Fala galera, como vocês estão? Eu estou bem, graças a Deus! Espero que vocês também estejam, apesar das péssimas notícias que insistem em permanecer no nosso país. Porém, eu venho aqui ainda dar alegria pro povo brasileiro e principalmente para o estudantes de engenharia que vira e mexe tem essa pergunta. Afinal, qual a diferença entre concreto armado e concreto protendido?
Pois bem amigos, ambos os tipos de concretos que contém barras de aço ou cordoalhas em seu interior tem a mesma utilidade, ou seja: aumentar a resistência do concreto a tração, algo que o concreto não possui muito bem. O concreto resiste bem a compressão, mas não a tração. Mas o que seria essas coisas de tração e compressão? Bem, de uma maneira simples a compressão seria eu por exemplo aplicar uma força pra deslocar o concreto no mesmo sentido que a força aplicada. Em suma, seria eu dar uma soco em uma parede de concreto por exemplo. Já a tração seria aplicar uma força em sentido oposto ao meu movimento. Seria se eu arrancasse o concreto contra mim (puxasse). Graças ao aço em seu interior, o concreto consegue resistir aos esforços de tração e junto do aço, formam um dos materiais mais resistentes que existem.
Mas voltando a dúvida anterior, sabemos que o concreto armado e o protendido tem a mesma utilidade. Mas qual seria a diferença? Bem, ambos levam aço na constituição. Porém há uma diferença importante: no concreto protendido, o aço sofre o processo de protensão. Na protensão, o aço sofre um pré-alongamento causado por forças de tração nas suas extremidades, feitas por macacos hidráulicos. As peças de aço são colocadas em posição opostas as forças permanentes (que elas sofrerão em estado de serviço). Essa tração causa ainda a compressão da peça de concreto. Ao atingirem a resistência de tração de projeto, a peça de concreto é ancorada e mantida comprimida e tracionada. Dessa maneira, ela recebe esforços opostos ao que sofrerá em serviço. Dessa maneira, o concreto é dito protendido. No concreto protendido, são usados aços de alta resistência como RB170 e e RN190, por exemplo. Eles são utilizados como fios dentro de cordoalhas, que são envolvidas em bainhas. As bainhas, sem função estrutural, acolhem as cordoalhas na sua inserção dentro do concreto.
Já o concreto armado é aquele mais conhecido, em que barras de aço são envoltas de concreto. As barras de aço são colocadas nas seções da peça em que as forças de tração são maiores que as de compressão. Tudo isso definido em projeto, com as solicitações de carga (daquelas aulas fáceis, segundo o professor de estruturas, daqueles diagramas de momento fletor e força cortante).
Por fim, deve-se lembrar que ambos os concretos, para funcionarem, devem ter grande aderência entre os seus constituintes. Por isso, comumente são usadas barras nervuradas nas armaduras. Além disso, eles podem ser feitos in loco (com o concreto e a armadura feitas em obras), pré-moldados ou mesmo pré-fabricados.
Pois bem amigos, ambos os tipos de concretos que contém barras de aço ou cordoalhas em seu interior tem a mesma utilidade, ou seja: aumentar a resistência do concreto a tração, algo que o concreto não possui muito bem. O concreto resiste bem a compressão, mas não a tração. Mas o que seria essas coisas de tração e compressão? Bem, de uma maneira simples a compressão seria eu por exemplo aplicar uma força pra deslocar o concreto no mesmo sentido que a força aplicada. Em suma, seria eu dar uma soco em uma parede de concreto por exemplo. Já a tração seria aplicar uma força em sentido oposto ao meu movimento. Seria se eu arrancasse o concreto contra mim (puxasse). Graças ao aço em seu interior, o concreto consegue resistir aos esforços de tração e junto do aço, formam um dos materiais mais resistentes que existem.
Mas voltando a dúvida anterior, sabemos que o concreto armado e o protendido tem a mesma utilidade. Mas qual seria a diferença? Bem, ambos levam aço na constituição. Porém há uma diferença importante: no concreto protendido, o aço sofre o processo de protensão. Na protensão, o aço sofre um pré-alongamento causado por forças de tração nas suas extremidades, feitas por macacos hidráulicos. As peças de aço são colocadas em posição opostas as forças permanentes (que elas sofrerão em estado de serviço). Essa tração causa ainda a compressão da peça de concreto. Ao atingirem a resistência de tração de projeto, a peça de concreto é ancorada e mantida comprimida e tracionada. Dessa maneira, ela recebe esforços opostos ao que sofrerá em serviço. Dessa maneira, o concreto é dito protendido. No concreto protendido, são usados aços de alta resistência como RB170 e e RN190, por exemplo. Eles são utilizados como fios dentro de cordoalhas, que são envolvidas em bainhas. As bainhas, sem função estrutural, acolhem as cordoalhas na sua inserção dentro do concreto.
Diferença, mostrada no esquema. |
Viga de concreto protendido. |
Já o concreto armado é aquele mais conhecido, em que barras de aço são envoltas de concreto. As barras de aço são colocadas nas seções da peça em que as forças de tração são maiores que as de compressão. Tudo isso definido em projeto, com as solicitações de carga (daquelas aulas fáceis, segundo o professor de estruturas, daqueles diagramas de momento fletor e força cortante).
Por fim, deve-se lembrar que ambos os concretos, para funcionarem, devem ter grande aderência entre os seus constituintes. Por isso, comumente são usadas barras nervuradas nas armaduras. Além disso, eles podem ser feitos in loco (com o concreto e a armadura feitas em obras), pré-moldados ou mesmo pré-fabricados.
Concreto armado usado na construção civil. |
Pilar de concreto armado. |
Usos
Ambos são utilizados em todos os tipos de obras da construção civil: edifícios, barragens, pontes, reservatórios, lajes, obras de saneamentos, etc. Mas há situações em que o concreto armado é mais vantajoso que o protendido e vice-versa.
O concreto armado é mais barato e de fácil aplicação em relação ao protendido. É muito usado em obras como edifícios de qualquer natureza e pontes e viadutos com vãos pequenos (não ultrapassando 20 m). Já o protendido é usado em vãos maiores, principalmente em pontes. Mas é muito usado também em prédios que possuem vãos grandes entre os pilares (como Shoppings Centers) e pisos industriais. Graças ao concreto protendido, obras como a do MASP se tornaram possíveis.
O Masp e seu vão livre de 74 m de extensão só foram possíveis graças ao concreto protendido. |
Vantagens e desvantagens
Como dito antes, o concreto armado é mais barato e possui fácil utilização, sendo bastante usado em obras civis. A mão de obra utilizada na moldagem do concreto armado não precisa ser tão especializada e exige um transporte, adensamento e possui boa resistência e durabilidade (é impermeável).
Porém tem muitas desvantagens em relação ao protendido. O concreto protendido possui vantagens como a de utilizar menos concreto e aço na sua constituição, maior resistência, permite maiores vãos, menos fissuração em relação ao concreto armado e pilares e vigas mais esbeltos. Mas o processo de protensão é mais caro e não vale a pena em obras menores, vãos pequenos ou com elementos pré-moldados repetitivos. O custo do concreto e do aço são mais caros, já que eles devem ser mais resistentes. Outra desvantagem é o grande cuidado com o aço a ser utilizado, já que qualquer problema com oxidação com o aço pode prejudicar o concreto. Esse controle é maior no protendido.
Conclusões
Bem amigos, vimos aqui que ambos os concretos são similares, só que vamos dizer que eu também aprendi escrevendo essa matéria. O protendido seria uma digievolução do concreto armado, se fôssemos simplificar aqui. Ambos tem o mesmo objetivo: aumentar a resistência do concreto a tração. Cada um da sua maneira e com seus usos mais específicos ou não. Cabe ao bom senso econômico da obra escolher o tipo ideal para se trabalhar.
É isso amigos. Até mais!
Fontes: