, terão que melhorar o fraco desempenho fora de casa se quiserem ir mais longe. Nesta temporada, a equipe conta com dois grandes reforços para o ataque, o meia Felipe Gedoz e os centroavante Grafite e Eduardo da Silva. E na equipe do ano passado, a equipe ainda conta com o goleiro campeão olímpico Weverton na meta de uma das melhores defesas do ano passado no Brasileirão, os meias Otávio e o experiente Lucho González e os atacante Pablo. Chegar aonde a equipe de 2005 chegou é um dos objetivos da equipe esse ano. Superar então...

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Equipe paranaense em ação no clássico Atletiba.

Favoritos no grupo

Um grupo bastante indefinido. Mesmo o Atlético-PR sendo a equipe de menor tradição do grupo, a equipe mostrou que pode ir mais longe na Pré-Libertadores, apesar de quase ter saído contra o Millionarios da Colômbia. Flamengo e San Lorenzo são as equipes teoricamente mais fortes e vem em bom momento, embora a equipe argentina não jogue um jogo oficial há quase dois meses e o Flamengo, que não perdeu na temporada e vem jogando um bom futebol, terá que superar a perda da Taça Guanabara para ir mais longe, além do péssimo retrospecto nas suas últimas participações, já que desde 2010 a equipe não passa da primeira fase. Tal como o time argentino nas últimas participações após o título. O Universidad está em penúltimo na atual edição do campeonato e tentará colocar tudo na competição. Difícil apostar em quem passa no grupo, mas Flamengo e San Lorenzo estão na frente. não será surpresa se Universidad ou Atlético-PR passarem, embora lutem por uma vaga na Sulamericana nesse primeiro momento.

Times-Base:

San Lorenzo: Torrico, Díaz, Angeleri, Caruzzo e Montoya; Mussi, Cerutti, Ortigoza, Merlini (Mercier) e Avila; Blandi
Flamengo: Muralha, Pará, Réver, Rafael Vaz e Trauco; William Arão, Rômulo, Diego, Éverton e Mancuello; Guerrero.
Universidad: Toselli, Espinoza, Lanaro, Maripán e Castro; Kalisnki, Fuentes, Fuenzalida, Noir e Buonanotte; S. Silva
Atlético-PR: Weverton, Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, González, Gedoz, Nikão (Pablo) e Carlos Alberto; Grafite

Grupo 5 - Jorge Wilstermann, Palmeiras, Peñarol e Atlético Tucumán

O Jorge Wilstermann chega a esta Libertadores tendo sido campeão do Clausura do ano passado. A equipe, dentro do futebol boliviano, passou por altos e baixos. Mas foi a equipe boliviana que mais chegou longe na competição (junto com o Bolívar), quando chegou as semifinais de 1981. Mas foi eliminado pelo Flamengo, campeão daquele ano. A equipe ainda teve o tricampeão Jairzinho no elenco do time de 1981. Mas atualmente, a equipe ainda está um pouco na sombra das outras grandes equipes bolivianas. Mas a participação na Libertadores desse ano foi um êxito para a equipe, que estava fora da competição desde 2011. Mas a última edição em que a equipe foi longe foi a de 1999, quando foi as oitavas. Agora, a equipe comandada pelo peruano Roberto Mosquera vem com uma equipe que não mudou tanto do ano passado para cá. E para ir longe, conta com dois brasileiros no time: o zagueiro Alex Silva, conhecido por suas passagens por equipes como São Paulo, Flamengo e Cruzeiro e o meia-atacante Thomaz, pouco conhecido do torcedor brasileiro, mas há quase três anos na equipe. A equipe ainda tem alguns jogadores da seleção local, como o experiente defensor Edward Zenteno, os meias Cristhian Machado e Fernando Saucedo, além do atacante Gilbert Álvarez. Apesar de ser uma equipe boliviana, a equipe está numa cidade bem mais baixa que La Paz: Cochabamba, a 2500 m acima do nível do mar. Alto, mas nada tão desconfortável.

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Elenco campeão pelo Jorge Wilstermann no ano passado.
O atual campeão brasileiro chega com um grande peso do favoritismo na Libertadores desse ano. Após a conquista do Brasileiro após 22 anos de jejum, embalou a equipe alviverde que quer seguir no caminho até o tão sonhado mundial (sem ironias). Sendo assim, a equipe que conta com um forte patrocínio trouxe grandes reforços para a equipe já bem elencada. No pacote vieram o polêmico Felipe Melo para o meio-campo, o melhor jogador da América no ano passado, o venezuelano Alejandro Guerra, o renegado Michel Bastos, o jovem Raphael Veiga e como grande contratação,o atacante Miguel Borja, herói do título do Atlético Nacional no ano passado. Esses nomes já se juntam aos bons nomes da equipe, como Fernando Prass, Jean, Dudu, Moisés, Tche Tche e o incansável Zé Roberto. Mas esse time terá que superar duas perdas importantes: a do técnico Cuca, campeão com a equipe do brasileirão e que foi campeão na Libertadores em 2013 com o Atlético-MG e que saiu após o título e do grande jogador da equipe, Gabriel Jesus que foi para o Manchester City (ING). Para o lugar de Cuca, veio o jovem Eduardo Baptista, que fez bom trabalhos no Sport e na Ponte Preta, porém inexperiente em uma equipe denominada grande. O trabalho vem cheio de desconfiança, pois a equipe andou oscilando nesse início de ano. Mas a expectativa da torcida é que tudo isso melhores.

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Alviverde saindo com mais uma vitória de campo.
O Peñarol vem para sua 44° participação na competição, sendo a equipe que mais participou do torneio junto com seu grande rival, o Nacional. Mas os aurinegros foram mais bem sucedidos em título continentais, com 5 Libertadores. Apesar do histórico, a equipe não conquista um título desde 1987 e só chegou a final em 2011, quando perdeu para o Santos. A equipe ainda ganha títulos nacionais de vez em quando, mas a sua última participação na Libertadores foi desastrosa e a equipe foi eliminada já na primeira fase. Para esquecer a participação passada e vir mais forte, a equipe do técnico Leonardo Ramos conta com dois talentos do futebol uruguaio: o goleiro Gastón Guruceaga e o meia Nahitan Nández. Além deles, a equipe conta agora com o experiente Cristian Rodríguez, jogador com passagem por grandes clubes europeus e bastante experiente. No elenco, a equipe ainda conta com o brasileiro Ronaldo Conceição, ex-Atlético-MG e que participou da competição no ano passado pelo River Plate de Montevidéu.

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Equipe uruguaia em amistoso realizado no começo deste ano contra o Atlético-PR
O Atlético Tucumán passou por uma grande aventura para estar aqui. Começando pelo 5°lugar no campeonato argentino e a briga pela vaga na Pré-Libertadores com nada mais que o maior campeão da competição, o Independiente, fora de campo para garantir a vaga. E conseguindo a vaga, teve dois grandes jogos para mostra ser digno da vaga. A começar contra o El Nacional do Equador, em que a equipe quase sofreu um W.O por atraso no voo. Tendo o El Nacional aceitado jogar, mesmo não sendo obrigada, a equipe argentina ainda teve que jogar com o uniforme da seleção sub-20 da argentina, que por sua vez, tem as mesmas cores da camisa da equipe do Norte da Argentina. E com todas as adversidades, a equipe passou pelos equatorianos em Quito pelo placar mínimo. E a vaga veio após passar pelos colombianos do Junior Barranquila, virando o placar do jogo de ida. Mesmo passando por mudanças no comando, tendo o comando técnico passado recentemente para Pablo Lavallén, o elenco permaneceu o mesmo e seus jogadores não são muito conhecidos do torcedor brasileiro. Mas o centroavante Fernando Zampedri começa a se destacar, já que fez gols nos jogos decisivos da equipe. A entrega dos jogadores em campo será essencial para a equipe, que já entra em sua primeira Libertadores em 105 anos de história em um grupo com gigantes como Palmeiras e Peñarol. Certamente, emoção em jogos contra essa equipe não faltarão.

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Elenco da campanha histórica do Atlético Tucumán.

Favoritos no grupo

O grupo tem um favorito claro: o Palmeiras. Embora ainda um pouco irregular do que no passado, a equipe alviverde tem mais elenco e certamente é um dos favoritos ao título por causa disso. Mas elenco não ganha jogo sozinho. Terá que jogar com respeito ao adversário em toda a partida e não repetir os erros que levaram a desclassificação da equipe no ano passado, quando caiu na primeira fase. O segundo lugar é uma incógnita. O Peñarol leva pela tradição, mas o momento irregular da equipe ainda gera desconfiança. Confiança não falta ao novato Atlético Tucumán, ao se superar e superar as adversidades para chegar até aqui. Se mantida a pegada, a equipe pode passar. O Jorge Wilstermann disputa uma vaga na Sulameircana. Mas o fator altitude pode fazer a diferença.

Times-Base:

Palmeiras: Fernando Prass, Jean, Mina (Edu Dracena), Victor Hugo e Zé Roberto; Felipe Melo, Tche Tche, Moisés (MIchel Bastos), Dudu e Roger Guedes (Keno); Borja.
Jorge Wilstermann: Olivares, Morales, Alex Silva, Zenteno e Aponte; Saucedo, Machado, Bergese, Chávez e Thomas; Ríos.
Atlético Tucumán: Luchetti, Di Plácido, Bianchi, Canuto e Evangelista; Leyes, Aliendro, Acosta e González; Menéndez e Zampendre.
Peñarol: Guruceaga, Silva, Vilalba, J.  Arias e Hernández; Pereira, C. Rodriguez, Nández e Costa; Arias e G. Rodríguez.

Grupo 6 - Atlético-MG, Godoy Cruz, Libertad e Sport Boys

O Godoy Cruz é mais uma equipe em ascensão no futebol argentino. A equipe da província de Mendoza, no oeste da argentina, vem para a sua terceira participação na Libertadores. Nas outras duas participações, em 2011 e 2012, a equipe não passou da primeira fase. Porém, a equipe quer se aproveitar do bom campeonato feito no ano passado, quando ficou em quarto lugar na classificação geral. Entretanto, a equipe tem que superar as mudanças bruscas que sofreu, seja no comando técnico  (que agora foi assumido pelo ex-volante Lucas Bernardi) e a saída do principal jogador da equipe, o atacante equatoriano Jaime Ayoví para o futebol chinês. E o que se sabe da equipe é muito pouco, sendo que dentre os jogadores mais conhecidos estão os jovens Rodrigo Rey no gol e no ataque, Javier Correa, além do uruguaio Santiago Garcia. Certamente, muitas surpresas virão do interior da Argentina.

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Elenco que conseguiu a vaga no ano passado.
O galo mineiro é o grande favorito deste grupo. Quarto lugar no Brasileirão do ano passado, a equipe tinha uma equipe interessante, porém bastante irregular ao longo do ano e que perdeu o título da Copa do Brasil para o Grêmio em pleno Mineirão. Isso custou o emprego do técnico Marcelo Oliveira, mas o seu trabalho foi suficiente para uma vaga na Libertadores. E em busca de redenção, a vinda do treinador Roger Machado para a equipe tem como objetivo melhorar o futebol da equipe e trazer títulos. A equipe mineira vem com um bom elenco, contando com o goleiro Victor, o lateral Marcos Rocha, os meias Rafael Carioca e o equatoriano Juan Cazares e um ataque formado por Robinho e Fred, ex-atacantes da seleção. Mesmo com a contratação de Felipe Santana para a zaga e Elias para o meio de campo, a equipe perdeu vários titulares do ano passado, como os meias Júnior Urso, Leandro Donizete, Dátolo e o atacante Lucas Pratto. Superar a irregularidade e as perdas no elenco será essencial se o Atlético quiser ir mais longe.

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Equipe saindo de campo.
O Libertad é uma das mais conhecidas equipes paraguaias. Embora seja um dos maiores campeões paraguaios, ainda não conquistou a América e teve como melhor participação as semifinais de 1977 e 2006. Como atual campeão paraguaio, a equipe espera fazer uma campanha melhor dessa vez e agora comandado pelo espanhol Fernando Jubero, o mesmo que levou o Guaraní para uma semifinal em 2015 junto de um elenco experiente, espera fazer bonito. No elenco, estão alguns jogadores com passagem pela seleção paraguaia como os defensor Salustino Candia e Antolín Alcáraz, o meia e capitão Sergio Aquino, além do jovem Jesus Aquino e no ataque, o atacante Santiago Salcedo. É com experiência aliada a juventude, que o Libertad quer conquistar a América pela primeira vez.

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Jogadores do Libertad.
O Sport Boys é uma equipe que faz sua estreia na competição. A equipe vem em ascensão dentro do futebol boliviano, já que está desde 2013 na 1° divisão e no ano passado, foi campeã do Apertura. A equipe ganhou certa repercussão por ser a equipe de coração do presidente boliviano Evo Morález e a equipe ainda o escreveu como jogador para esta Libertadores. Será que ele joga? Bem, iremos descobrir. A equipe não conta com altitude aonde joga, estando somente a 300 metros de altitude  da cidade de Warnes, pequena cidade na região de Santa Cruz de la Sierra. A equipe conta em seu elenco com dois brasileiros no elenco: o zagueiro Jeferson e o atacante Anderson Gonzaga, pouco conhecidos do torcedor brasileiro. Ainda conta com jogadores que já jogaram pela seleção, como o defensor Christian Coimbra, o meia Danny Bejarano e os atacantes Leonardo Vaca e José Castillo. Sem contar ainda o experiente treinador da equipe, o espanhol Xabier Azkargorta, que já foi semifinalista com o Bolívar em 2014 e já comandou a seleção boliviana. Embora falte experiência da pequena equipe na competição, seu elenco talvez já a conheça.

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Elenco do Sport Boys.

Favoritos no grupo

Mais um grupo onde o favoritismo é brasileiro. O Atlético-MG nunca deixou de passar de fase nas últimas edições em que participou e certamente não será esse ano que vai cair nesta fase. A equipe não tem um grande rival a altura e se superar a irregularidade, consegue o primeiro lugar sem problemas. Para a segunda vaga, o Libertad está muito a frente de Godoy Cruz e Sport Boys, pela tradição no torneio em relação aos dois e pelo time, além do bom momento no paraguaio. O Gogoy Cruz é favorito a vaga na Sulamericana e se quiser ir mais a frente, terá que superar as perdas. Apesar disso, a equipe vem num bom momento, mesmo não disputando partidas oficiais, vem jogando bem os amistosos. O Sport Boys é um sério candidato a saco de pancadas, com ou sem Evo Morález no time.

Times-Base:

Atlético-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo (Gabriel) e Fábio Santos; Rafael Caricoa, Elias e Danilo Barcelos (Cazares); Otero, Robinho e Fred.
Godoy Cruz: Rey, Abecasis, Viera, Ortiz e Angileri; Serrano, Giménez, Gonzales, Fernández e Garro; Correa.
Libertad: Muñoz, Benítez, Cardoso, Alcáraz, Candia e Vergara; Aquino, Orué, Barreiro e Medina; Salcedo.
Sport Boys: Arias, Zampiery, Melean, Perozo e Sánchez Capdevilla; Bejarano, Córdoba, Ferreiro e Messidoro; Tennorio e Ovejero.

Grupo 7 - Chapecoense, Lanús, Nacional (URU) e Zulia

O Lanús chega com moral para essa Libertadores, vindo como atual campeão nacional e com direito a uma goleada de 4 a 0 sobre o San Lorenzo na final. A equipe da região de Buenos Aires está nos últimos anos com vários altos e baixos, sendo que a equipe chegou a ser campeã da Sulamericana em 2013. A primeira participação da equipe na competição foi em 2008 e chegou às quartas de final na sua última participação em 2014. A equipe de 2017 comandada por Jorge Almirón perdeu um de seus principais jogadores, o meia paraguaio Miguel Almirón que foi para os EUA. Mas boa parte da equipe campeã no ano passado ainda está na equipe, especialmente a dupla de ataque formada por Miguel Acosta e pelo experiente José Sand, artilheiro do argentino passado. Destaque ainda para a defesa da equipe, que foi a melhor da temporada passada na Argentina e que ainda permanece. Certamente, apesar do início de temporada irregular, a equipe ainda se mostra forte em busca de ir mais longe que a geração 2013-2014.

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Foto oficial da equipe na temporada passada.
A Chapecoense chega a sua primeira Libertadores brilhando do jeito que não deveria. Ainda marcada pela tragédia, a equipe do oeste catarinense ainda vem de uma reconstrução que demorará anos para ocorrer. Mas a equipe vem superando aos poucos  a tragédia que marcou a história do time e do futebol mundial. O início de temporada, como já era esperado, ainda é irregular e a equipe ainda vai demorar a chegar no nível em que chegou aquele time campeão da Sulamericana. E a reconstrução desse time terá na Libertadores uma grande prova de fogo. Nessa nova equipe comandada por Vágner Mancini, a equipe mantém o padrão de antes: jogadores experientes que já foram sucesso em grandes equipes junto de jogadores em busca de ascensão. Para isso, a equipe que ainda tem em seu elenco dois dos sobreviventes, o zagueiro Neto e o lateral Alan Ruschel, conta entre suas caras caras novas, os defensores Douglas Grolli (que já teve outras passagens na equipe) e Reinaldo, os volantes Amaral e Luis Antônio, os atacantes Welligton Paulista e Túlio de Melo, além de outro que estava no elenco daquele time do ano passado, porém não viajou: o atacante argentino Alejandro Martinuccio. Embora o elenco ainda esteja em reconstrução e pode ter dificuldade, a torcida pela Chape na Libertadores promete ser grande e pode fazer a equipe brigar para ir mais longe.

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Novo elenco da Chapecoense com o zagueiro Neto (de muletas), um dos sobreviventes da tragédia que vitimou a equipe e emocionou o mundo.

O Nacional do Uruguai chega na condição de grande equipe do grupo. Apesar dos três títulos de Libertadores, a equipe não ganha um desde 1988. E desde então, não chegou a fazer muitas participações boas, embora aumentou seus números e se tornou a equipe que mais participou da Libertadores, estando em sua 44° participação junto de seu grande rival Peñarol. A equipe, mesmo desacreditada, fez boa campanha no ano passado e só foi eliminado pelo Boca Jrs nos pênaltis, já nas quartas-de-final. Isso por já antes de ter eliminado a dupla Corinthians e Palmeiras nas fases anteriores. E parte daquele time ainda permanece no elenco, embora o principal jogador daquele time, o atacante Nico López tenha saído. Do time atual, ainda estão o zagueiro Diego Polenta, o experiente lateral  Jorge Fucile, o experiente meia Álvaro González e os atacantes Kevin Ramírez, Sebastían Fernández e o atual homem-gol da equipe, o jovem Rodrigo Aguirre. A equipe comandada por Martin Lasarte vem na condição de favorito do grupo pela tradição, mas a equipe terá que lutar um pouquinho para superar os crescentes Lanús e Chapecoense (apesar da tragédia).

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Equipe do Nacional com sua nova camisa.
O Zulia é mais uma equipe a estrear na competição com a expansão da Libertadores. A equipe conquistou o direito de vir a esta competição após ser vice-campeã do campeonato venezuelano no ano passado. E para vir a esta primeira participação na Libertadores, a equipe que é presidida por Cesar Farías, treinador do The Strongest (sim, de uma equipe que participa do torneio. São coisas como essas que deixam a Libertadores mais legal) e tendo no comando técnico o seu irmão, Daniel, trouxe vários reforços experientes e com passagens pela seleção venezuelana. E isso inclui o maior jogador da história do país, o meia Juan Arango, que fará sua estreia na competição aos 36 anos. Outros reforços experientes incluem o goleiro Renny Vega e o meia Yohandry Orozco. Eles se juntam a quem estava no elenco e que ajudou a equipe na conquista dessa vaga, como o atacante argentino Sergio Unrein e o meia Junior Moreno. A equipe é a mais nova dessa Libertadores, tendo sido fundada em 2011. Apesar dos jogadores experientes que possui, a equipe será uma grande incógnita.

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Equipe comemorando o título da Copa Venezuela.

Favoritos no grupo

Um grupo bem equilibrado e sem favoritos imediatos. A equipe do Lanús é certamente a mais forte do grupo e vive um momento ótimo, muito pela manutenção da equipe campeã argentina. Certamente não ficará de fora. O Nacional também passa pela tradição no torneio caso jogue melhor que no ano passado, quando passou mais pelo erro dos adversários do que por competência própria. Mas é evidente que é uma equipe mais perigosa fora de casa do que dentro. A Chapecoense no primeiro momento não é favorita, já que não vem tão bem no estadual e ainda está em processo de reconstrução. A Libertadores será um grande teste para esse grupo novo da Chape e caso o grupo tenha o mesmo espírito (certamente terá) da equipe que encantou na Sulamericana, a Chape pode ir longe. Com o apoio até da torcida adversária. Mas a princípio, luta pela vaga na Sulamericana junto com o Zulia, que mesmo com a experiência do elenco, é inexperiente no torneio.

Times-Base:

Chapecoense: Arthur Moraes, João Pedro, Douglas Grolli, Nathan e Reinaldo; Andrei Girotto, Arthur, Moisés Ribeiro, Luiz Antônio e Niltinho (Apodi); Welligton Paulista.
Lanús: Andrada, Gómez, Herrera, Braghieri e Velázquez; Marcone, Martínez e Aguirre; Sand, Acosta e Silva. 
Nacional: Conde, Fucile, Polenta, Arismendi e Espino; Romero, Garcia, González (Silveira) e Lozano; Fernández e Ramírez.
Zulia: Vega, Rivillo, Plazas, Kambou e Notaroberto; Moreno, Gómez, Arango, Savarino e Orozco; Unrein.

Grupo 8 - Deportes Iquique, Grêmio, Guaraní e Zamora

O Deportes Iquiques superou os grandes do país para estar aqui. A pequena equipe da cidade de Iquique, na região do Atacama, vem para a sua segunda participação no torneio. Atual vice-campeã do país, a equipe está em ascensão no futebol local e quer provar isso com uma boa participação na Libertadores.A equipe não tem jogadores tão conhecidos como os grandes do país, mas alguns deles se destacaram na última temporada e que agora estão em sua melhor fase. Isso inclui o defensor Rafael Caroca e o atacante Álvaro Ramos, que chegaram a seleção chilena recentemente. Os comandados por Jaime Vera chegam a competição em grande fase, estando bem no campeonato local e ainda lutando pelo primeiro título. A equipe espera usar o fator surpresa do desconhecido contra o restante do grupo, tal qual foi o Indepediente del Valle na temporada passada. Resta saber se dará certo...

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Equipe jogando em seu estádio...
O Grêmio chega à competição embalado após a conquista da Copa do Brasil, que além de credenciar o tricolor para mais uma disputa de Libertadores, acabou com um jejum de mais de 15 anos sem títulos nacionais. E além disso, viu seu rival Internacional ser rebaixado no ano passado. Ou seja, o ano de 2016 foi ótimo para o tricolor. Porém, o ano de 2017 veio com algumas mudanças um tanto ruins para a equipe. O camisa 10 Douglas sofreu uma grave lesão e só voltará a jogar caso o Grêmio passe a segunda fase. Além disso, a equipe vendeu um de seus principais destaques, o volante campeão olímpico Wallace. Apesar da perda de dois importantes jogadores, o plantel gaúcho dirigido pelo polêmico ídolo da equipe Renato Portaluppi manteve alguns de seus destaques, como a dupla de zaga formada por Pedro Geromel e pelo argentino Walter Kannemann, além do meia Maicon e do meia-atacante Luan, craque da equipe. Sem contar ainda o reforço do paraguaio Lucas Barrios para o ataque, que já conta com Pedro Rocha (herói do título da Copa do Brasil) e o equatoriano Miller Bolaños, que espera mais oportunidades. Assim, vem o Grêmio querendo encarar seus rivais com a sua enorme tradição. E fazer uma boa participação, pois embora tenha feito uma boa primeira fase no ano passado, a equipe caiu de maneira humilhante perante o Rosário Central da Argentina.

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Equipe do Grêmio em ação no ano passado.
O Guaraní se faz presente em mais uma edição. Em 2015, após outras participações muito ruins, a equipe surpreendeu a todos e batendo favoritos como Racing da Argentina e Corinthians, chegou às semifinais e só foi eliminado pelo River Plate. Agora comandado pelo argentino Daniel Garnero, a equipe aurinegra quer mais uma vez ir longe e conta ainda com jogadores daquele tempo, como o goleiro Alfredo Aguilar e o meia uruguaio Marcelo Palau. Entre outros destaques da equipe, estão o meia Nestor Camacho e ainda há outros conhecidos do torcedor brasileiro na equipe, como o zagueiro Julio César Cáceres (ex-Atlético-MG) e o meia Wilson Pittoni (ex-Figueirense e Bahia). Resta saber se a equipe vai longe como em 2015 ou não passa da 1° fase como em outras participações, muito embora a equipe caiu na fase Pré-Libertadores.

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Equipe na Libertadores passada.
O Zamora vem para mais uma participação na Libertadores. A equipe vem numa crescente nos últimos anos e conquistou 4 títulos nas últimas 5 temporadas no futebol do país. Apesar disso, as participações da equipe na Libertadores não chegaram a ser brilhantes e nunca chegou a passar da primeira fase, tendo ganho apenas 2 partidas das 18 jogadas. E mudar esse quadro passa pelo elenco comandado pelo jovem Francesco Stifano. O elenco do ano passado teve uma grande perda: o artilheiro do último venezuelano, o panamenho Gabriel Torres, saiu da equipe. Mas ainda permaneceram no elenco outros destaques, como o também atacante panamenho Richard Clarke, o atacante César Martínez e o defensor Angel Faria. O grande reforço da equipe alvinegra foi o do atacante Juan Falcon, ídolo da equipe. Com a equipe que possui, o Zamora espera fazer uma participação que condiga com sua condição de grande equipe atual da Venezuela.

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Equipe antes de uma partida.

Favoritos no grupo

Nesse grupo, o Grêmio é o grande favorito ao primeiro lugar. Apesar das baixas do elenco gaúcho, a equipe vem confiante desde o título da Copa do Brasil e não tem adversários de grande tradição no torneio. Para a segunda vaga, Guaraní e Deportes Iquique vem num disputa interessante entre duas equipes que ascenderam nos seus países e querem voar mais longe. O Deportes Iquique vem em um momento melhor, talvez o melhor de sua história e com uma equipe competitiva dentro do país. O fator casa também ajuda, já que está num estádio de difícil acesso e numa altitude de 2500 m. O guaraní tem um pouco mais de experiência no torneio e pode usar isso a favor de uma vaga. Já o Zamora, mais uma vez, vem para ser figuração. Mas como é Libertadores, pode surpreender.

Times-Base:

Deportes Iquique: Naranjo, Lópes, Zenteno, Charles e Dávila; Riquero, Caroca, Ramos, Bustamante e Torres; Ramos.
Grêmio: Marcelo Grohe, Edílson, Kannemann, Pedro Geromel e Marcelo Oliveira; Ramiro, Maicon e Jaílson; Bolaños (Everton), Pedro Rocha e Luan.
GuaraníA. Aguilar, Rólon, Bareiro, Cabaral e Baez; J.Aguilar, Palau, de La Cruz e Gamarra; Camacho e García.
Zamora: Salazar, Farías, Hernández, Fillipetto e Ovallo; Gallardo, Melo, Peña e Vargas; Clarke e Uribe.

Estádios

E chegamos aos estádios, um show a parte nessa Libertadores. Desde estádios antigos até as mais modernas arenas, temos todo tipo de estádio: aqueles mais acanhados e que são verdadeiros caldeirões até aqueles imponentes e que cabem milhares de torcedores. Cobertos ou descobertos, gramado ruim ou não, vamos ver um a um os estádios das equipes da Libertadores.

Brasil

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Um dos mais modernos e belos estádios do país, o Allianz Park tem capacidade para 43 mil torcedores e a torcida costuma lotar o estádio. A acústica do estádio favorece a torcida e o que deixa o Palmeiras ainda mais forte.

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A Vila Belmiro completou 100 anos recentemente e é no acanhado que comporta 16 mil torcedores que o Santos manda e é forte em seus domínios.

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O maior estádio brasileiro recebe o Flamengo na Libertadores. Mesmo após receber a Copa do Mundo e as Olimpíadas,  o estádio esteve abandonado e corre atrás de um novo administrador. Um absurdo para o mítico estádio que já foi o maior do mundo e um dos templos do futebol mundial. Comporta atualmente 78 mil torcedores.

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Com capacidade para 55 mil torcedores apaixonados, a Arena do grêmio foi inaugurada a três anos e é uma das mais belas arenas do país. 

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Com capacidade para 42 mil torcedores e renovada após a Copa do Mundo, a Arena da Baixada é a casa do Atlético-PR e fez a diferença para a equipe no ano passado. Antes moderno, ficou ainda mais arrojada com o gramado sintético e o teto retrátil, único no Brasil.

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Embora pequeno e com capacidade para 22 mil torcedores, o Independência virou a casa do Atlético-MG e foi importante para o título da Libertadores de 2013. Embora pequeno, a pressão da torcida atleticana faz a equipe perder pouco nesse estádio.

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A Arena Condá é palco dos momentos mais felizes e também dos mais tristes para a Chapecoense. Com capacidade para 22 mil torcedores, o estádio é uma das grandes armas da Chapecoense para o sucesso.
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A casa do Botafogo é o Estádio Nilton Santos (ex-João Havelange) e foi palco do atletismo nas Olimpíadas. Com capacidade para 45 mil torcedores, o estádio passou por reformas após terem sido constatadas falhas na estrutura do estádio que fizeram o estádio fechar por muito tempo. Também é conhecido como Engenhão.

Argentina

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A casa do River Plate é um dos estádios mais míticos do continente. O Monumental de Nuñez foi palco das grandes glórias da equipe e também da primeira copa da Argentina. Com capacidade para pouco mais de 61.800 torcedores, sempre lota em Libertadores.

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O El Nuevo Gasómetro é a casa do San Lorenzo. Isso por enquanto, já que a equipe tem outros planos de construir sua nova arena aonde era o antigo estádio. Apesar disso, o estádio e seus 48 mil torcedores viram a equipe levar a Libertadores em 2014.

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O La Fortaleza é um verdadeiro caldeirão, que não costuma ficar vazio. Sua capacidade é de 47 mil torcedores e a equipe é muito difícil de ser batida no estádio.

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O Estádio Malvinas Argentinas fica na cidade de San Juan e é onde o Godoy Cruz manda seus jogos. Com capacidade de pouco mais de 42 mil torcedores, o estádio já foi sede de Copa do Mundo (em 1978).

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O estádio Ciudad de La Plata é um dos mais modernos do país e foi construído para a Copa América de 2015. Apesar da grande capacidade, de 53 mil torcedores e ser muito bonito, não é lá uma arena com cara de estádio argentino...

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O monumental José Fierro é um estádio argentino raiz (ao contrário do último): acanhado, torcida fanática próxima do gramado e antigo. Conta com capacidade de 32 mil torcedores do time da cidade de San Miguel de Tucumán, o Atlético Tucumán.


Colômbia

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O Antanasio Girardor viu o título da Libertadores de 2016 e também a emocionante homenagem feita pela torcida do Atlético Nacional as vítimas da tragédia da Chapecoense. Agora, o estádio que comporta 45 mil torcedores verá os dois rivais da cidade (Atlético e Indepediente) dividirem seu mando.

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O El Campín é um dos mais conhecidos estádios colombianos e o Santa Fe é dificilmente derrotado em competições internacionais no estádio. O estádio localizado em Bogotá e a 2650 m de altitude tem capacidade para pouco mais de 38 mil torcedores

Bolívia

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O estádio Hernando Silles é umdos mais temidos do continente, devido a hostilidade da torcida e o fato de estar a mais de 3600 m de altitude. Tem capacidade para 36.000 torcedores e é a casa do The Strongest.

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O estádio Félix Capriles fica em Cochabamba e é a casa do Jorge Wilstermann. Tem capacidade para 32 mil pessoas e está a 2.582 m de altitude. 

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O estádio Samuel Vaca Jiménez  é um dos menores dessa edição. Localizado em Warnes, é a casa do modesto Sport Boys e tem capacidade para pouco mais de 10 mil torcedores.

Chile

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O estadio San Carlos de Apoquindo é a casa da Universidad Católica. Tem capacidade para 18 mil torcedores e está localizado em Las Condes, localizado na região metropolitana de Santiago.

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Localizada a 2.200 m de altitude e na região seca do Atacama,o estádio Tierra de Campiones pertence ao Deportes Iquique. É um dos menores da competição, tendo apenas 12.000 lugares.

Uruguai

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O Campión del Siglo é o novíssimo estádio do Peñarol, inaugurado no ano passado. Sonho antigo do clube, o estádio que fica em Montevidéu tem capacidade para 40 mil torcedores.

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O acanhando Parque central é a acanhada casa do Nacional. A fanática torcida da equipe faz muita pressão neste estádio com capacidade para 26, 5 mil torcedores.

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O lendário estádio Nacional ainda pode receber alguns jogos do Nacional, especialmente os jogos decisivos. Sede da primeira final da Copa de Mundo, o estádio ainda conserva muita coisa da época e ainda é o maior do país, com capacidade para 65 mil torcedores.

Paraguai

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O Estádio Nicolas Leoz homenageia o ex-presidente da Commebol, torcedor da equipe (mas acusado de corrupção). O estádio é bem modesto, tendo apenas 10.500 lugares. 

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O estádio Rogélio Livieres é a casa do Guaraní e é o menor estádio da competição, tendo capacidade para apenas 8 mil torcedores.

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O estádio Defensores Del Chaco é o maior do Paraguai e é conhecido por ser o estádio dos grandes do país. Poderá ser usado tanto por Libertad quanto Guaraní em partidas de fases finais. Com capacidade para 42 mil torcedores, está localizado em Assunção (tal qual os dois já citados).

Equador

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A casa do Emelec é o George Capwell, um dos mais conhecidos do país. Foi recentemente reaberto e agora tem capacidade para 40 mil torcedores.

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A maior torcida do país tem um grande estádio para lotar. O Monumental Isidro Romero Carbo. Com capacidade para 57 mil torcedores, a casa do Barcelona sempre vive lotada.

Peru

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O Estádio da UNSA (Universidad de San Martín) é a casa do Melgar. Localizado em Arequipa, a 2.500 m de altitude, tem capacidade para pouco mais de 40 mil pessoas.

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A casa do Sporting Cristal é o Alberto Gallardo, estádio com capacidade para 20 mil pessoas e está localizado em Lima.

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O Estádio Nacional de Lima é usado pelo Sporting Cristal em jogos decisivos e de fases importantes. Um dos mais belos do continente, tem capacidade para pouco mais de 45 mil pessoas.

Venezuela

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O estádio Augustín Tivar é também conhecido como La Carolina e recebe os jogos da equipe do Zamora. Localizado na cidade de Barinas, o estádio tem capacidade para quase 25 mil pessoas.


Essa foi a
O estádio José Encarnación Romero é a casa do caçula da competição, o Zulia. Tem capacidade para mais de 40 mil torcedores e está localizado em Maracaíbo.

Quem será que vai levar?

As mudanças da Libertadores este ano certamente vão trazer consequências para as equipes este ano. Muitas delas, especialmente as que forem para as fases finais da competição, irão segurar a maioria dos seus destaques. Assim, os craques dos times não vão embora no meio do ano para a Europa, como muito acontecia em muitas equipes após a Libertadores. Com o torneio até o final do ano, a equipe que conseguir segurar seus destaques ou repor à altura, vai ter muita vantagem até o final de novembro.
A competição terá quase metade dos seus participantes divididos entre brasileiros (8 equipes) e argentinas (6 equipes). DO lado brasileiro estão o mais fortes candidatos ao título, que não vem para uma equipe brasileira desde 2013, quando o Atlético-MG ganhou o título inédito. Para esta temporada, as equipes brasileiras mais forte são Flamengo e Palmeiras. Pelos seus elencos fortes e com várias opções, certamente irão longe caso saibam usar seus times. O começo de ambos é até bom, mas é bom não se enganar com o torneio. Grêmio e Atlético-Mg podem chegar longe caso façam boas campanhas. O Grêmio não era favorito ao título da Copa do Brasil no ano passado, mas surpreendeu especialmente os mineiros fora de casa. Já do lado argentino, River e Lanús são as melhores equipes argentinas no momento e podem barrar os brasileiros. Estudiantes vem como uma incógnita, já que não tem feito boa campanha na Argentina. O San Lorenzo vem bem no argentino, mas precisa melhorar fora de casa se quiser chegar a algum lugar.
Fora do eixo Brasil-Argentina, o Atlético Nacional segue como o grande favorito ao bicampeonato. Mesmo com o desmanche da sua equipe vencedora do ano passado, a equipe repôs bem as perdas e aos poucos vai chegando no mesmo nível da equipe que jogou o melhor futebol da América no ano passado. A equipe ofensiva, mas sem se descuidar da defesa, vai ganhando força no campeonato local e está invicta. Os colombianos devem ser o adversários a serem batidos nesta edição.
Dentre o restante do continente, o The Strongest e o Nacional podem complicar a vida dos favoritos e podem ir longe. O The Strongest sabendo usar o fator casa e ir bem fora de casa pode dar trabalho. Assim como o time uruguaio, que manteve a base de 2016 e vem jogando um futebol consistente. Ambos podem ir longe e dependem de melhores desempenhos.
Por fim, quem poderá ser o novo Indepediente del Valle? Surpreendendo os favoritos River Plate e Boca Jrs, o pequeno time equatoriano só foi parado na final contra o Atlético Nacional e ambos formaram a primeira final desde 1991 sem um time brasileiro ou argentino na decisão. Um grande feito, com certeza. Dos times dessa edição, difícil saber quem poderá igualar o feito dos equatorianos. Apostaria no Jorge Wilstermann, ou no Iquiques ou mesmo no Guaraní, que foi a sensação da Libertadores de 2015. Os paraguaios já tem experiência em ir mais longe. Será que vão mais longe? Bem, é a aposta do Blog.

Bom engenheiros. Estou atrasado pois já passou boa parte da primeira rodada do torneio. Os resultados dos primeiros jogos estão aqui abaixo. Seu time ganhou na estreia? Descubra.

Até mais amigos.

Resultados dos jogos da semana passada:


Deportes Iquique 0 X 1 Guarani Asuncion

Jorge Wilstermann 6 X 2 Peñarol

Atlético-PR 2 X 2 Univ Catolica

Zulia 1 X 2 Chapecoense
Sport Boys 3 X 3  Libertad
Godoy Cruz 1 X 1 Atlético-MG
Flamengo 4 X 0 San Lorenzo
Atlético Tucumán 1 X 1 Palmeiras
Zamora 0 X 2 Grêmio
Lanús 0 X 1 Nacional Uruguai
The Strongest 2 X 0 Santa Fe
Sporting Cristal 1 X 1 Santos-SP